- baterias de quartas de final
- semifinais
- final
Italo Ferreira não conseguiu superar
o havaiano (Foto: Divulgação/WSL)
Sebastian Zietz (de azul) e Julian Wilson posam
com os troféus da etapa de Margaret River
(Foto: Divulgação/WSL)
A bateria
Italo e Sebastian não gostaram das ondas que pintaram nos dez primeiros dos 35 minutos de bateria. Lado a lado, eles esperavam na arrebentação por direitas que os fizessem largar com tudo. O primeiro a se jogar em uma direita foi o havaiano, que disputava uma semifinal da elite pela primeira vez na sua trajetória de sete anos no CT. Zietz mostrou força nas batidas e abriu com 7,17 pressionando o brasileiro. Três minutos depois, Italo pegou uma onda menor que a do oponente, fez três batidas simples e recebeu nota 5,00.
Quando restavam 20 minutos, Italo pegou sua segunda onda. A direita não era das melhores. O potiguar começou com uma batida forte e conectou uma rasgada, mas ficou por aí e ganhou 5,67, para assumir a ponta com 10,67 contra 7,17 de Sebastian, que buscava apenas 3,50 para reassumir a dianteira.
Sebastian Zietz voa para conseguir mais uma
boa onda na semifinal contra Italo (Foto:
Divulgação/WSL)
Nos dez minutos finais, Italo tinha de conseguir 6,74 para ir à final em Margaret. Mas Zietz mostrou estar muito mais inspirado e surfou com extrema qualidade uma direita. Com fortes batidas e rasgadas, o havaiano recebeu o notão 9,10. Com os 16,27 pontos do rival, apenas um 9,50 salvava o nordestino nos três minutos finais. Ele bem que tentou, mas acabou caindo em uma boa onda e deu adeus na terceira colocação, enquanto Ziets foi à decisão.
Na semi 100% australiana, Julian supera Parkinson
Na primeira semifinal, Parkinson abriu a bateria de 35 minutos com um pequeno tubo e duas batidas para receber nota 6,67. Sempre esperto, Julian não demorou muito para responder. Ele escolheu uma onda melhor, soube explorar as paredes da onda e conseguiu um 7,67 para assumir a dianteira. Pouco depois, ele pegou uma segunda onda e acabou não repetindo a boa performance, mas obteve 4,50 para aumentar o seu somatório para 12,17 pontos.
Enquanto Parko ficava no outside à espera de boas ondas, Julian ficou mais embaixo e pegou uma direita que não era da série para soltar seu arsenal de manobras fortes de backside e receber 6,97, passando a somara 14,64, pontuação que obrigava Joel a buscar 7,97 para reassumir a ponta.
Julian Wilson derrotou Joel Parkinson em duelo
australiano (Foto: Divulgação/WSL)
Virada na final
Empolgado com a vitória sobre Italo, Sebastian Zietz sequer saiu da água após a sua bateria mesmo com o intervalo de 15 minutos entre a semifinal e a final. Só que quem saiu na frente foi Julian Wilson, que levou um 8.67 e um 8.00, abrindo larga vantagem. Zietz não deixou por menos. Minutos depois, ele pegou uma bela onda, que lhe valeu 9.10, a melhor nota da bateria. Precisando de 7.24 para virar, o havaiano esperou o momento certo para encontrar a onda do título. E ela veio a três minutos depois, quando o azarão conseguiu o 8.30 da vitória. Festa havaiana em Margaret River.
Sebastian Zietz deixa o mar carregado após
derrotar Julian Wilson na final
(Foto: Divulgação/WSL)
BATERIAS DE QUARTAS DE FINAL
1. Joel Parkinson (AUS) 15,83 x 14,24 Nat Young (EUA)
3. Kolohe Andino (EUA) 12,50 x 17,96 Italo Ferreira (BRA)
4. Sebastian Zietz (HAV) 12,50 x 9,93 Caio Ibelli (BRA)
SEMIFINAL
1. Joel Parkinson (AUS) 15,50 x Julian Wilson (AUS) 16,60
2. Italo Ferreira (BRA) 13,17 x Sebastian Zietz (HAV) 16,27
FINAL
Julian Wilson (AUS) 16.67 x Sebastian Zietz (HAV) 17.40
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/04/italo-e-batido-na-semi-por-azarao-do-havai-e-fica-em-terceiro-em-margaret.html