Maicon fala em recomeço em Porto Alegre
(Foto: Site oficial do SPFC)
(Foto: Site oficial do SPFC)
- Agora, você tem que me levar para o Grêmio.
Não é que os dois se reencontrarão no Tricolor gaúcho? Maicon acertou empréstimo até o final do ano, com opção de compra para o clube do Sul. Uma oportunidade vista como única para o meia de 29 anos. Após três anos de São Paulo, o jogador entende que esse é o momento certo para novos ares. Até pela situação inusitada que vivia no Morumbi. Exaltado por Muricy Ramalho, mas criticado pela torcida. Agora, é vida nova.
- Vivi uma coisa inédita, da torcida pegar no meu pé mesmo jogando bem, virou uma coisa pessoal. Chegou o momento de ir para o outro lugar. Não pensei duas vezes. Não vejo a hora de conhecer o clube, os companheiros.
Isso ocorrerá no sábado, quando Maicon chegará a Porto Alegre. Mais à frente, a esposa e a filha de cinco anos também o acompanharão.
Confira trechos da entrevista:
Como se deu a negociação?
Deve ter um mês mais ou menos que houve uma sondagem. Quando eu recebi, fiquei com vontade de ir. Sou muito amigo do Rhdollfo. Fiquei chateado quando ele saiu (em meados de 2013). Brinquei uma vez: "agora você tem que me levar para o Grêmio". Agora, pintou essa oportunidade. É procurar me entrosar o mais rápido possível, correr atrás do meu espaço e poder ter um ano bom no Grêmio.
Você viveu uma situação curiosa no São Paulo. Elogiado pelo técnico e criticado pela torcida, não?
Se tem uma pessoa que tenho que agradecer é o Muricy. Sempre foi muito correto comigo. É um cara que ganhou todos os campeonatos pelo São Paulo. Mas chegou o momento de ter uma oportunidade, um grande clube, uma torcida gigante. Para mim, é um grande desafio. Na vida, as coisas são feitas de desafio. Estou muito feliz com essa nova chance. É um ambiente novo, passei três anos e pouco no São Paulo. Fiz 161 jogos, não caí de para-quedas. Já vi passar grandes jogadores que mal ficaram seis meses lá. Sou muito grato. Agora, estou muito motivado e pronto para jogar no Grêmio. Vivi uma coisa inédita, da torcida pegar no meu pé mesmo jogando bem, virou uma coisa pessoal. Chegou o momento de ir para o outro lugar. Não pensei duas vezes. Não vejo a hora de conhecer o clube, os companheiros.
No Grêmio, a cobrança também vem sendo forte, o time não está bem no Gauchão, há problemas financeiros. Você está ciente disso?
Com certeza. Num time grande, a cobrança sempre vai existir, mas tem que ser dividida para todos. A responsabilidade é sempre de todos. Quando perde, perde todo mundo. Os jogadores têm que se unir, se fechar. Não se muda com palavras. Sei que o Grêmio não está num momento bom. Mas, em nenhum momento, tive dúvidas. O Grêmio está me dando uma grande oportunidade
E o seu estilo de jogo? Ele vem mudando bastante.
Sempre fui meia de ligação, camisa 10. Mas, no Figueirense, eu recuei um pouco, no losango era terceiro homem. No São Paulo, comecei a jogar de segundo momento, mas não tenho preferência, sempre respeitando os companheiros de posição. Sou um jogador de toque de bola, de finalizar de fora e servir os companheiros, não de velocidade.
Como está sua condição física?
Estou bem, normal. Não joguei nas últimas quatro partidas devido a uma febre forte. A partir do momento em que eu chegar e puder jogar, estou pronto.
FONTE:
http://glo.bo/1MfDACa