Jobson será torcedor do Bahia no jogo contra
o Botafogo (Foto: Agência Estado)
o Botafogo (Foto: Agência Estado)
- Eu não queria enfrentar o Botafogo. Vou ao estádio reencontrar meus amigos que estão lá, mas é melhor apenas assistir - disse.
Jobson explica que a preferência pelo distanciamento se dá pela consideração que ainda tem pelo clube com o qual tem vínculo até 2015. Depois de deixar o Atlético-MG no primeiro semestre do ano passado alegando vontade de retornar ao Botafogo, o atacante viu as portas de General Severiano se fecharem. A explicação do Alvinegro foi a de que o jogador ainda precisava mostrar um comportamento profissional para receber uma nova oportunidade. O empréstimo ao Bahia foi a solução do Botafogo e acabou por ser a volta por cima de Jobson.
- De forma alguma estou magoado com o Botafogo, tenho carinho pelo clube. Se o Botafogo fez isso por não acreditar em mim, a resposta está sendo dada em campo - frisou ele, que marcou três gols no Campeonato Brasileiro.
Assim, o atacante desconversa quando perguntado se tem vontade de retornar ao Botafogo quando terminar seu empréstimo ao Bahia, no fim de 2011.
- Isso é consequência. Agora é só Bahia, Bahia e Bahia - brincou, sorrindo.
Vivendo o presente, mas de olho no futuro
O presente é mesmo uma obsessão para Jobson. O atacante tenta falar o menos possível sobre o passado e mira apenas em seu bom momento no Bahia. Depois da maneira conturbada com que deixou o Atlético-MG, fez uma escala no Botafogo e, frustrado, chegou a Salvador, ele admite que seu bom início de Campeonato Brasileiro o surpreendeu.
- Cheguei ao Bahia depois que aconteceram algumas coisas difíceis na minha vida, mas esse clube já me marcou muito. Se algum dia eu sair, vou ficar triste, mas deixarei as portas abertas. Com vontade de vencer, as coisas acontecem - destacou.
Jobson desfruta do presente, mas sem deixar o futuro de lado. Segundo ele, no dia 4 de agosto a Corte Arbitral do Esporte dará o veredicto sobre seu caso de doping, ocorrido em 2009, quando defendia o Botafogo. O jogador já cumpriu seis meses de suspensão no ano passado, mas a pena pode ser revista.
- Levo essa situação de forma tranquila porque, caso contrário, não teria cabeça para jogar. Estou feliz, e isso está nas mãos de Deus. Minha preocupação é empurrar a bola para a rede.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/07/jobson-prefere-ser-espectador-eu-nao-queria-enfrentar-o-botafogo.html