- Para reconquistar a confiança
Sorria, Messi! Craque volta a campo após o título da Liga dos Campeões para conduzir a Argentina na Copa América do Chile (Foto: Reuters)
Não faltam motivos aos hermanos para terem a confiança em alta. Nas últimas quatro edições da Copa América que foram realizadas no Chile (1941, 1945, 1955 e 1991), a Argentina levantou a taça. Fora os vários jogadores que terminaram a temporada europeia em alta, como Agüero, Pastore, Otamendi, Pastore, Banega, Mascherano, Tévez e Messi. O capitão foi direto ao assunto assim que se apresentou à seleção. Avisou que chega mais bem preparado do que quando se juntou ao time para a disputa Copa do Mundo de 2014. Se naquela época ele vinha de uma temporada sem títulos pelo Barça, agora tem três taças novas na estante: Copa do Rey, Campeonato Espanhol e a Liga dos Campeões.
- Basta analisar como foi seu ano pré-Copa do Mundo e agora pré-Copa América. Também por tudo o que ele passou. Quando estive em Barcelona, as coisas não saíram bem. Agora ele ganhou três títulos e teve grandes exibições. Todos estão de acordo com isso. Acredito que a Argentina chega bem para essa competição. Devemos ter uma boa producão. Não há queixas de poucos treinos e nem de pouco tempo. E minha opinião não vai mudar pelo o que acontecer na estreia - frisou o técnico Gerardo Martino.
Tata conhece bem o Paraguai (treinou a seleção adversária por cinco anos entre 2007 e 2012, conquistando o vice-campeonato da Copa América de 2011), mas não abriu mão do mistério. Preferiu não confirmar a escalação que deverá ter Romero - recuperado de um problema no ombro esquerdo - no gol e Agüero formando o trio ofensivo ao lado de Di Maria e Messi. Tudo para driblar a pressão do longo período sem taças. A última foi a Copa América de 1993. Mais do que vencer, o treinador quer impedir o que considera uma injustiça.
- Sabemos que seria imperdoável essa geração não ganhar um título. Quero colaborar com estes jogadores para que alcancem algo pelo que têm trabalhado por tantos anos. Gostaria que alguns deles pudessem terminar seu ciclo na seleção alcançando um titulo importante.
Tata Martino conhece bem o Paraguai e tenta
acabar com um jejum de 22 títulos da Argentina
(Foto: Reuters)
PARA RECONQUISTAR A CONFIANÇA
Se a Argentina conta com um ex-técnico do Paraguai, a selecão albiroja também tem uma arma importante no banco de reservas: Ramón Díaz, treinador argentino e multicampeão pelo River Plate. Em seu primeiro jogo oficial no comando da equipe (chegou em dezembro passado e disputou apenas três amistosos), Ramón tenta provar que a má fase ficou no passado.
- O Paraguai não vem de uma boa fase e por isso queremos mostrar a todos que a seleção tem jogadores de capacidade, inteligência, entrega, atitude... A equipe está preparada física e mentalmente. O ambiente entre os jogadores é campo e tranquilo, posso garantir - frisou Ramón.
Assim como Tata, o treinador paraguaio também preferiu não confirmar a escalação que terá nomes experientes como o goleiro Villar, o volante Cáceres, do Flamengo, e o atacante Roque Santa Cruz. Este último é o maior artilheiro da história da seleção com 32 gols.
- É o início de uma nova etapa para nós, a chance de darmos alegria novamente a nosso povo. Ultimamente não estamos com muita credibilidade, mas nos encantaria poder fazer as pessoas quererem vestir novamente a camisa da seleção - lembrou.
Argentina:
Romero, Roncaglia (Zabaleta), Otamendi, Garay e Rojo; Banega (Biglia), Mascherano e Pastore; Messi, Di Maria e Agüero.
Paraguai:
Villar, Marcos Cáceres, Da Silva, Aguilar e Samudio; Ortigoza, Victor Cáceres e Ortíz; Bobadilla, Nelson Valdez e Roque Santa Cruz.
Ramón Diaz tenta recolocar Paraguai nos
trilhos após a péssima campanha nas
Eliminatórias (Foto:
Divulgação / apf.org.py)
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