José Maria Marin mantém decisão de não colaborar com a Justiça dos EUA
Esporte

José Maria Marin mantém decisão de não colaborar com a Justiça dos EUA





Terminou nesta semana o prazo para a promotoria apresentar provas contra os acusados; como o dirigente se considera inocente, descarta possibilidade de delatar




Por
São Paulo




José Maria Marin audiência (Foto: Martin Fernandez)
Marin chega ao Tribunal em NY 
(Foto: Martin Fernandez)


O caso contra José Maria Marin avança no Tribunal Federal do Brooklyn. E o ex-presidente da CBF mantém sua intenção de enfrentar um julgamento e não colaborar com a Justiça dos Estados Unidos.
A defesa de Marin afirma que o dirigente é inocente, motivo pelo qual não fará nenhum tipo de delação - o instrumento é válido para quem se declara culpado e negocia uma redução de pena. Não é a estratégia do cartola brasileiro.

Terminou nesta quinta-feira, dia 30, o prazo que a promotoria tinha para apresentar ao juiz e aos acusados todas as provas do caso. A defesa de Marin ainda não conseguiu avaliar toda a documentação recebida dos promotores - mas mantém a determinação de sustentar a inocência do ex-presidente da CBF (2012-2015).

A próxima audiência do caso está marcada para 3 de agosto. Até o fim do ano, as partes podem apresentar recursos.

 A acusação quer começar a formar o júri em fevereiro do ano que vem - a maioria dos advogados de defesa quer atrasar o julgamento por avaliar que há provas demais a serem analisadas.

Além de Marin, há outros cartolas em situação semelhante. Aaron Davidson, ex-presidentre da Traffic nos EUA, Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol, Eduardo Li, ex-presidente da federação da Costa Rica, Héctor Trujillo, ex-secretário-geral da federação da Guatemala, Brayan Jimenez, ex-presidente da federação da Guatemala, Rafael Esquivel, ex-presidente da Federação da Venezuela e Costas Takkas, ex-secretário-geral da Conmebol.

José Maria Marin foi preso em 27 de maio de 2015 em Zurique, acusado de receber (e distribuir) propinas de empresas de marketing esportivo em negociações que envolviam a CBF e a Conmebol. O cartola foi extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro de 2015 e desde então aguarda julgamento em prisão domiciliar - Marin é dono de um apartamento na Trump Tower, em Manhattan.

No mesmo caso, foram indiciados o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente da confederação, Ricardo Teixeira (1989-2013). Ambos estão no Brasil, não viajam mais ao exterior desde que foram indiciados e negam todas as acusações.

Tribunal do julgamento de Marin em NY (Foto: Martín Fernandez)
Tribunal onde corre o caso da Fifa nos EUA 
(Foto: Martín Fernandez)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol
-internacional/crise-na-fifa/noticia/2016/07/
jose-maria-marin-mantem-decisao-de-nao-
colaborar-com-justica-dos-eua.html




loading...

- Marin Se Recusou A Entregar Outros Cartolas Envolvidos Em Corrupção
Possibilidade foi oferecida ao ex-presidente da CBF durante negociação com as autoridades americanas, que podem voltar a oferecer a possibilidade de colaboração Por Martín FernandezNova York, EUA saiba mais Caos na...

- Marin Paga Us$ 3 Milhões, Dá Imóvel Como Garantia E Entrega Passaporte
Justiça dos EUA divulga documento com detalhes do acordo feito pelo ex-presidente da CBF para poder aguardar seu julgamento em prisão domiciliar em Nova York Por Martín FernandezNova York Para poder cumprir prisão domiciliar...

- Marin é Aconselhado A Sequer Tentar Sair Do Apartamento Em Nova York
Pelo acordo que assinou, ex-dirigente pode ir ao médico e à igreja, mas é orientado a ficar em casa para não criar nenhum tipo de suspeita sobre seu comportamento Por Martín FernandezNova York, EUA José Maria Marin,...

- Marin Se Diz Inocente, E Justiça Dos Eua Determina Fiança De R$ 57 Mi
Audiência na Corte Federal do Brooklyn é antecipada, ex-presidente da CBF declara inocência e ficará em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico em Nova York Por Martin FernandezNova York Corte Federal do Brooklyn...

- Marin Tenta Acordo Para Cumprir Pena Em Apartamento Na 5ª Avenida Em Ny
Ex-presidente da CBF pode ser liberado por Justiça Americana para viver em imóvel de 100m², avaliado em cerca de R$ 10 milhões, na área mais cara de Nova York Por Martín FernandezNova York, EUA Portaria dourada na...



Esporte








.