Lara Teixeira participa da disputa por equipes pela seleção brasileira (Foto: Reprodução / Twitter)
- Tive a experiência de ver algumas vezes lá fora, é muito bonito. Praticar eu nunca pude, mas, claro, eu toparia, faria o dueto misto. É muito diferente, fui pega de surpresa com a notícia, mesmo sabendo que estava rolando essa votação dentro da FINA. É uma evolução do esporte, ganhamos muito com isso. Ter o esporte só feminino segrega muito, você acaba fechando, por isso, achei fantástico - comentou.
A modalidade, que sempre foi exclusiva para as mulheres, terá a prova de dueto misto já a partir do próximo Campeonato Mundial, que será realizado em Kazan, na Rússia, ano que vem. Lara, que ficou bastante conhecida mundialmente ao imitar o personagem "Chapolin" em um dueto com Nayara Figueira em no World Trophy 2012, disse, contudo, que o Brasil precisa se preparar se quiser fazer parte da novidade.
- O Brasil precisa se preparar muito para entrar no nível do alto rendimento. Acho que temos a tem possibilidade de ter um time com homens, fazendo um mix de esportes, trazendo o pessoal de saltos ornamentais e até mesmo natação. Os saltos têm mais de acrobacia no meio, então acho que até teria mais facilidade. Temos potencial. Alguns atletas já competiram, mas pararam, infelizmente - relatou.
Tom Daley aprende nado sincronizado com
nadadora Katie Clark (Foto: Reprodução
/ YouTube)
- Eu acho interessante. O esporte sempre foi visto como totalmente feminino. Mas se você for pensar, o balé tem homens também, tem uma beleza diferente. É bonito ver um bailarino e acho que vai ser bonito ver um nadador masculino. Eu toparia. Claro que agora não dá para pensar nisso porque estamos com 2016 na cabeça, mas faria. A única questão é que isso, na cabeça de alguns homens, ainda é complicado. Alguns podem ter preconceito. Nunca pude ver um dueto misto, mas vi um menino dos Estados Unidos praticando na equipe. praticando. No Flamengo fizemos uma apresentação com rotina combinada de vários atletas uma vez e envolvia meninos da natação - contou.
Lorena Molinos, também da seleção, aprova a
inclusão de homens no esporte
(Foto: Fausto Roim)
Outra mudança importante anunciada no congresso da Federação Internacional de Natação (FINA) foi a oficialização do salto de penhasco, o high diving, como uma modalidade gerida pela entidade. O esporte já fez parte do programa do último Mundial de Esportes Aquáticos, em 2013.