Diego dá puxão de orelhas nas meninas
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
Diego Hypolito, depois das três medalhas, tentou encerrar o assunto. E deu um puxão de orelhas.
- Não adianta mais ficar criticando a situação. O que elas têm que fazer é pegar os aparelhos e treinar. Elas têm as mesmas oportunidades que nós temos. São tão talentosas quanto nós somos. Sobre a questão da união: elas têm que se unir mesmo. Se tem que ter seleção permanente ou não, não vem ao caso – disse o bicampeão mundial de solo (2005 e 2007).
A primeira voz a se levantar na discussão foi a de Daiane dos Santos, campeã mundial de solo em 2003. A gaúcha não só é a favor da seleção permanente como também sonha com o retorno do técnico ucraniano Oleg Ostapenko. Ele foi contratado para o ciclo olímpico de Atenas-2004 e demitido depois de Pequim-2008.
Neste ano, Oleg retornou ao Brasil para tocar o projeto em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica, presidida por Vicélia Florenzano. Foi ela quem na época à frente da Confederação Brasileira de Ginástica, contratou o treinador para a seleção.
Daniele é contra a volta da seleção permanente
(Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)
(Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)
Segundo o chefe da equipe em Guadalajara, Leonardo Finko, a seleção masculina permanente só depende de um espaço físico, no Rio de Janeiro, para retornar. A feminina dependerá da decisão da coordenadora Georgette Vidor.
As brigas internas se tornaram insuportáveis depois do Mundial de Tóquio, onde as meninas saíram sem medalhas e sem a vaga por equipes para os Jogos de Londres. Na chegada a Guadalajara, elas se reuniram para “lavar roupa suja”.
Para Finko, o problema foi causado por estresse de competição. “Coisas de seleção feminina”, disse.
Problema que precisa ser resolvido até janeiro, quando, em Londres, elas terão a última chance para se classificarem às Olimpíadas. Serão quatro vagas entre oito concorrentes.
- Se disser que somos um grupo, estarei mentindo – disse Adrian Gomes, quarta colocada no salto em Guadalajara.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/hypolito-sobre-crise-no-feminino-nao-adianta-criticar-elas-tem-e-que-treinar.html