O objetivo da vitória não foi alcançado pelo Joinville na noite desta sexta-feira diante do Icasa. Porém, apesar do empate em Juazeiro do Norte, Hemerson Maria diz que terminou a partida satisfeito, principalmente pelo comprometimento dos jogadores do Tricolor em campo. Com Fabinho em campo, mas machucado, e Naldo substituído após sentir nova lesão, o comandante do JEC viu o time jogar como líder, com comportamento e postura de quem está na primeira posição da segundona e brigando por uma vaga na Série A de 2015.
- O Fabinho machucou, felizmente em uma bola parada conseguimos empatar o jogo. A equipe estava já desgastada, ficamos com jogadores sem característica de defender, mas os jogadores tiveram muito comprometimento. Viemos para vencer, mas saio satisfeito com o ponto que estamos levando - destacou o técnico.
Na próxima partida, diante do Náutico, Hemerson Maria não poderá contar com Edson Ratinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Naldo e Fabinho ainda dependem de avaliação do departamento médico e não estão confirmados para o confronto pela segundona.
- Se tiver uma equipe tecnicamente brilhante, mas não tiver a luta, não vai vencer. Você vê o Fabinho praticamente sem condição, desarmando, sofrendo falta. O Marcelo Costa marcando, o Edigar voltando. Estamos felizes, gastaríamos de levar os três pontos, mas é o terceiro jogo seguido fora de casa que não perde, sexta partida invicta, pontuamos. Vasco teve dificuldade, o América perdeu, e o Joinville está levando um ponto mesmo com todos problemas que teve durante o jogo.
Hemerson Maria diz que sai satisfeito
pelo resultado (Foto:
José Carlos Fornér/JEC)
Confira outros trechos da entrevista de Hemerson Maria:
Avaliação do jogo:
- Pela dificuldade, com alterações, saída do Naldo, depois boa parte do segundo tempo com o Fabinho sem condições físicas, sentiu o tornozelo, então quando tudo aconteceu, nós empatamos o jogo. Fizemos uma postura, tentamos jogar no erro do Icasa, e no final das contas estamos levando um ponto. É sempre importante pontuar fora de casa.
- Pela dificuldade, com alterações, saída do Naldo, depois boa parte do segundo tempo com o Fabinho sem condições físicas, sentiu o tornozelo, então quando tudo aconteceu, nós empatamos o jogo. Fizemos uma postura, tentamos jogar no erro do Icasa, e no final das contas estamos levando um ponto. É sempre importante pontuar fora de casa.
Jogo fora de casa
- No primeiro tempo, demoramos para entender o sistema tático do Icasa, uma dificuldade que já havia comentado. Eles estão mudando todo o elenco, então não tem como saber a disposição dos jogadores em campo. Eles tiveram cinco homens no meio de campo, com três volantes, eles predominaram no meio e tivemos muita dificuldade de encaixar.
- No primeiro tempo, demoramos para entender o sistema tático do Icasa, uma dificuldade que já havia comentado. Eles estão mudando todo o elenco, então não tem como saber a disposição dos jogadores em campo. Eles tiveram cinco homens no meio de campo, com três volantes, eles predominaram no meio e tivemos muita dificuldade de encaixar.
- Se você quer jogar, primeiro você tem que tirar a bola do adversário. E no primeiro tempo não estávamos conseguindo tirar a bola deles. O Fabinho ficou muito no campo defensivo, o Marcelo Costa ficou isolado, o Everton teve que acompanhar o Dodó, e ficamos só com o Jael praticamente na frente. Não tínhamos saída, a bola era jogada direta. No segundo tempo, tentamos fazer duas linhas de quatro, não funcionou, ajeitamos um pouco a marcação, mas não melhorou nosso poder ofensivo, aí fizemos as alterações. Fomos para o 4-3-3. Estávamos em um momento importante do jogo quando Fabinho machucou, e felizmente em uma bola parada conseguimos empatar o jogo. A equipe estava já desgastada, ficamos com jogadores sem característica de defender, mas os jogadores tiveram muito comprometimento. Viemos para vencer, mas saio satisfeito com o ponto que estamos levando.
Sequência de jogos
- É humanamente fazer um jogo na intensidade que fizemos na segunda-feira, fazer a viagem que fizemos. Alguns jogadores fisiologicamente se recuperam mais rápido que outros. Tivemos alguns jogadores no grupo de risco de lesão. O Naldo que é um jogador com primor físico, sentiu, tiramos ele, então não conseguimos manter a mesma intensidade, é humanamente impossível. Quando acontece, tem que ter posicionamento, ter inteligência, e foi isso que tivemos no segundo tempo. Tivemos uma leitura mais correta do jogo. Eu não sabia até momentos antes a escalação do Icasa, não menosprezando o Icasa, mas não tem a mesma divulgação que o Joinville tem. Então, hoje o JEC é muito visado, sabem do Jael, do Fabinho, das bolas paradas. Individualmente do meio-campo para frente tem jogadores muito habilidosos. Foi difícil encaixar a defesa e não tivemos a mesma intensidade. Vamos descansar, ver o que aconteceu com Fabinho, Naldo, outros jogadores que correram muito aqui. Independente de jogar bem ou mal tecnicamente, o Joinville vai sempre ter a entrega, o comprometimento, defendendo e honrando as cores do Joinville.
Jogou como líder da Série B?
- Jogou como líder. Teve comportamento. Vou aproveitar para falar de outro grande treinador. Às vezes, o jogar bem não é só técnica e tática, mas também o espirito, e o Joinville teve, principalmente no segundo tempo. Só com qualidade técnica não se consegue o acesso. A qualidade técnica não sobrepõe o espírito. Se tiver uma equipe tecnicamente brilhante, mas não tiver a luta, não vai vencer. Você vê o Fabinho praticamente sem condição, desarmando, sofrendo falta. O Marcelo Costa marcando, o Edigar voltando. Estamos felizes, gastaríamos de levar os três pontos, mas é o terceiro jogo seguido fora de casa que não perde, sexta partida invicta, pontuamos. Vasco teve dificuldade, o América perdeu, e o Joinville está levando um ponto mesmo com todos problemas que teve durante o jogo.
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/joinville/noticia/2014/09/maria-valoriza-ponto-fora-de-casa-os-jogadores-tiveram-comprometimento.html