- o jogo
- tabela das finais
A França não quis saber se do outro lado da rede estavam os atuais campeões mundiais. Deu de ombros para eles e para a pressão da torcida no Maracanãzinho. Entrou em quadra mostrando a consistência defensiva habitual e levando as duas primeiras parciais. Só não podia esperar que a Polônia fosse ter calma e forças para reagir para levar a partida para o tie-break. Apesar do sufoco, Ngapeth passou pelo paredão e garantiu para os franceses a vaga na decisão da Liga Mundial: 3 sets a 2 (25/23, 25/23, 19/25, 22/25 e 17/15).
Na briga pelo título, eles irão enfrentar a Sérvia, que derrubou os Estados Unidos e impediu a conquista do bicampeonato. Assim como os Bleus, os sérvios também buscam o seu primeiro troféu na competição. O confronto será às 11h30, com transmissão do SporTV. Antes, às 9h10, americanos e poloneses jogam pelo bronze.
Earvin Ngapeth fura o bloqueio polonês: vitória
da França por 3 sets a 2
(Foto: Divulgação / FIVB)
Os poloneses erravam demais. Bem marcado, Kurek já não conseguia virar as bolas com tanta facilidade. Errava, se desculpa e tentava motivar seus companheiros (6/3). Do outro lado, a tranquilidade era tanta que Sidibe arriscava passos de dança durante a parada técnica na área destinada aos jogadores reservas. Os titulares fechavam todos os espaços na defesa (13/8). A torcida resolvia dar a sua contribuição, incentivando a Polônia. Pouco adiantava. Os Bleus apresentavam um maior volume de jogo e administravam a frente (19/14). Antiga trocava as peças. Poucos segundos depois, o treinador balançava a cabeça ao ver seu bloqueio pecar (23/20). E outra vez ao ver Ngapeth fechar a parcial: 25/23.
Polônia reage e força tie-break (Divulgação / FIVB)
E queriam mais. Imprimiam um ritmo forte e, sem muita resistência, abriam 16/11. A França tentava novas formações e as trocas funcionavam. A equipe começava a mostrar mais combatividade e encostava (23/21). O saque na rede de Rouzier levava o jogo para o tie-break: 25/22.
Saído do banco, Nicolas Marechal ajudava os Bleus a se manter em vantagem no set desempate. Ngapeth corria para abraçar o técnico Laurent Tillie após parar um contra-ataque dos rivais (7/5). Mika jogava com inteligência e passava pelo bloqueio da França. O empate viria com uma falha de Laffite (10/10), que se redimia no contra-ataque seguinte. Uma invasão por baixo de Kurek complicava a vida da Polônia (13/10). Por sorte, Rouzier também falhava no saque e a diferença caía para apenas um ponto. Mas Ngapeth consertava tudo e deixava o time francês a um passo da vaga (14/12).
Kurek impedia. Kubiak fazia o que parecia improvável: parou Ngapeth no bloqueio (14/14). A resposta viria de novo com o ponteiro. Vantagem da França. Kubiak salvava de novo, agora cravando uma bola. Na terceira oportunidade, cabia a Ngapeth pôr fim às pretensões dos campeões do mundo. Stephane Antiga pedia o desafio. Tinha dúvidas sobre um toque na rede. Abraçados, os Bleus esperavam pelo resultado com apreensão. E vibravam ao ter confirmada a vaga na decisão inédita.
TABELA DAS FINAIS
Brasil 1 x 3 França
Sérvia 2 x 3 Itália
Quinta-feira
Brasil 3 x 1 Estados Unidos
Polônia 3 x 1 Itália
Sexta-feira
Estados Unidos 3 x 1 França
Sérvia 3 x 2 Polônia
Sábado
EUA 2 x 3 Sérvia
Polônia 2 x 3 França
Domingo
9h10 - Disputa do terceiro lugar - EUA x Polônia
11h30 - Final - Sérvia x França
FONTE:
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