O Goiás estava invicto, vinha de boa vitória no Campeonato Brasileiro sobre o Palmeiras e ótima atuação contra o Ituano, apesar da eliminação na Copa do Brasil. O adversário era o tradicional Grêmio, o clima em Goiânia era ótimo e o time ainda poderia assumir a liderança da Série A. Faltou apenas casa cheia. Apenas 3.859 pagantes viram o empate por 1 a 1, que deixou o Verdão na quarta colocação, com oito pontos. Depois da partida, o técnico Hélio dos Anjos criticou a falta de apoio.
- Sinceramente, a gente fica meio perdido com relação ao torcedor. É duro eu, como técnico do Goiás, subir aqui e ver a arquibancada vazia. No início do primeiro tempo a torcida do Grêmio cantou mais alto que a nossa. Contra o Palmeiras, jogamos contra 40 mil pessoas (o público pagante foi de 37.337 torcedores). Nós tínhamos uns 200 lá, que nos ajudaram muito. E contra o Sport, na próxima quinta, podem ter certeza que não teremos menos de 25 mil. Acho que estes jogadores do Goiás estão fazendo por merecer maior apoio da torcida – desabafou Hélio dos Anjos.
O treinador também comentou a importância prática da maior participação dos esmeraldinos. Segundo ele, o clube ganharia como um todo dentro e fora de campo.
- A torcida é importante porque ela apoia e cobra também. A cobrança faz com que o atleta jogue melhor. Ainda tem o fator financeiro. A renda é importante. A diretoria está fazendo muito esforço para manter as contas em dia. Acho que o time está correspondendo, está transmitindo uma boa impressão. Estamos transmitindo coisas boas para confiarem na gente.
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