A vitória por 3 a 1 do Inter sobre o Atlético-MG e a classificação às quartas de final da Libertadores tiveram um aditivo das arquibancadas. Os colorados, desde antes do jogo, mostraram que fariam de tudo para incentivar ainda mais os ídolos para buscar o resultado positivo. O tradicional "Ruas de Fogo" apontaram o trajeto da Avenida Padre Cacique até a entrada no estádio.
Já nas arquibancadas, celulares iluminaram a casa colorada que, por duas vezes, teve suas luzes apagadas para criar a atmosfera. E a pressão não parou por aí. Além de Victor ser o alvo das críticas, o Galo viu seus gritos entoados no Horto virarem contra si. A importância do jogo ainda apareceu com as posturas de Diego Aguirre e Vitorio Piffero, completamente envolvidos pelo tom decisivo do duelo e com posturas de torcedores de arquibancada.
O GloboEsporte.com lembra momentos da partida:
RUAS DE FOGOA tradição foi mantida. Uma nuvem vermelha marcou a chegada da delegação ao Beira-Rio. Com sinalizadores em punho, os torcedores promoveram mais uma edição do “Ruas de Fogo” para recepcionar o grupo de Diego Aguirre. Aos gritos de “Seremos campeões” e batidas no ônibus, os jogadores já sentiram uma prova do carinho que tiveram durante os 90 minutos.
Colorados recepcionaram o Inter com o
"Ruas de Fogo" (Foto: Tomás
Hammes/GloboEsporte.com)
CELULARES ILUMINAMMinutos antes da partida, o Beira-Rio ficou às escuras. Mas não houve um apagão. O clube desligou as luzes. Primeiro, apenas as luzes da membrana marcavam o ritmo. Depois, nem elas. Só os celulares iluminavam o estádio. A cena se repetiu ao término da vitória por 3 a 1, para o delírio dos 42.888 presentes, recorde em jogos do clube.Beira-Rio às escuras recebe as luzes de celulares
(Foto: Alexandre Lops/Inter)
PRESSÃO E IRONIaO adversário era o Atlético-MG, mas a atmosfera criada lembrava o Gre-Nal. Primeiro, pelo fato de Victor, ex-goleiro Tricolor, estar com a camisa do Galo. Cada vez que tocava na bola, era vaiado pelas arquibancadas. E o camisa 1 manteve a rotina de sofrer com argentinos. D'Alessandro e Lisandro López o venceram
Além disso, os colorados não perderam a oportunidade de provocar a torcida adversária. Uma faixa com os dizeres "caiu em Porto, tá morto" remetia ao tradicional manta "caiu no Horto, tá morto". Além disso, o "eu acredito" era gritado nas arquibancadas de forma irônica, mostrando que, desta vez, não valeu a mística de viradas improváveis dos mineiros.
Victor se desespera após gol de Lisandro López (Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)
Colorados ironizam e criam paródia com grito do Galo (Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com) PIFFERO JOGA JUNTOVitorio Piffero deixou de lado a postura de um estadista. O mandatário colorado sofreu durante toda a partida e, por vezes, parecia querer estar no meio da torcida. Em sua cabine, "orientava" o time com gestos e "cantava" como a jogada precisaria ser feita. Os palavrões também acabaram proferidas para reclamar da arbitragem e em lances que não saíram como desejava. Nos gols de D'Alessandro e Lisandro López, fechou o punho, abraçou seus pares e abriu um largo sorriso.
Piffero vibra após gol de D'Alessandro
(Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com)
ENCONTROO Beira-Rio deixou de ser apenas um estádio e virou um palácio. A casa colorada recebeu ídolos do clube. Jair, o Princípe Jajá, foi apoiar a equipe e encontrou o velho parceiro Dario, o Rei Dadá, que hoje trabalha como comentarista em Minas Gerais. A dupla, que participou do Brasileirão de 1976, se abraçou, conversou e bateu fotos com os "súditos" na zona mista do Beira-RioJajá e Dadá batem fotos com colorados após o jogo
(Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)
aguirre
O sangue charrua de Diego Aguirre apareceu. Conhecido pelo estilo polido, o técnico não se importou em vibrar e pular durante a partida com os gols colorados. Ainda gesticulou, deixou a área técnica e chegou a "marcar" o auxiliar, enquanto dava instruções aos pupilos.
Diego Aguirre vibra com atuação do Inter
(Foto: Alexandre Lops/Internacional)
FONTE:
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