
(Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
Roberto Assis, irmão e empresário de Ronaldinho, entrou em contato com a SPR, empresa que administra redes de lojas de vários dos principais clubes do país e gere as marcas Kappa e Le Coq no Brasil, para conseguir uma linha de produtos do jogador. Assis, incomodado por não ter havido itens similares em times anteriores, como o Flamengo, marcou reuniões com Alexandre Kalil e Adriana Branco, presidente e diretora executiva do Atlético-MG, respectivamente.
Ronaldinho conheceu a variedade de produtos que poderiam ser produzidos pela SPR, escolheu os dez que mais lhe agradavam, e a linha foi lançada. Um processo bastante rápido, facilitado pelo grande poder de decisão que Kalil possui dentro do time mineiro.
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Ainda não há uma previsão de quantos produtos podem ser vendidos ou de quanto Atlético-MG e Ronaldinho podem ganhar com os royalties, mas a quantidade de lojistas que entraram em contato com a SPR para solicitar a coleção surpreendeu Pedro Grzywacz, diretor executivo da empresa. Desde sexta-feira passada, quando foi anunciado o evento desta segunda para o lançamento da linha, mais de 500 lojistas já entraram em contato, segundo o executivo.
A partir de agora, Atlético-MG, Ronaldinho e SPR farão ações para promover os licenciados. Uma noite de autógrafos com torcedores que compraram produtos é uma das ideias. Levar um torcedor para assistir a um jogo no estádio Independência no camarote de Ronaldinho Gaúcho é outra.

(Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG)
E a Lupo? A fornecedora oficial de materiais esportivos atleticana foi protegida pelo presidente Kalil em contrato. A SPR não poderá fabricar camisetas que sejam similares às usadas em jogo, listradas, por exemplo, para não prejudicar as vendas de uniformes oficiais produzidos pela Lupo.
FONTE:
http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com/negociosfc/2013/04/29/atletico-mg-e-ronaldinho-irao-repartir-royalties-de-produtos/