Uma onda vermelha destoa no cenário completamente azul da Arena de North Greenwich. Perucas, bandeiras, cartazes - a torcida suíça rouba a cena em Londres e faz os compatriotas Roger Federer e Stanislas Wawrinka se sentirem em casa no Torneio dos Campeões da ATP. Não à toa os dois passaram por adversários mais bem ranqueados como David Ferrer e Juan Martin del Potro para chegar às semifinais deste domingo, que terão transmissão ao vivo do SporTV2. O "caldeirão vermelho" terá de entrar em ação novamente para empurrar Federer diante do atual número 1 do mundo, o espanhol Rafael Nadal, e para ajudar Wawrinka a superar o sérvio Novak Djokovic, vice-líder do ranking.
Quando a bola está viva, como manda o protocolo do tênis, a torcida suíça se contém, torce calada até um dos tenistas pontuar. Ela, então, solta os gritos. A cantoria dos suíços vai desde o "vamos, Roger" até o "Stan, você é o cara". Os incentivos fazem sim a diferença, e foi exaltada por Federer depois da suada vitória de virada em cima de Del Potro na última rodada da fase de grupos.
- É verdade que, quando você ganha mais apoio do público, é como se você estivesse jogando em casa. Tendo essa "vantagem", você sente que quer ir para cima e correr os riscos. É isso que tem acontecido comigo. Tenho ido em busca de arriscar, ainda que o número de erros não forçados esteja aumentando. Eu espero que o público esteja inflamado e apoie bastante os tenistas.
Sempre disse que, quando a torcida está do meu lado, eu agradeço - disse Federer.
Rafael Nadal x Roger Federer
Recordista de títulos do Torneio dos Campeões, Federer busca a sétima taça para fechar bem uma temporada para se esquecer. Durante boa parte do ano, o ex-número 1 do mundo sofreu com dores nas costas e amargou derrotas para tenistas fora do Top 100. Ele ainda não está na melhor forma, mas provou que está forte e que será um adversário duro para o favorito Nadal, às 12h (de Brasília).
- Eu vejo uma luz no fim do túnel. Há mais duas partidas (possíveis) e acabou. Eu acabei de jogar uma partida dura contra Del Potro. Só preciso ter a mentalidade certa para dar uma última cartada. Preciso entrar mais como um azarão por causa das circunstâncias, por causa do meu ano e do ano dele. Talvez seja dessa ousadia que eu preciso um pouco mais - comentou Federer.
Nadal, por sua vez, está em grande fase. Com dez títulos no ano e participação em 13 finais de 16 torneios disputados, o espanhol está perto de conquistar a única taça importante que ainda lhe falta: a do Torneio dos Campeões. O máximo que ele conseguiu foi um vice-campeonato em 2010, quando perdeu a decisão justamente para Federer. Invicto tanto na competição quanto contra o suíço neste ano, o Touro Miúra adota um discurso de respeito pelo rival.
- Eu cumpri minha meta que era ser finalista sem perder jogos, mas estou encarando os melhores do mundo. O Federer sabe muito bem como me bater, especialmente neste piso duro. O único jeito de ganhar o duelo da semifinal é jogando minha melhor partida, jogando um tênis fantástico. É o que tentarei - prometeu Nadal.
Novak Djokovic x Stanislas Wawrinka
Federer pode ter ganho a eleição do queridinho da torcida, mas Wawrinka também recebe apoio do "caldeirão vermelho" na Arena de North Greenwich. O suíço, que participa pela primeira vez do Torneio dos Campeões, chega à semifinal como azarão, mas já mostrou que pode fazer frente a Novak Djokovic em duas batalhas de cinco sets no Aberto da Austrália e no US Open.
Wawrinka foi facilmente derrotado pelo sérvio na última semana no Masters 1.000 de paris, mas aposta no incentivo da arquibancada para surpreender mais na semifinal das 18h (de Brasília).
- É sempre bom jogar na frente de tanta gente legal. Havia muita gente da Suíça. Para mim, foi bastante bacana. É incrível estar nas semifinais. Já é uma excelente semana para mim. Vamos ver como vai ser contra o Djokovic. Ele não teve problemas para me vencer na semana passada. Ele jogou muito bem - disse Wawrinka.
Só que o sérvio é o atual dono da taça do Torneio dos Campeões da ATP e cresceu na reta final da temporada. Número 2 do mundo, Djokovic não perde uma partida desde a primeira semana de setembro, quando caiu diante de Nadal no US Open. São 20 vitórias e três títulos nos três torneios que disputou: ATP 500 de Pequim, Masters 1.000 de Xangai e Masters 1.000 de Paris.
- Só preciso jogar meu jogo. Sei o que devo fazer. Jogamos duas partidas longas e ele é capaz de atuar em alto nível. Mas fiz a melhor partida contra ele em Paris. Só tenho que fazer igual fiz lá - afirmou Djokovic.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/torneio-dos-campeoes-da-atp/noticia/2013/11/invasao-suica-nadal-e-djoko-encaram-apoio-massivo-federer-e-wawrinka.html
Torcida suíça invade Londres e mostra grande apoio a
Federer e Wawrinka (Foto: Editoria de arte)
- É verdade que, quando você ganha mais apoio do público, é como se você estivesse jogando em casa. Tendo essa "vantagem", você sente que quer ir para cima e correr os riscos. É isso que tem acontecido comigo. Tenho ido em busca de arriscar, ainda que o número de erros não forçados esteja aumentando. Eu espero que o público esteja inflamado e apoie bastante os tenistas.
Sempre disse que, quando a torcida está do meu lado, eu agradeço - disse Federer.
Hexacampeão do Torneio dos Campeões, Federer
ainda não derrotou Nadal em 2013 (Foto: Getty Images)
Recordista de títulos do Torneio dos Campeões, Federer busca a sétima taça para fechar bem uma temporada para se esquecer. Durante boa parte do ano, o ex-número 1 do mundo sofreu com dores nas costas e amargou derrotas para tenistas fora do Top 100. Ele ainda não está na melhor forma, mas provou que está forte e que será um adversário duro para o favorito Nadal, às 12h (de Brasília).
- Eu vejo uma luz no fim do túnel. Há mais duas partidas (possíveis) e acabou. Eu acabei de jogar uma partida dura contra Del Potro. Só preciso ter a mentalidade certa para dar uma última cartada. Preciso entrar mais como um azarão por causa das circunstâncias, por causa do meu ano e do ano dele. Talvez seja dessa ousadia que eu preciso um pouco mais - comentou Federer.
Nadal, por sua vez, está em grande fase. Com dez títulos no ano e participação em 13 finais de 16 torneios disputados, o espanhol está perto de conquistar a única taça importante que ainda lhe falta: a do Torneio dos Campeões. O máximo que ele conseguiu foi um vice-campeonato em 2010, quando perdeu a decisão justamente para Federer. Invicto tanto na competição quanto contra o suíço neste ano, o Touro Miúra adota um discurso de respeito pelo rival.
- Eu cumpri minha meta que era ser finalista sem perder jogos, mas estou encarando os melhores do mundo. O Federer sabe muito bem como me bater, especialmente neste piso duro. O único jeito de ganhar o duelo da semifinal é jogando minha melhor partida, jogando um tênis fantástico. É o que tentarei - prometeu Nadal.
Wawrinka quase levou a melhor sobre Djokovic no Aberto da Austrália e no US Open (Foto: Reuters)
Federer pode ter ganho a eleição do queridinho da torcida, mas Wawrinka também recebe apoio do "caldeirão vermelho" na Arena de North Greenwich. O suíço, que participa pela primeira vez do Torneio dos Campeões, chega à semifinal como azarão, mas já mostrou que pode fazer frente a Novak Djokovic em duas batalhas de cinco sets no Aberto da Austrália e no US Open.
Wawrinka foi facilmente derrotado pelo sérvio na última semana no Masters 1.000 de paris, mas aposta no incentivo da arquibancada para surpreender mais na semifinal das 18h (de Brasília).
- É sempre bom jogar na frente de tanta gente legal. Havia muita gente da Suíça. Para mim, foi bastante bacana. É incrível estar nas semifinais. Já é uma excelente semana para mim. Vamos ver como vai ser contra o Djokovic. Ele não teve problemas para me vencer na semana passada. Ele jogou muito bem - disse Wawrinka.
Só que o sérvio é o atual dono da taça do Torneio dos Campeões da ATP e cresceu na reta final da temporada. Número 2 do mundo, Djokovic não perde uma partida desde a primeira semana de setembro, quando caiu diante de Nadal no US Open. São 20 vitórias e três títulos nos três torneios que disputou: ATP 500 de Pequim, Masters 1.000 de Xangai e Masters 1.000 de Paris.
- Só preciso jogar meu jogo. Sei o que devo fazer. Jogamos duas partidas longas e ele é capaz de atuar em alto nível. Mas fiz a melhor partida contra ele em Paris. Só tenho que fazer igual fiz lá - afirmou Djokovic.
FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/torneio-dos-campeoes-da-atp/noticia/2013/11/invasao-suica-nadal-e-djoko-encaram-apoio-massivo-federer-e-wawrinka.html