O técnico Vagner Mancini estreou no comando do Vitória com uma semana de trabalho na Toca do Leão. Neste sábado, contra o Mogi Mirim, o Rubro-Negro teve dois tempos bem distintos e ficou no empate em 1 a 1 com o time paulista. Em sua entrevista coletiva, o treinador ponderou que não tem muito tempo de trabalho e, por isso, não daria para cobrar grandes mudanças.
- É um início de trabalho, alguma coisa sempre a gente vai ver de errado, mas acabou baixando muito o ritmo no segundo tempo. Faltou um pouquinho mais de posse de bola. A intensidade não foi a mesma. O segundo tempo ficou abaixo daquilo que nós esperamos. A gente não pode exigir que cinco ou seis dias haja uma mudança drástica. Mas há necessidade de a gente melhorar bastante coisa - comentou Mancini.
Além disso, o treinador do Vitória avaliou o desempenho da equipe. Para ele, é preciso fazer com que os jogadores mantenham o mesmo nível durante os 90 minutos.
- O que mais agradou foi a confiança do primeiro tempo, uma equipe que quer vencer, que busca o gol incessantemente. O que não gostei foi a postura do segundo tempo. A equipe ficou muito recuada, deu muito campo ao Mogi - disse.
Com o empate no interior de São Paulo, o Vitória caiu para a sétima colocação com 13 pontos ganhos. Na próxima rodada, o Leão recebe o ABC, no Barradão, às 16h30 (de Brasília).
Confira outros temas abordados na entrevista coletiva
O que precisa melhorar?
- Fica difícil te falar alguma ciosa porque foram apenas cinco dias de treinamento, mas a intensidade do jogo tem que ser maior. Ela foi vista a primeira etapa, até com uma soberania técnica, mas faltou na segunda etapa. Quero dois tempos jogando futebol, botando a bola no chão. Um time que quer chegar ao título não pode, de maneira alguma, deixar escapar esses dois pontos.
Reforços?
- Nós temos sentado e falado sobre isso nesses últimos dias. Há necessidade e mais peças. Nós termos uma meninada no elenco, mas nesse estilo de jogo a gente tem que ter mais experiência.
Time com cara de Mancini
- Minha cara depende muito da característica de cada jogador. Você não pode, de maneira alguma, violentar o atleta pedindo que ele faça uma função que não era a dele. Eu não via razão de mexer no time que vinha de duas vitórias.