Kleina treinou duas situações, escolheu o 3-5-2 contra o Grêmio para dar liberdade aos laterais, mas viu sua projeção ir pelo ralo com dois gols em apenas nove minutos de jogo. Após a derrota por 2 a 1 na Ressacada, onde não ganha há três jogos, o treinador explicou suas opções, afirmou ser impossível julgar o esquema por causa de erros individuais, mas exaltou a reação do time na etapa final, quando brigou pelo empate. Novamente, porém, foi enfático sobre a necessidade do Avaí ser mais forte em Florianópolis, onde conquistou apenas cinco pontos dos 15 disputados.
- Conversamos essa semana sobre a identidade de sermos fortes dentro de casa. A gente tem que voltar a ser forte, batemos na tecla hoje (antes do jogo) na palestra novamente. Temos que ser competitivos com todas equipes, na Série A temos que recuperar rapidamente o que perdemos como mandantes. Temos mais pontos fora do que em casa e uma vitória hoje deixaria a gente muito bem na tabela. É preciso entender que, em casa, temos que ser referência, mas infelizmente escapou, não fizemos a pontuação, agora vamos ter que buscar. Campeonato é assim, vamos treinar, temos outro jogo importantíssimo contra o Vasco e vamos lá tentar pontuar.
Sobre a estratégia, ao começar a partida com três zagueiros, no 3-5-2, Kleina afirma que não julgar a decisão porque os gols saíram de erros e bola parada. O treinador explicou sua intenção ao escalar Jeci, Emerson e Antonio Carlos juntos e o motivo da situação ser alterada rapidamente.
- Infelizmente erramos no início do jogo, não tem nem como avaliar o que a gente trabalhou, foi tudo muito rápido, trabalhamos uma marcação forte, a ideia de entrar com linha de três para dar liberdade para o Nino (Paraíba) e Eltinho (os laterais), dificultar a marcação. A gente sabia que eles têm jogadores habilidosos, mas não tinham retomada, então a gente queria usar essa situação, mas futebol é assim, acabamos perdendo a bola por dentro, o menino entrou no facão e com 9 minutos tomamos gol de bola parada.
- Com 10 minutos, toda a estratégica e preparação, tivemos que abrir mão do terceiro zagueiro, a equipe cresceu, o Grêmio ficava nas estocadas, mas parou de finalizar, ai no segundo tempo a gente arrumou. Posicionamos de outra forma e voltamos muito bem, o Avaí merecia até o empate, mas hoje um inicio de jogo ruim nos custou uma derrota. Contra time grande a gente sabe que dois gols a situação muda, mas parabéns para a gente pela luta. Ficamos chateados, novamente o torcedor que veio, compareceu, e a gente não conseguiu dar a vitória. Lamento porque trabalhamos muito essa semana, mas futebol é assim. Um erro fez que a gente não pontuasse numa rodada importante.
Em breve os principais trechos da coletiva
Escolha tática
- Treinamos as duas situações, tanto com Pablo como com três zagueiros. A gente queria jogar o Anderson e André em cima zagueiros, mas a estratégia foi para o ralo rápido. Quando tomamos dois gols, deu um apagão, 20 minutos para voltar para o jogo. Ali ficou perigoso, o Grêmio poderia ter ampliado e ai não teríamos nem mais chance. Poderia acontecer também com o Pablo. Mas é difícil, só posso enaltecer a reação. Sabia que a torcida ia empurrar, teve uma bola com o Juninho, Romulo também, que poderiam ser do empate. Estratégia foi desfeita rapidamente e tivemos que mudar. Quero até enaltecer a postura do Jeci, ninguém gosta de sair com 15 minutos, quero dizer que foi um opção minha, Jeci foi muito profissional, ficou o tempo todo no banco torcendo, o erro foi meu. Gostaria de deixar em publico que temos um grupo de homens com postura profissional e que quase conseguiu reagir.
Estreia do Juninho
- Juninho fez estreia, se adaptou, quando chegou ele precisava ganhar massa muscular, até conversamos com o departamento de fisiologia. Agora ele atingiu, entrou e fez jogadas importantes, é um meia articulador, inteligente, enfiou bolas importantes, fez com que a equipe criasse um pouco mais, deu oportunidade por dentro.
Wiliam
- Precisava de velocidade. Se coloco mais um jogador de área (o William), trocar um por outro, claro que sabemos que é goleador, mas se coloco dois homens de área, poderia a bola não chegar. Optei por velocidade com o Romulo, que entrou bem, tanto que fez jogada para dentro, finalizou, fez tabela com o Juninho servindo o Eltinho. Mas quando o gol não sai tudo que faz não adianta, porque a avaliação é pelo resultado.
Substituir Hugo e Eduardo Costa?
- Não conversamos sobre trazer jogadores. Entendo que grupo nenhum tem que estar fechado, porque se surgir algum nome, se for bom, temos que fazer o esforço, mas nada foi falado. Estamos dando prioridade e ênfase para os meninos da base. Tauã está conosco, próprio Yuri treinando também, e outros jogadores despontando. Temos que ter tranquilidade, não existe nada fácil, a gente sabe que é nona rodada, não podemos deixar para depois.
Confira mais notícias do esporte de Santa Catarina no GloboEsporte.com/sc
FONTE:
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- Conversamos essa semana sobre a identidade de sermos fortes dentro de casa. A gente tem que voltar a ser forte, batemos na tecla hoje (antes do jogo) na palestra novamente. Temos que ser competitivos com todas equipes, na Série A temos que recuperar rapidamente o que perdemos como mandantes. Temos mais pontos fora do que em casa e uma vitória hoje deixaria a gente muito bem na tabela. É preciso entender que, em casa, temos que ser referência, mas infelizmente escapou, não fizemos a pontuação, agora vamos ter que buscar. Campeonato é assim, vamos treinar, temos outro jogo importantíssimo contra o Vasco e vamos lá tentar pontuar.
Sobre a estratégia, ao começar a partida com três zagueiros, no 3-5-2, Kleina afirma que não julgar a decisão porque os gols saíram de erros e bola parada. O treinador explicou sua intenção ao escalar Jeci, Emerson e Antonio Carlos juntos e o motivo da situação ser alterada rapidamente.
- Infelizmente erramos no início do jogo, não tem nem como avaliar o que a gente trabalhou, foi tudo muito rápido, trabalhamos uma marcação forte, a ideia de entrar com linha de três para dar liberdade para o Nino (Paraíba) e Eltinho (os laterais), dificultar a marcação. A gente sabia que eles têm jogadores habilidosos, mas não tinham retomada, então a gente queria usar essa situação, mas futebol é assim, acabamos perdendo a bola por dentro, o menino entrou no facão e com 9 minutos tomamos gol de bola parada.
Kleina Avaí (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Em breve os principais trechos da coletiva
Escolha tática
- Treinamos as duas situações, tanto com Pablo como com três zagueiros. A gente queria jogar o Anderson e André em cima zagueiros, mas a estratégia foi para o ralo rápido. Quando tomamos dois gols, deu um apagão, 20 minutos para voltar para o jogo. Ali ficou perigoso, o Grêmio poderia ter ampliado e ai não teríamos nem mais chance. Poderia acontecer também com o Pablo. Mas é difícil, só posso enaltecer a reação. Sabia que a torcida ia empurrar, teve uma bola com o Juninho, Romulo também, que poderiam ser do empate. Estratégia foi desfeita rapidamente e tivemos que mudar. Quero até enaltecer a postura do Jeci, ninguém gosta de sair com 15 minutos, quero dizer que foi um opção minha, Jeci foi muito profissional, ficou o tempo todo no banco torcendo, o erro foi meu. Gostaria de deixar em publico que temos um grupo de homens com postura profissional e que quase conseguiu reagir.
Kleina durante a partida na Ressacada (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
- Juninho fez estreia, se adaptou, quando chegou ele precisava ganhar massa muscular, até conversamos com o departamento de fisiologia. Agora ele atingiu, entrou e fez jogadas importantes, é um meia articulador, inteligente, enfiou bolas importantes, fez com que a equipe criasse um pouco mais, deu oportunidade por dentro.
Wiliam
- Precisava de velocidade. Se coloco mais um jogador de área (o William), trocar um por outro, claro que sabemos que é goleador, mas se coloco dois homens de área, poderia a bola não chegar. Optei por velocidade com o Romulo, que entrou bem, tanto que fez jogada para dentro, finalizou, fez tabela com o Juninho servindo o Eltinho. Mas quando o gol não sai tudo que faz não adianta, porque a avaliação é pelo resultado.
Substituir Hugo e Eduardo Costa?
- Não conversamos sobre trazer jogadores. Entendo que grupo nenhum tem que estar fechado, porque se surgir algum nome, se for bom, temos que fazer o esforço, mas nada foi falado. Estamos dando prioridade e ênfase para os meninos da base. Tauã está conosco, próprio Yuri treinando também, e outros jogadores despontando. Temos que ter tranquilidade, não existe nada fácil, a gente sabe que é nona rodada, não podemos deixar para depois.
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