A freguesia, a vantagem obtida fora de casa e o fator mando de campo não se confirmaram nesta noite, e depois de ser dominado, o Cruzeiro acabou eliminado pelo River Plate. Muito abatido pelo revés por 3 a 0, além do recente problema pessoal pelo falecimento da mãe, Marcelo Oliveira concedeu entrevista em que mostrou lucidez ao explicar a eliminação dentro do Mineirão. O treinador enumerou fatores como time bem abaixo, rival superior, erros individuais e falta de combatividade de seus jogadores. Segundo ele, este time do Cruzeiro precisa ter mais transpiração até que inspiração se quiser conseguir os resultados. Na análise de Marcelo, o segundo gol, ainda no fim do primeiro tempo, mostrou-se preponderante para que o time não conseguisse a vaga. O técnico começou a explicação enumerando as falhas.
- Foi uma combinação de coisas e aspectos ruins, uma noite muito infeliz do Cruzeiro combinando com o grande jogo do adversário, que é muito bom e nos envolveu. Tivemos uma oportunidade aos três minutos com o Willian e não saiu gol, ele bateu mal na bola. Dali para frente foi um jogo nervoso, não entendia e cobrava porque havia ansiedade. Estávamos com vantagem, em casa, com o torcedor fazendo seu papel, mesmo assim o time verboso, errando passes, com muito bola aérea não conseguindo jogar.
Marcelo Oliveira teve que explicar a noite ruim do Cruzeiro (Foto: Gualter Naves/Light Press)
Segundo o técnico, os erros individuais também propiciaram os três gols do adversário, sem falar na segunda bola, sempre dos hermanos.
- Nos três gols observamos que tiveram erros individuais, apesar de que no jogo eles foram melhores. Temos um time que precisa competir. Esse time só foi bem contra o São Paulo e na Argentina, quando competiu muito e brigou pela segunda bola. Cobrei no intervalo, toda rebatida no pé deles e fomos sendo envolvidos. Perder a classificação ou ter ganhado aqui seria normal, mas me deixou indignado e a todos a forma como perdemos, erramos muito, não competimos e demos liberdade para o rival jogar, além dos problemas individuais que tivemos.
O técnico ainda analisou o segundo gol, que segundo ele, acabou por jogar por terra as chances de uma reviravolta e mudanças no intervalo.
- E o gol no fim do primeiro tempo, um transtorno, 1 a 0 ia para os pênaltis e poderíamos fazer um gol a qualquer momento. No segundo tempo poderia ajustar, jogadores que estavam abaixo poderia trocar, mas acabou que levamos um gol de bola parada, um erro que gerou o escanteio e depois, como marcamos individualmente, não poderíamos deixar cabecear tão sozinho. São erros inadmissíveis num jogo de decisão. Tentei trocar no segundo tempo, mas não foi suficiente, peço desculpa à torcida, que fez seu papel e confiou. E confio ainda no elenco que trabalha muito, comprometido, mas não foi suficientemente competente para mudar o jogo.
FONTE:
http://glo.bo/1HN903v?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar