Esporte
O técnico Marcelo Oliveira ficou satisfeito com a atuação do Palmeiras na vitória por 3 a 2 sobre o Grêmio, na noite deste sábado, no Pacaembu. O comandante ressaltou o equilíbrio da equipe e o controle que o Verdão teve durante todo o jogo, já lembrando: apesar da série de três vitórias consecutivas, não quer os jogadores acomodados.
– Hoje saímos muito felizes daqui. Vimos um Palmeiras equilibrado, dando poucas opções ao Grêmio, um time que acertou muito esse ano. O (Fernando) Prass teve poucos sustos e chegamos outras vezes além dos gols. Estamos no caminho, mas não podemos nos sentir confortáveis. Temos de comemorar, claro, mas depois já pensar no Inter, pela Copa do Brasil, e no jogo contra o São Paulo, pelo Brasileirão – afirmou, em entrevista coletiva.
Com o triunfo sobre o time gaúcho, o Palmeiras entrou no G-4 do Campeonato Brasileiro: assumiu a quarta colocação, com 44 pontos. Porém, para terminar a 27ª rodada no grupo que se classificar para a Libertadores-2016, ainda depende de tropeços de São Paulo e Flamengo, que encaram, respectivamente, fora de casa, Avaí e Atlético-MG. Marcelo Oliveira assegurou que não secará os adversários diretos. Nem o Corinthians, líder da competição nacional...
– Não tenho esse hábito. Os resultados acontecem porque o campeonato é difícil, independentemente de quem vá jogar com quem. É mais importante que o Palmeiras faça sua parte – disse.
CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRÃO-2015
O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Internacional, às 19h30 (horário de Brasília), no Beira-Rio, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. A equipe treina na Academia de Futebol na próxima segunda, à tarde, e viaja a Porto Alegre à noite.
Confira a íntegra da entrevista coletiva de Marcelo Oliveira:
Sequência de vitórias
– Vitória hoje seria fundamental. Nós falamos muito sobre isso ontem e hoje, na vinda para o estádio, na preleção, de não nos sentirmos confortáveis e satisfeitos com o jogo que passou, que foi muito bom, mas foi um segundo tempo muito bom. Saber que podemos mais. Não por acaso jogamos tão bem o segundo tempo contra o Fluminense. Nossos números ofensivos são muito bons. Time que mais finalizou, que mais fez gols, com mais cruzamentos na área. Precisávamos de uma consistência defensiva, um equilíbrio, principalmente em um jogo como esse, que não aceitava erros. Tivemos oportunidades de fazer o quarto gol e ficou dramático no final pela qualidade do Grêmio, pelo poder de combate que houve durante todo o jogo.
O que prova a melhora do Palmeiras?
– Os números. Quando você pega o primeiro e o segundo tempo do jogo contra o Fluminense, finalizamos nove vezes no segundo. Nós roubamos muito mais bolas no segundo tempo também. Futebol hoje, se você deixa o adversário jogar, fica muito difícil. Fizemos mais desarmes. Os números participam do equilíbrio. É um time que precisa atacar bastante, ser ofensivo, mas quando não tem a bola marca muito, coisa que Grêmio, Corinthians e Atlético-MG fazem bem. Estamos em formação, às vezes tem uma oscilação, mas foi um jogo muito competitivo. O Palmeiras, mesmo ganhando, continuou atacando.
Jogar sem desfalques
– É até paradoxal. Você precisa, num campeonato de jogos tão próximos e frequentes, desgastantes, rodar jogadores para usar todo o elenco. Ao mesmo tempo você precisa formar um time. Criar laços, o Lucas com o Rafael pela direita, a chegada de um volante, o Egídio ou o Zé pela esquerda, jogando com o Jesus, o Arouca chegando para triangular. Às vezes é quase impossível. Perdemos o Arouca pro jogo contra o São Paulo, o Zé saiu com dores, esperamos que não seja um desfalque.
Gabriel Jesus
– Está amadurecendo. Perde uma bola ou outra por ansiedade de atacar, mas tem um potencial imenso, tem muita raça e técnica ao mesmo tempo. Ele luta por todas as bolas, faz gols, serve o colega e marca a lateral também. Esperamos que possa evoluir ainda mais.
Thiago Santos
– O Thiago foi o jogador que mais se aproximou do Gabriel. Ficamos ali, na falta de um jogador com a mesma característica, que encurtasse e ainda tivesse um bom de saída. Ele não tem um passe tão longo, mas monitoramos ao longo de algum tempo e está cumprindo bem, está com personalidade. Não sentiu tanto a chegada ao Palmeiras. Tem sido importante para aliviar a saída para os meias jogarem. Estou satisfeito.
Pacaembu
– Fiquei impressionado com a qualidade do gramado, é um campo que dá toda condição de jogar. Naturalmente o ideal é que jogássemos na nossa casa, com o torcedor bem próximo, que já era uma parceria de sucesso. Mas aqui é da mesma forma, o torcedor compareceu, apoiou, o time correspondeu durante mais tempo. Quase todo o jogo. Tivemos o gol do Grêmio numa falha, e o segundo num pênalti que às vezes alguém dá, às vezes não, vamos ver com calma.
Secar rivais pelo G-4 e o Corinthians? Dá pra chegar ao título?
– Não tenho esse hábito. Os resultados acontecem porque o campeonato é difícil, independentemente de quem vá jogar com quem. É mais importante que o Palmeiras faça sua parte. Hoje saímos muito felizes daqui. Vimos um Palmeiras equilibrado, dando poucas opções ao Grêmio, um time que acertou muito esse ano. O Prass teve poucos sustos e chegamos outras vezes além dos gols. Estamos no caminho, mas não podemos nos sentir confortáveis. Temos de comemorar, claro, mas depois já pensar no Inter, pela Copa do Brasil, e no jogo contra o São Paulo, pelo Brasileirão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/09/marcelo-oliveira-celebra-equilibrio-do-palmeiras-e-descarta-acomodacao.html
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Esporte
Marcelo Oliveira celebra equilíbrio do Palmeiras e descarta acomodação
Técnico vê evolução do Verdão na vitória por 3 a 2 sobre o Grêmio, no Pacaembu, mas já avisa: "Não podemos nos sentir confortáveis"
– Hoje saímos muito felizes daqui. Vimos um Palmeiras equilibrado, dando poucas opções ao Grêmio, um time que acertou muito esse ano. O (Fernando) Prass teve poucos sustos e chegamos outras vezes além dos gols. Estamos no caminho, mas não podemos nos sentir confortáveis. Temos de comemorar, claro, mas depois já pensar no Inter, pela Copa do Brasil, e no jogo contra o São Paulo, pelo Brasileirão – afirmou, em entrevista coletiva.
Marcelo Oliveira faz careta durante Palmeiras
x Grêmio, no Pacaembu: Verdão volta ao G-4
(Foto: Marcos Ribolli)
– Não tenho esse hábito. Os resultados acontecem porque o campeonato é difícil, independentemente de quem vá jogar com quem. É mais importante que o Palmeiras faça sua parte – disse.
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O Palmeiras volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Internacional, às 19h30 (horário de Brasília), no Beira-Rio, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. A equipe treina na Academia de Futebol na próxima segunda, à tarde, e viaja a Porto Alegre à noite.
Confira a íntegra da entrevista coletiva de Marcelo Oliveira:
Sequência de vitórias
– Vitória hoje seria fundamental. Nós falamos muito sobre isso ontem e hoje, na vinda para o estádio, na preleção, de não nos sentirmos confortáveis e satisfeitos com o jogo que passou, que foi muito bom, mas foi um segundo tempo muito bom. Saber que podemos mais. Não por acaso jogamos tão bem o segundo tempo contra o Fluminense. Nossos números ofensivos são muito bons. Time que mais finalizou, que mais fez gols, com mais cruzamentos na área. Precisávamos de uma consistência defensiva, um equilíbrio, principalmente em um jogo como esse, que não aceitava erros. Tivemos oportunidades de fazer o quarto gol e ficou dramático no final pela qualidade do Grêmio, pelo poder de combate que houve durante todo o jogo.
O que prova a melhora do Palmeiras?
– Os números. Quando você pega o primeiro e o segundo tempo do jogo contra o Fluminense, finalizamos nove vezes no segundo. Nós roubamos muito mais bolas no segundo tempo também. Futebol hoje, se você deixa o adversário jogar, fica muito difícil. Fizemos mais desarmes. Os números participam do equilíbrio. É um time que precisa atacar bastante, ser ofensivo, mas quando não tem a bola marca muito, coisa que Grêmio, Corinthians e Atlético-MG fazem bem. Estamos em formação, às vezes tem uma oscilação, mas foi um jogo muito competitivo. O Palmeiras, mesmo ganhando, continuou atacando.
Jogar sem desfalques
– É até paradoxal. Você precisa, num campeonato de jogos tão próximos e frequentes, desgastantes, rodar jogadores para usar todo o elenco. Ao mesmo tempo você precisa formar um time. Criar laços, o Lucas com o Rafael pela direita, a chegada de um volante, o Egídio ou o Zé pela esquerda, jogando com o Jesus, o Arouca chegando para triangular. Às vezes é quase impossível. Perdemos o Arouca pro jogo contra o São Paulo, o Zé saiu com dores, esperamos que não seja um desfalque.
Gabriel Jesus
– Está amadurecendo. Perde uma bola ou outra por ansiedade de atacar, mas tem um potencial imenso, tem muita raça e técnica ao mesmo tempo. Ele luta por todas as bolas, faz gols, serve o colega e marca a lateral também. Esperamos que possa evoluir ainda mais.
Thiago Santos
– O Thiago foi o jogador que mais se aproximou do Gabriel. Ficamos ali, na falta de um jogador com a mesma característica, que encurtasse e ainda tivesse um bom de saída. Ele não tem um passe tão longo, mas monitoramos ao longo de algum tempo e está cumprindo bem, está com personalidade. Não sentiu tanto a chegada ao Palmeiras. Tem sido importante para aliviar a saída para os meias jogarem. Estou satisfeito.
Pacaembu
– Fiquei impressionado com a qualidade do gramado, é um campo que dá toda condição de jogar. Naturalmente o ideal é que jogássemos na nossa casa, com o torcedor bem próximo, que já era uma parceria de sucesso. Mas aqui é da mesma forma, o torcedor compareceu, apoiou, o time correspondeu durante mais tempo. Quase todo o jogo. Tivemos o gol do Grêmio numa falha, e o segundo num pênalti que às vezes alguém dá, às vezes não, vamos ver com calma.
Secar rivais pelo G-4 e o Corinthians? Dá pra chegar ao título?
– Não tenho esse hábito. Os resultados acontecem porque o campeonato é difícil, independentemente de quem vá jogar com quem. É mais importante que o Palmeiras faça sua parte. Hoje saímos muito felizes daqui. Vimos um Palmeiras equilibrado, dando poucas opções ao Grêmio, um time que acertou muito esse ano. O Prass teve poucos sustos e chegamos outras vezes além dos gols. Estamos no caminho, mas não podemos nos sentir confortáveis. Temos de comemorar, claro, mas depois já pensar no Inter, pela Copa do Brasil, e no jogo contra o São Paulo, pelo Brasileirão.
(OBS. DO BLOG:
Para assistir ao VIDEO, clic no LINK da FONTE abaixo)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/09/marcelo-oliveira-celebra-equilibrio-do-palmeiras-e-descarta-acomodacao.html
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