- Não sei o que viemos fazer aqui - disse o médico da atleta, João Olinto, ao diário carioca.
Presidente da Comissão Disciplinar, Wanderley Rebello mostrou-se convencido das alegações que absolveram Natália.
- Não sei se pelo tribunal ou pela CBV, mas só nos cabe pedir desculpas à atleta e desejar sorte na carreira, já que se trata de uma grande campeã - disse ao jornal.
A jogadora aceitou o exame sem exigir a contraprova, e a sua defesa afirmou que apenas as medicações usadas legalmente para tratar asma poderiam produzir a substância detectada pelo laboratório. Um dos três remédios prescritos para Natália, o Symbicort, produz a substância o 16-OH Prednisolone, permitida em uma concentração de até 30 nanogramas por mililitro. O medicamento não oferece vantagem competitiva e o seu uso é destinado apenas para preservar a saúde da atleta.
Antes de encontrar os auditores e descobrir que as taxas estavam dentro dos limites permitidos, Olinto, que administra os remédios de Natália nos últimos anos, precisou realizar uma série de pesquisas científicas mirabolantes para descobrir eventuais condições em que o tratamento poderia infringir a lei.
- Não posso fazer comentários sobre nenhum processo. Se algumas das partes entende que houve um erro, o sistema vai avaliar da melhor maneira o que aconteceu - afirmou ao Globo o diretor do Ladetec, Francisco Radler, alegando compromisso contratual com a Agência Mundial Antidoping (Wada).
Coordenador do Ladetec, Francisco Radler optou por não comentar o ocorrido e preferiu aguardar a posição das autoridades envolvidas no caso.
- O laboratório segue as normas da Agência Mundial Antidoping (Wada). De um lado, ao realizar os seus procedimentos. De outro, ao ser impedido de comentar casos em andamento. Portanto, infelizmente, teremos de aguardar que as autoridades competentes avaliem o caso nos fóruns apropriados. Não sabemos nada sobre o caso, pois só trabalhamos com códigos e não fomos chamados pelo tribunal e nem mesmo pela parte interessada em apoiar o resultado do laboratório que é a entidade responsável pelo controle de dopagem - declarou ao GLOBOESPORTE.COM.
Laboratório cometeu erro com Solberg
Esta não foi a primeira vez que o Ladetec cometeu erros com atletas brasileiros. Em julho do ano passado, antes das Olimpíadas de Londres, Pedro Solberg recebeu o aviso da FIVB de que havia testado positivo para o esteroide exógeno androstane, que pode ser usado para ganhar massa muscular, dependendo da quantidade no organismo. O exame foi feito pela Wada, no Rio de Janeiro, no dia 30 de maio, e o atleta sempre negou que tenha consumido qualquer substância proibida.
Desde o início, Pedro questionou a forma como sua amostra foi tratada pelo laboratório, que não veio acompanhada de um dossiê do exame onde constariam as informações sobre a amostra de urina utilizada para os testes.
Pedro procurou a FIVB para recorrer da punição, que foi suspensa preventivamente pela federação. Dois exames feitos pelo Ladetec detectaram a presença do esteroide, mas um terceiro teste, feito em um laboratório na Alemanha, não apresentou a substância. Após esse resultado negativo, a FIVB absolveu Solberg no caso.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/natalia-e-pega-no-doping-por-erro-de-laboratorio-e-tribunal-pede-desculpas.html
Campeã olímpica, Natália tem laudo de doping falso (Foto: Divulgação/CBV)
- Não sei se pelo tribunal ou pela CBV, mas só nos cabe pedir desculpas à atleta e desejar sorte na carreira, já que se trata de uma grande campeã - disse ao jornal.
A jogadora aceitou o exame sem exigir a contraprova, e a sua defesa afirmou que apenas as medicações usadas legalmente para tratar asma poderiam produzir a substância detectada pelo laboratório. Um dos três remédios prescritos para Natália, o Symbicort, produz a substância o 16-OH Prednisolone, permitida em uma concentração de até 30 nanogramas por mililitro. O medicamento não oferece vantagem competitiva e o seu uso é destinado apenas para preservar a saúde da atleta.
Antes de encontrar os auditores e descobrir que as taxas estavam dentro dos limites permitidos, Olinto, que administra os remédios de Natália nos últimos anos, precisou realizar uma série de pesquisas científicas mirabolantes para descobrir eventuais condições em que o tratamento poderia infringir a lei.
- Não posso fazer comentários sobre nenhum processo. Se algumas das partes entende que houve um erro, o sistema vai avaliar da melhor maneira o que aconteceu - afirmou ao Globo o diretor do Ladetec, Francisco Radler, alegando compromisso contratual com a Agência Mundial Antidoping (Wada).
Coordenador do Ladetec, Francisco Radler optou por não comentar o ocorrido e preferiu aguardar a posição das autoridades envolvidas no caso.
- O laboratório segue as normas da Agência Mundial Antidoping (Wada). De um lado, ao realizar os seus procedimentos. De outro, ao ser impedido de comentar casos em andamento. Portanto, infelizmente, teremos de aguardar que as autoridades competentes avaliem o caso nos fóruns apropriados. Não sabemos nada sobre o caso, pois só trabalhamos com códigos e não fomos chamados pelo tribunal e nem mesmo pela parte interessada em apoiar o resultado do laboratório que é a entidade responsável pelo controle de dopagem - declarou ao GLOBOESPORTE.COM.
Laboratório cometeu erro com Solberg
Pedro Solberg na etapa da Finlândia, antes do erroem exame antidoping (Foto: Divulgação FIVB)
Desde o início, Pedro questionou a forma como sua amostra foi tratada pelo laboratório, que não veio acompanhada de um dossiê do exame onde constariam as informações sobre a amostra de urina utilizada para os testes.
Pedro procurou a FIVB para recorrer da punição, que foi suspensa preventivamente pela federação. Dois exames feitos pelo Ladetec detectaram a presença do esteroide, mas um terceiro teste, feito em um laboratório na Alemanha, não apresentou a substância. Após esse resultado negativo, a FIVB absolveu Solberg no caso.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/07/natalia-e-pega-no-doping-por-erro-de-laboratorio-e-tribunal-pede-desculpas.html