Dr. Marttos fala sobre a recuperação de Laís Souza (Foto: Amanda Kestelman)
- Tenho o prazer de informar que 10 meses após a lesão da Laís, depois da terceira injeção de células-tronco no último exame, ela converteu a lesão de completa para lesão incompleta. Hoje ela já tem alguma sensibilidade. Hoje, a Laís tem uma lesão incompleta de medula. Essa foi uma grande conquista. E isso muda tudo. Ela passa a ser candidata a outros protocolos, todos inovadores. Vamos lutar até onde der. Nós prometemos muita luta, muita garra.
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O médico informou que apesar da paralisia, a evolução no quadro de Laís Souza fez com que ela já esteja com sensibilidade nos pés e na região sacral, que fica pouco abaixo da linha da cintura. Ele acredita que há possibilidade de novas evoluções no tratamento com células-tronco.- "É a maior competição da minha vida", diz Lais, após desembarcar no Brasil
- No dia da volta, Laís Souza reencontra amigos e comemora seus 26 anos
- Todas as funções abaixo da lesão não funcionam. No caso da passagem, ela passou a ter sensibilidade na região sacral, que são as regiões S4 e S5. Ela tem uma sensibilidade fina nos pés hoje. As vias sensitivas estão passando através da lesão. Isso mostra que tem possibilidade. Tem muito trabalho pela frente. Hoje não está tudo parado. Há vias motoras que estão lá. Temos que continuar trabalhando para ver onde vai a evolução dela.
Ao lado do doutor Marttos e de Marcus Vinicius
Freire, Laís responde a perguntas (Foto:
Amanda Kestelman)
- Falo bastante com a minha psicóloga. Sou positiva. Tem muita adatapcão, mas acho que a forma de aceitar a situação que me encontro e encarar. Não vai ter o que fazer se não acabar encarando de corpo e alma. Tem que abraçar e não olhar pra trás. Tenho plano de andar, caminhar, recuperar algum movimento, alguma sensibilidade - disse Laís.
Laís Souza estava com um semblante tranquilo e exibiu as tatuagens (Foto: Amanda Kestelman)
Nos últimos meses, Laís recebeu ajuda de diversas pessoas e empresas. Um campanha em seu nome também coletou doações financeiras para seu tratamento. Além da ajuda dada pelo COB, a atleta vem recebendo apoio da Confederação Brasileira de Desportes na Neve (CBDN). Um projeto de lei que lhe dará direito a uma aposentadoria mensal vitalícia está para ser aprovada pelo Senado.
- Me sinto muito privilegiada por estar nesse tratamento. Inexplicável quanto me motiva saber que estou dentro disso. Motiva ainda mais saber que pode chegar aos brasileiros por mim. Fico orgulhosa. Estava no momento errado, na hora errada, mas não podiam ter acontecido melhores coisas nesse momento - afirmou.
FONTE:
http://glo.bo/1wxTS3l