O gosto amargo do gol no fim em Bogotá se transformou na mais doce das comemorações na noite chuvosa desta quarta-feira, no Beira-Rio. O Inter fez da arma rival a solução para evitar os pênaltis, eliminar o Santa Fé nos 90 minutos e chegar à semifinal da Libertadores com um suado e emocionante 2 a 0. Juan abriu o placar logo cedo, mas o herói mesmo acabou sendo Rafael Moura. De cabeça, He-Man anotou aos 42 minutos da etapa final.
Um merecido prêmio aos torcedores que foram em peso ao Beira-Rio, mesmo com a interminável chuva que caía sobre Porto Alegre. O público de 44.665 foi recorde desde a reforma do estádio, batendo inclusive as partidas realizadas na Copa do Mundo.
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O jogo terminou com polêmica. A polícia precisou intervir ao apito final. De acordo com os jogadores do Santa Fé, o árbitro peruano Víctor Carrillo errou ao assinalar o escanteio que originara o gol de Rafael Moura. As imagens da televisão confirmam que Lisandro López foi o último a tocar na bola.
Agora, o Inter espera o encerramento das quartas de final para saber seu rival. Se o Cruzeiro passar pelo River Plate, haverá um duelo brasileiro com último jogo no Beira-Rio, uma vez que clubes do mesmo país não podem decidir o torneio. Caso os argentinos avancem, o Colorado irá decidir vaga à final contra o Tigres, do México, decidindo fora de casa.
Gol logo no início dá tranquilidade
O começo não poderia ser mais animador. Marcar um gol cedo era mantra entoado até pelos roupeiros no Beira-Rio. E ele saiu de cara, aos dois minutos. D'Alessandro cobrou escanteio, Sasha entrou de peixinho e Juan completou na pequena área. Insistente desde a madrugada, a chuva parou para o estádio rugir com o 1 a 0.
Só que, do outro lado, havia um adversário à altura. Que não se amedrontou com o barulho da casa colorada. Muito menos se desesperou com a igualdade no placar acumulado. O Santa Fé marcou no campo do Inter e complicou a saída de bola colorada. Faltou, no entanto, arriscar mais. O único momento de perigo se deu aos 34 minutos, em dois erros consecutivos de reposição de bola do goleiro Alisson.
Expulsões, pressão e gol de He-Man
Não bastasse o Santa Fé, Aguirre teve outro problema. Protagonista do gol inaugural, Sasha precisou deixar o campo logo cedo, aos 14 minutos, com dores no pé direito. Valdívia, que havia cedido sua vaga no time para Nilmar, voltaria aos 11 preferidos. O árbitro peruano Víctor Carrillo também se destacou na etapa inicial. Mas por demorar em aplicar cartões. O primeiro se deu apenas aos 23, apesar da truculência colombiana.
A pressão que faltava surgiu com tudo no segundo tempo. Assim como a chuva. O Inter realizou uma grande blitz do início ao fim. Logo aos oito minutos, Valdívia perdeu chance clara após defesa de Castellanos. Mas o Colorado seguiu no sufoco. As intermináveis faltas do Santa Fé enervaram até o comedido Aguirre, que foi expulso. Menos mal que houve cartão vermelho em campo também, para Mosquera por falta sobre Nilmar.
Sem o autor do gol em Bogotá, o Santa Fé se acuou ainda mais. Apenas torcida pelos pênaltis. D'Alessandro teve a melhor oportunidade aos 33, mas Castellanos executou novo milagre. Aos 36, foi a vez de Anchico levar o segundo amarelo. Com dois a mais, o Inter fez do Beira-Rio um inferno nos minutos finais. E deu certo. Aos 42, D'Alessandro cobrou na cabeça de Rafael Moura, que recém havia entrado. Predestinado, como sempre, He-Man vira herói. Inter na sem
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Rafael Moura salva o Inter no final (Foto:
Diego Guichard / GloboEsporte.com)
Agora, o Inter espera o encerramento das quartas de final para saber seu rival. Se o Cruzeiro passar pelo River Plate, haverá um duelo brasileiro com último jogo no Beira-Rio, uma vez que clubes do mesmo país não podem decidir o torneio. Caso os argentinos avancem, o Colorado irá decidir vaga à final contra o Tigres, do México, decidindo fora de casa.
Gol logo no início dá tranquilidade
O começo não poderia ser mais animador. Marcar um gol cedo era mantra entoado até pelos roupeiros no Beira-Rio. E ele saiu de cara, aos dois minutos. D'Alessandro cobrou escanteio, Sasha entrou de peixinho e Juan completou na pequena área. Insistente desde a madrugada, a chuva parou para o estádio rugir com o 1 a 0.
Só que, do outro lado, havia um adversário à altura. Que não se amedrontou com o barulho da casa colorada. Muito menos se desesperou com a igualdade no placar acumulado. O Santa Fé marcou no campo do Inter e complicou a saída de bola colorada. Faltou, no entanto, arriscar mais. O único momento de perigo se deu aos 34 minutos, em dois erros consecutivos de reposição de bola do goleiro Alisson.
Expulsões, pressão e gol de He-Man
Não bastasse o Santa Fé, Aguirre teve outro problema. Protagonista do gol inaugural, Sasha precisou deixar o campo logo cedo, aos 14 minutos, com dores no pé direito. Valdívia, que havia cedido sua vaga no time para Nilmar, voltaria aos 11 preferidos. O árbitro peruano Víctor Carrillo também se destacou na etapa inicial. Mas por demorar em aplicar cartões. O primeiro se deu apenas aos 23, apesar da truculência colombiana.
A pressão que faltava surgiu com tudo no segundo tempo. Assim como a chuva. O Inter realizou uma grande blitz do início ao fim. Logo aos oito minutos, Valdívia perdeu chance clara após defesa de Castellanos. Mas o Colorado seguiu no sufoco. As intermináveis faltas do Santa Fé enervaram até o comedido Aguirre, que foi expulso. Menos mal que houve cartão vermelho em campo também, para Mosquera por falta sobre Nilmar.
Sem o autor do gol em Bogotá, o Santa Fé se acuou ainda mais. Apenas torcida pelos pênaltis. D'Alessandro teve a melhor oportunidade aos 33, mas Castellanos executou novo milagre. Aos 36, foi a vez de Anchico levar o segundo amarelo. Com dois a mais, o Inter fez do Beira-Rio um inferno nos minutos finais. E deu certo. Aos 42, D'Alessandro cobrou na cabeça de Rafael Moura, que recém havia entrado. Predestinado, como sempre, He-Man vira herói. Inter na sem
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