William ao lado de Wallace no treino do Cruzeiro antes da final da Superliga contra Sesi (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
– Eu procuro dar sempre a melhor bola. Eu jogo em um time com cinco atacantes extremamente fominhas. Isso facilita a minha vida, mas também faz com que eu receba algumas broncas. Eu tento me explicar, sempre com respeito, e eles procuram entender – afirmou William.
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Disputar finais de competições entre clubes tem sido rotina para o veterano de 35 anos. Há quatro anos no Cruzeiro, ele disputou as 15 decisões dos 15 campeonatos em que atuou pelo clube celeste. Antes disso, pelo Bolívar, da Argentina, William diz ter uma marca impressionante. Segundo ele, foram 20 finais em 21 torneios disputados.
– São oito anos disputando finais. O último campeonato que eu não disputei a final foi no Novo Hamburgo, em 2006, quando a gente perdeu para o extinto Banespa, nas quartas de final da Superliga. Por sorte e trabalho, eu ganhei a maioria dessas decisões e espero ganhar mais uma – comentou o paulistano, que pelo clube mineiro foi campeão mundial, bicampeão sul-americano, campeão da Superliga e tetracampeão mineiro, dentre outros títulos de menor expressão.
Clima de descontração marca os treinos
do Cruzeiro no Mineirinho (Foto:
Alexandre Arruda/CBV)
Apelidado de Mago, por tirar jogadas da cartola, William está tentando bolar algo para surpreender o Sesi-SP no domingo. Está difícil, pois os adversários o conhecem bastante, seja das partidas entre os clubes, ou do convívio na seleção brasileira.
– Se eu tiver uma novidade, não vou falar agora para ser surpresa. Os times se conhecem bastante e já se estudaram muito. É difícil mudar muita coisa nessa hora. O lance é mais inspiração no momento. Vou fazer tudo de improviso, como costumo fazer. Eles vão tentar marcar meu jogo. E eu vou estudar para não ser tão marcado como eles estão pensando.