- Oswaldo tem ficado muito impressionado com o potencial do Jobson. Acreditamos que em mais 40 dias ele já possa atuar. Vai ser uma dor de cabeça para os adversários. A qualidade técnica dele é indiscutível - disse o presidente no "Arena SporTV" desta sexta-feira.
Emocionado ao relembrar o problema do jogador com drogas, Assumpção disse que foi uma questão humanitária e social ajudar Jobson, mais uma vez, em sua recuperação. Segundo ele, que teve caso de dependência química na família, a postura do atacante mudou, e isso ajudou a diretoria a repensar o modo como trabalhava com ele.
- Ultrapassa a questão esportiva. Tem uma questão humanitária, uma questão social, tem um envolvimento pessoal no meu caso em relação a ele. Todos vocês sabem o porquê disto, já disse claramente. E porque acreditamos na capacidade que ele tem de dar a volta por cima e de se repensar, mais do que como atleta, como indivíduo, como ser humano. Então, não posso me recusar a acreditar na capacidade de alguém de dar a volta por cima, de querer refazer a história de sua vida. Não poderia fazer isso comigo. Seria uma violência comigo negar isso ao Jobson.
Segundo o presidente do Botafogo, Jobson chegou ao clube com um discurso diferente neste ano e tem cumprido toda a programação de treinamentos e tratamento proposta pela equipe técnica e médica do Botafogo. Nos últimos dias, uma tendinite no pé direito o tirou das atividades, mas a expectativa é a de que segunda-feira já volte a participar.
Jobson está sendo utilizado normalmente nos treinos pelo técnico Oswaldo de Oliveira mesmo sem poder participar dos jogos. Ele estará à disposição para a estreia do Botafogo na Copa do Brasil, dia 14 de março, contra o Treze, em Campina Grande (PB). Paralelamente, a Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, estará sendo disputada.
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Jobson está suspenso até o dia 6 de março (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)