Givanildo Oliveira exalta personalidade do América e resposta dos jogadores após críticas
Treinador do Coelho gostou da atuação consciente da equipe no Mineirão
Túlio Kaizer /Superesportes
O América está classificado para a grande decisão do Campeonato Mineiro. Após a vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro, no Independência, o time comandado por Givanildo Oliveira jogou com o regulamento, não se expôs e garantiu o empate sem gols para chegar à final, que será realizada nos dois próximos fins de semana, contra o Atlético.
A partida do América neste domingo não foi brilhante. A equipe abdicou de jogar ofensivamente para se defender, já que poderia até perder por um gol de diferença para se classificar. O técnico americano exaltou a consciência tática da equipe, que deu pouco espaço para o Cruzeiro jogar e acabou o jogo sem sofrer com lances de perigo da equipe celeste.
“Tivemos personalidade. O Cruzeiro fez que isso acontecesse (jogar na defesa). No segundotempo, ficamos na intermediária, esperando eles. Nosso jogo era esperar, lamento apenas a gente não ter conseguido acertar um contra-ataque para fazer o gol que nos daria a tranquilidade. Conseguimos nos defender bem, nosso posicionamento ali atrás foi muito bom e evitamos que eles fizessem gols”, disse Givanildo.
A classificação veio como uma resposta dos jogadores para o treinador. Durante a campanha, o América ficou ameaçado de ficar fora da fase semifinal. As críticas vieram principalmente pelas atuações fora de casa contra equipes do interior, já que o time não venceu fora do Independência.
“Os jogadores deram uma resposta para mim. Disseram que a gente não tinha condições de chegar a final. Reagimos contra o Uberlândia, chegamos na semifinal. Agora estamos na final. Estamos vivos e vamos ver o que vai dar”, completou.
Outro assunto abordado foi a mudança de postura do elenco depois da longa conversa da diretoria e comissão técnica com os jogadores após a derrota para o Tombense por 2 a 0. O técnico disse que os jogadores reagiram bem depois das cobranças.
“Conversa não ganha jogo, mas os jogadores reagiram depois das cobranças. Sobra sempre para o treinador quando o time não está bem. Sobra para os jogadores, mas eles dividem a responsabilidade. O treinador fica chateado com cobranças. Quem não quer ser elogiado? Mas é o costume no Brasil, de mandar embora se não tiver resultado. Mas O time pegou confiança e conseguiu a classificação. Terminou com a gente conseguindo chegar na final”, concluiu.
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