O Atlético-PR perdeu por 2 a 0 para o Coritiba, na noite deste domingo, no Couto Pereira, e caiu para o oitavo lugar, com sete pontos na tabela do Campeonato Paranaense. Demonstrando muito nervosismo em campo, a equipe sub-23 teve dificuldades para colocar em prática o melhor futebol (assista aos melhores momentos da partida no vídeo acima).
Após o revés, o técnico Marcelo Vilhena apontou o lado emocional como crucial para o resultado desfavorável fora de casa.
- Eu não gostei da primeira etapa, nenhum da nossa equipe gostou. A formação (do Coritiba) pode ter contribuído com isso, mas credito mais à questão da instabilidade emocional, principalmente depois do primeiro gol, logo nos primeiros minutos da partida, aí perdemos um pouco de consistência dentro dos conceitos que temos tentado trabalhar. Não tivemos maturidade e consistência emocional para poder entender esse jogo, sofrer um gol, e manter a nossa proposta- iniciou o treinador em entrevista coletiva à imprensa.
Para o treinador atleticano, o time sentiu os gols, sofridos no primeiro tempo, e acabou se desorganizando em campo. Na visão de Marcelo Vilhena, o Coritiba teve méritos em executar bem a proposta do técnico Marquinhos Santos.
Confira os demais trechos da entrevista:
Precisamos amadurecer alguns conceitos e entender a dimensão desse esporte, o que significa jogar contra o nosso grande rival
Marcelo Vilhena
- Eles vêm bem, o Lula e o Marcão. Hoje acho que o Marcão se assustou um pouquinho, ficou um pouco mais pressionado, mas mesmo assim teve personalidade para jogar. Eles estão fazendo uma boa dupla defensiva O Ricardo (Silva) ainda não está à disposição, ele está vetado ainda, não está treinando, e deve demorar uma ou duas semanas para poder ter condições de treino. O Oscar agora no BID, é um outro zagueiro que pode nos ajudar, mas estou relativamente satisfeito com o Marcão e o Lula. O Marcão precisa amadurecer um pouquinho mais, mas eles estão fazendo bem uma boa dupla defensiva.
Atletiba: teste de fogo
- Acho que gente ainda precisa amadurecer alguns conceitos e entender a dimensão desse esporte, o que significa jogar contra o nosso grande rival, na casa deles. Não foi como a gente esperava, mas gostei de algumas combinações. Não dá para dizer que eles reprovaram, contra o nosso grande rival, e estamos jogando com a nossa equipe mais nova. Claro que se tivéssemos vencido iríamos dizer que está tudo bem, que estavam aprovados, mas não, muitas coisas ainda precisariam ser trabalhadas. Não coloco uma definição de reprovação. Temos coisas a melhorar, conceitos a ser evoluídos, mas já tem coisa boa acontecendo.
- A gente tem que correr contra esse tempo, né. Do lado positivo, a história tem mostrado que esse time vai crescendo e amadurecendo decorrer da competição, é o que a gente espera. Acho que dá tempo sim.
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Cobranças
- No intervalo cobrei lucidez e responsabilidade em algumas ações, fomos até, de certa forma, infantil em alguns momentos. E que a gente entendesse onde nós estávamos, que ao mesmo tempo em que poderíamos dar uma virada no jogo, pelo menos em termos de postura, as coisas poderiam ficar melhores. Foi um jogo muito aberto e perigoso no primeiro tempo, então chamei a atenção para esse item. Temos muita responsabilidade de vestir essa camisa. E agora (depois do jogo) a gente tem que ser firme, cobrar, mas é um momento de entender que é um clássico difícil de ser vencido, e que temos que pensar agora para a frente. Temos que esquecer esse clássico e trabalhar para jogar contra o Foz, e buscar os três pontos dentro de casa.
Marcelo Vilhena não gostou da atuação da
equipe no primeiro tempo
(Foto: Monique Silva)
FONTE:
http://glo.bo/17KRBIc