Sorte no amor, azar no jogo. Há quem encare essa frase como uma sentença, que determina aos torcedores uma escolha: o time do coração ou um romance. Mas no dia 22 de abril de 2009, as mais de 20 mil pessoas que compareceram à Ilha do Retiro para acompanhar o duelo entre Sport e Colo Colo, do Chile, presenciaram – mesmo sem perceber - a morte do ditado. Naquela noite, uma vitória garantiria o Rubro-Negro nas oitavas de final da Libertadores. Em meio à tensão, a torcedora Marília Leão chamou a atenção com um cartaz – pequeno, mas bastante curioso. A frase exposta na cartolina não tinha o intuito de incentivar o time, era apenas um pedido inusitado: “Casa comigo, Magrão.” O que ela não esperava era que o recado fosse despertar o interesse de um torcedor.
O rubro-negro Hugo Henriques resolveu aproveitar a “falta de atenção do camisa 1 do Sport” e pegou carona no pedido. Aos gritos, ele afirmara que seu nome era Magrão e que aceitava o pedido. A brincadeira agradou a autora do cartaz, mas ela imaginou que seria apenas mais uma brincadeira. Até mesmo porque os dois eram comprometidos à época. Mas, assim como nos filmes de Hollywood, o destino tratou de dar uma forcinha ao casal.
- Fui para o jogo e fiquei na arquibancada central. Ele chegou um pouco tarde e estava no mesmo local, só que na parte de baixo. Foi quando ele viu o cartaz e começou a gritar: "Meu nome é Magrão, meu nome é Magrão." Mas não passou disso. O Sport ganhou de virada, 2 a 1. Ao final, fui em direção ao meu carro, juntamente com meu irmão e primos. A gente nunca estacionava no local em que havia deixado o carro. Porém, nesse dia, a empolgação era tanta que perdemos a rua, e o trânsito estava um inferno para voltar. Quando estávamos chegando ao carro, meu irmão olhou para trás e disse: "Olha o Magrão." O carro dele estava ao lado do meu. Brinquei com ele, que respondeu assim: “Jogo que vem a gente noiva.” Mas não imaginava que daria em nada.
- Quando eu vi o cartaz, achei engraçado porque era a época de Ciro (atacante), aí achei engraçado alguém pedir Magrão em casamento. Resolvi brincar, mas não achava que daria em nada. Depois, a gente se encontrou pela internet. Começamos a nos conhecer, e isso foi criando o interesse. Posso dizer que aquele jogo mudou a minha vida - recordou Hugo.
A paixão pelo clube ajudou no início da relação. Após alguns encontros, Hugo resolveu fazer uma proposta para Marília. Se o meio-campo Fumagalli fizesse um gol e o Sport vencesse o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro de 2009, o casal começaria a namorar. E não deu outra. Vitória leonina por 3 a 1, com direito a gol do armador.
- Nós nos conhecemos na Ilha do Retiro e começamos a namorar na Ilha do Retiro. Disse a ela que se o Sport ganhasse do Grêmio, com gol de Fumagalli, nós sairíamos de lá namorando. Tudo na minha vida está relacionado ao Sport e esse foi mais um caso. O bom é que ela também é rubro-negra e gosta de futebol. Isso ajuda. O ex-namorado dela era tricolor. Perdeu, playboy!
A história do casal chamou a atenção do goleiro, para quem o pedido havia sido feito originalmente. Feliz por fazer parte do romance de alguma forma, Magrão, o original, decidiu até assumir o papel de padrinho da relação.
- Essa é uma baita história, não é algo comum. É muito legal você saber que faz parte de algo dessa forma. Fico muito feliz com isso. Não sou padre e nem pastor, mas espero que Deus abençoe essa relação.
- Vamos fazer um acordo aqui: se o Sport for para a Série A, vocês casam. Fechado?
A pressão do goleiro-cupido deu resultado. Pegos de surpresa, Hugo e Marília não pensaram duas vezes antes de atrelar o seu destino – mais uma vez – ao clube de coração.
- Negócio fechado. Se subirmos, nós vamos conversar sério sobre casamento – disse Hugo.
O Sport ocupa a terceira colocação, com 49 pontos. No que depender do goleiro rubro-negro, haverá casamento.
- Pode marcar a data. Tenho certeza que o Sport vai subir e vocês terão que casar.
FOMTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2013/10/historias-incriveis-no-sport-o-que-magrao-uniu-nem-o-homem-separa.html
O rubro-negro Hugo Henriques resolveu aproveitar a “falta de atenção do camisa 1 do Sport” e pegou carona no pedido. Aos gritos, ele afirmara que seu nome era Magrão e que aceitava o pedido. A brincadeira agradou a autora do cartaz, mas ela imaginou que seria apenas mais uma brincadeira. Até mesmo porque os dois eram comprometidos à época. Mas, assim como nos filmes de Hollywood, o destino tratou de dar uma forcinha ao casal.
- Fui para o jogo e fiquei na arquibancada central. Ele chegou um pouco tarde e estava no mesmo local, só que na parte de baixo. Foi quando ele viu o cartaz e começou a gritar: "Meu nome é Magrão, meu nome é Magrão." Mas não passou disso. O Sport ganhou de virada, 2 a 1. Ao final, fui em direção ao meu carro, juntamente com meu irmão e primos. A gente nunca estacionava no local em que havia deixado o carro. Porém, nesse dia, a empolgação era tanta que perdemos a rua, e o trânsito estava um inferno para voltar. Quando estávamos chegando ao carro, meu irmão olhou para trás e disse: "Olha o Magrão." O carro dele estava ao lado do meu. Brinquei com ele, que respondeu assim: “Jogo que vem a gente noiva.” Mas não imaginava que daria em nada.
Após virar cupido, Magrão, o original, quer ver agora o
casamento dos rubro-negros (Foto: Elton de Castro)
Mas o que seria apenas um conto de fadas começou a ganhar outro rumo. Três dias após o jogo contra o Colo Colo, Marília acabou o namoro. Uma semana depois, foi a vez dele também pôr um fim ao seu antigo relacionamento. Sem empecilhos, faltava o reencontro. E ele surgiu por uma comunidade nas redes sociais do Sport, quando a prima da torcedora avistou “o falso Magrão” e não teve dúvidas, iniciou os contatos.- Quando eu vi o cartaz, achei engraçado porque era a época de Ciro (atacante), aí achei engraçado alguém pedir Magrão em casamento. Resolvi brincar, mas não achava que daria em nada. Depois, a gente se encontrou pela internet. Começamos a nos conhecer, e isso foi criando o interesse. Posso dizer que aquele jogo mudou a minha vida - recordou Hugo.
A paixão pelo clube ajudou no início da relação. Após alguns encontros, Hugo resolveu fazer uma proposta para Marília. Se o meio-campo Fumagalli fizesse um gol e o Sport vencesse o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro de 2009, o casal começaria a namorar. E não deu outra. Vitória leonina por 3 a 1, com direito a gol do armador.
- Nós nos conhecemos na Ilha do Retiro e começamos a namorar na Ilha do Retiro. Disse a ela que se o Sport ganhasse do Grêmio, com gol de Fumagalli, nós sairíamos de lá namorando. Tudo na minha vida está relacionado ao Sport e esse foi mais um caso. O bom é que ela também é rubro-negra e gosta de futebol. Isso ajuda. O ex-namorado dela era tricolor. Perdeu, playboy!
A história do casal chamou a atenção do goleiro, para quem o pedido havia sido feito originalmente. Feliz por fazer parte do romance de alguma forma, Magrão, o original, decidiu até assumir o papel de padrinho da relação.
- Essa é uma baita história, não é algo comum. É muito legal você saber que faz parte de algo dessa forma. Fico muito feliz com isso. Não sou padre e nem pastor, mas espero que Deus abençoe essa relação.
Magrão garante que casal já pode marcar a data do
casamento (Foto: Elton de Castro)
Como bom padrinho, Magrão aproveitou o encontro com o casal para lançar um desafio aos “pombinhos”. Motivado pela aposta que deu origem ao namoro, o goleiro fez outra proposta.casamento (Foto: Elton de Castro)
- Vamos fazer um acordo aqui: se o Sport for para a Série A, vocês casam. Fechado?
A pressão do goleiro-cupido deu resultado. Pegos de surpresa, Hugo e Marília não pensaram duas vezes antes de atrelar o seu destino – mais uma vez – ao clube de coração.
- Negócio fechado. Se subirmos, nós vamos conversar sério sobre casamento – disse Hugo.
O Sport ocupa a terceira colocação, com 49 pontos. No que depender do goleiro rubro-negro, haverá casamento.
- Pode marcar a data. Tenho certeza que o Sport vai subir e vocês terão que casar.
FOMTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2013/10/historias-incriveis-no-sport-o-que-magrao-uniu-nem-o-homem-separa.html