- Posso ter exagerado um pouco, eu assumo. Mas, com certeza, a gente ia falar com eles. Depois do jogo de lá, teve jogador que deu entrevista dizendo que não tinha que respeitar o Botafogo (Manu teria sido o autor dessa declaração). Não foi nada pessoal com o Léo Rocha. Depois do jogo, fiquei sabendo que ele sempre bate assim. O que nos incomodou não foi a cavadinha, foi a declaração deles de que não precisava respeitar o Botafogo. A gente respeita todo mundo e acho que deveria receber o mesmo respeito. Foi um desabafo na hora. Antes do jogo, esse foi o tema da preleção. Os caras não respeitaram a gente. Na oportunidade da cavadinha, a gente desabafou até excessivamente.
Jefferson critica Léo Rocha após defender cavadinha do jogador (Foto: Fernando Soutello / Agif / Ag. Estado)
Antônio Carlos, que também se dirigiu a Léo Rocha para reclamar, foi outro a tentar colocar panos quentes na questão. O jogador seguiu a linha de Jefferson e garantiu que o problema não foi a cavadinha.- A questão foi depois do jogo de lá. O rapaz que fez o gol deles deu uma entrevista dizendo que não precisavam respeitar o Botafogo. Ele foi infeliz na frase que ele falou. A gente estava engasgado. Não tem problema bater cavadinha na gente – garante.
Léo Rocha, assim que deixou o campo, foi interpelado por um de seus colegas pela maneira que bateu o último pênalti. A diretoria do Treze decidiu por afastar o meia do time por conta do ocorrido. Jefferson lamentou esses fatos, mas diz que não pode ser responsabilizado nem indiretamente por isso.
- Não, de maneira nenhuma. A responsabilidade foi dele. O Treze tem suas normas, mas talvez tenha sido um excesso tentar agredir o jogador, como um colega chegou a ameaçar, excluir ele do grupo e da viagem de volta. Mas eles têm as regras deles.
O Botafogo volta a campo no sábado, contra o Duque de Caxias, pela quinta rodada da Taça Rio. O jogo vai ser disputado no Engenhão, a partir das 16h (de Brasília).
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/03/jefferson-admite-exagero-mas-diz-que-desabafo-nao-foi-por-cavadinha.html