A noite de sexta-feira não terminou do jeito que o Cruzeiro imaginava. O Al-Rayyan sobrou em quadra e impediu que o penúltimo passo em direção ao cobiçado troféu fosse dado. Na saída da quadra, a conclusão dos jogadores era a mesma: nada deu certo. Mas mesmo que o objetivo não tenha sido cumprido, a equipe quer juntar os cacos e encerrar o Mundial de Clubes no pódio. Neste sábado, às 16h30, no Mineirinho, a briga pelo bronze será contra o UPCN, da Argentina. Logo depois, às 19h, Belogorie Belgorod, da Rússia, e Al-Rayyan, do Catar, jogam pelo título.
- A gente não está acostumado a disputar terceiro e quarto, acho que será a primeira vez. O UPCN é um time experiente, temos que absorver a derrota rápido, porque teremos um jogo difícil. Nós tentamos, mas nada deu certo. Eu, particularmente mal, não consegui distribuir bem o jogo e, quando conseguia, acabavam atacando para fora. Enfim, ninguém estava no ponto. Mas acontece. O time deles jogou sem responsabilidade. Eles vieram como franco-atiradores. Acho que a gente jogou com pressão, se colocou pressão e não se soltou em momento nenhum da competição - disse William Arjona.
As palavras do levantador foram endossadas pelo ponteiro Filipe. A derrota doeu, sim, mas não há tempo para ficar pensando nela. O trabalho ainda não foi terminado.
- O Al-Rayyan foi consistente e errou pouco. A gente não queria perder até pela nossa história... Mas isso não vai apagar o nosso brilho na temporada (venceram o Estadual, Copa Brasil, Sul-Americano e Superliga). Agora vamos buscar esse terceiro lugar. O UPCN é um adversário difícil, chato. Joga bem na defesa, saca bem. Nós vamos ter que suar a camisa - afirmou.
Se depender do apetite da equipe argentina vão mesmo. O quarto lugar na edição passada deixou um gosto amargo. Depois daquela derrota para o Trentino, Theo e seus companheiros só pensavam em ganhar outra oportunidade para brigar de novo por uma medalha. Ela veio. E ao contrário do adversário, o time entra na partida decisiva motivado pela atuação contra o Belogorie Belgorod na semifinal.
- Vai ser uma pedreira agora. O Cruzeiro é um time bem treinado. É complicado... Vamos ter que jogar no máximo e cometendo poucos erros - disse o oposto.
Junior, o outro brasileiro do UPCN, está confiante. Conhece a qualidade do rival, mas diz que sua equipe não é de se entregar. Depois de seis anos atuando no país vizinho, o central de 2,08m, natural de Salvador, quer fazer o caminho de volta para casa. Em San Juan, é popular dentro e fora de quadra.
Como revela Theo, "se algum cara alto passa na rua perguntam logo se ele é amigo do Junior". Na última página que escreverá sobre sua passagem pelo clube argentino, ele espera que conste a conquista do bronze no Mundial.
- Conquistei quatro ligas, muitas coisas por lá. Tudo fruto de muito trabalho.
O time é sério, tem boa estrutura, paga em dia, mas já fiz meu nome lá. Quero agora fazer isso no Brasil, onde só joguei um ano. Está batendo uma saudade. Estou em negociação e até a próxima semana deve definir minha vida.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/05/apos-duro-golpe-cruzeiro-tenta-se-reerguer-para-brigar-pelo-bronze.html
O técnico Marcelo Mendez espera que
o Cruzeiro se recupere da queda e
conquiste o lugar no pódio
(Foto: Divulgação / FIVB)
- A gente não está acostumado a disputar terceiro e quarto, acho que será a primeira vez. O UPCN é um time experiente, temos que absorver a derrota rápido, porque teremos um jogo difícil. Nós tentamos, mas nada deu certo. Eu, particularmente mal, não consegui distribuir bem o jogo e, quando conseguia, acabavam atacando para fora. Enfim, ninguém estava no ponto. Mas acontece. O time deles jogou sem responsabilidade. Eles vieram como franco-atiradores. Acho que a gente jogou com pressão, se colocou pressão e não se soltou em momento nenhum da competição - disse William Arjona.
As palavras do levantador foram endossadas pelo ponteiro Filipe. A derrota doeu, sim, mas não há tempo para ficar pensando nela. O trabalho ainda não foi terminado.
saiba mais
- Time do Catar põe fim ao sonho do bicampeonato do Cruzeiro no Mundial
- Belgorod demora a acordar, mas bate o UPCN e avança à final do Mundial
- O Al-Rayyan foi consistente e errou pouco. A gente não queria perder até pela nossa história... Mas isso não vai apagar o nosso brilho na temporada (venceram o Estadual, Copa Brasil, Sul-Americano e Superliga). Agora vamos buscar esse terceiro lugar. O UPCN é um adversário difícil, chato. Joga bem na defesa, saca bem. Nós vamos ter que suar a camisa - afirmou.
Se depender do apetite da equipe argentina vão mesmo. O quarto lugar na edição passada deixou um gosto amargo. Depois daquela derrota para o Trentino, Theo e seus companheiros só pensavam em ganhar outra oportunidade para brigar de novo por uma medalha. Ela veio. E ao contrário do adversário, o time entra na partida decisiva motivado pela atuação contra o Belogorie Belgorod na semifinal.
- Vai ser uma pedreira agora. O Cruzeiro é um time bem treinado. É complicado... Vamos ter que jogar no máximo e cometendo poucos erros - disse o oposto.
Theo e Junior querem o bronze que
deixaram escapar no Mundial passado
(Foto: FIVB)
Junior, o outro brasileiro do UPCN, está confiante. Conhece a qualidade do rival, mas diz que sua equipe não é de se entregar. Depois de seis anos atuando no país vizinho, o central de 2,08m, natural de Salvador, quer fazer o caminho de volta para casa. Em San Juan, é popular dentro e fora de quadra.
Como revela Theo, "se algum cara alto passa na rua perguntam logo se ele é amigo do Junior". Na última página que escreverá sobre sua passagem pelo clube argentino, ele espera que conste a conquista do bronze no Mundial.
- Conquistei quatro ligas, muitas coisas por lá. Tudo fruto de muito trabalho.
O time é sério, tem boa estrutura, paga em dia, mas já fiz meu nome lá. Quero agora fazer isso no Brasil, onde só joguei um ano. Está batendo uma saudade. Estou em negociação e até a próxima semana deve definir minha vida.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/05/apos-duro-golpe-cruzeiro-tenta-se-reerguer-para-brigar-pelo-bronze.html