Final da Taça Rio reúne geração de velhos amigos do futebol carioca
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Final da Taça Rio reúne geração de velhos amigos do futebol carioca


Fellype Gabriel fala com carinho da antiga relação com Diego Souza, que também conhece zagueiro Antônio Carlos desde a base do Fluminense

Por André Casado e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

No início dos anos 2000, época em que Flamengo e Fluminense dominavam as categorias de base do futebol carioca, uma geração foi formada por jovens amigos que ainda sonhavam ser promovidos aos profissionais. Entre eles Diego Souza, Antônio Carlos, Rodolfo, Carlos Alberto, Fellype Gabriel, Andrezinho... Jogadores que, mais tarde, ganhariam destaque no cenário nacional. Desde então, mudaram-se os clubes, mas a amizade ficou. E neste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, a final da Taça Rio entre Botafogo e Vasco reúne novamente essa safra de atletas, agora mais maduros, em lados opostos do campo.

Antônio Carlos  Botafogo Diego Souza Fellype Gabriel  (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Antônio Carlos, Diego Souza e Fellype Gabriel: mantém amizade de longa data (Foto: Arte/Globoesporte.com)
 
Um dos laços mais estreitos de amizade é aquele formado entre Antônio Carlos e Diego Souza. Em seu perfil no site oficial do Botafogo, o zagueiro diz que o meia vascaíno é o seu melhor amigo no futebol. Eles se conheceram nas categorias de base do Flu, quando Antônio Carlos, dois anos mais velho do que Diego, estava nos juniores, e o atual cruz-maltino, no juvenil.

- Quando ele foi para o Benfica-POR, eu estava na França (no Ajaccio), e não éramos tão aproveitados em nossos times, havia muito rodízio. Então, nos dávamos força via MSN, telefone, sempre procuramos saber o que estava acontecendo um com o outro. É uma amizade que tenho orgulho de levar para a vida toda, independentemente da distância - recordou o defensor, que, na base, atuava na mesma posição de Diego: volante.

Vou marcá-lo mais uma vez e espero que o Bota saia vencedor, porque na época dele de Palmeiras eu estava perdendo muito e estava me incomodando (risos)"
Antônio Carlos, zagueiro do Botafogo
 
- Ele era um marcador, pegava mesmo. Depois, eu virei zagueiro, junto com o Rodolfo, outro parceiro, e o Diego virou atacante. É até curioso, o caminho normalmente é ao contrário, mas ele tem habilidade e é forte.

Desde que voltaram a morar no Rio de Janeiro, os dois costumam se encontrar para jogar peladas e rever os amigos. Diego Souza diz que está sempre com o colega alvinegro, ma
s que esta semana o contato tem sido raro, tudo para se preservarem até a final da Taça Rio.

- Nos enfrentamos várias vezes e estamos sempre juntos. Mas, quando chega perto de um jogo decisivo como o de domingo, a gente procura nem se falar, porque a rivalidade é muito grande. Quando você joga contra um amigo, não quer perder de jeito nenhum – ressaltou o vascaíno.
Antes da partida, Antônio Carlos se prepara para  marcar mais uma vez o meia e revela um incômodo no retrospecto recente contra o rival.

- Vou marcá-lo mais uma vez e espero que o Botafogo saia vencedor, porque na época dele de Palmeiras eu estava perdendo muito e estava me incomodando (risos).
Amizade com Fellype Gabriel vem do tempo de escola

diego souza fellype gabriel flamengo 2005 (Foto: Agência Globo)Fellype Gabriel (esq.) e Diego Souza (dir.), junto de
Léo Moura no Fla de 2005 (Foto: Agência Globo)
 
Antônio Carlos não é o único amigo de Diego Souza no elenco do Botafogo. No colégio, ele conheceu Fellype Gabriel, de quem continua próximo até hoje. O botafoguense morava no bairro carioca de Bonsucesso, mas ganhou bolsa para estudar na Escola Lemos Cunha, na Ilha do Governador, onde a mãe era professora. No time do colégio, ele jogou com Diego. Mais tarde, eles reviveram a experiência na Seleção Sub-20, antes de conquistarem o primeiro título juntos, a Copa do Brasil de 2006, pelo Flamengo
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- Fomos da mesma turma e depois de turmas separadas. Nos conhecemos há muito tempo e nossas famílias também têm ótima relação. É um cara de quem todo mundo gosta, muito brincalhão. É o que vemos nas comemorações, não o que ele passa às vezes na imprensa, meio sério. Depois, nos separamos, mas mantivemos contato. A gente se fala, troca ideia sobre futebol... - contou Fellype, que voltou ao Rio de Janeiro no início deste ano, depois de duas temporadas no futebol japonês, e revelou uma dívida com o vascaíno.

- Estamos tentando marcar um futevôlei desde que eu voltei, estou devendo isso a ele.

Assista a vídeos do Botafogo e Vasco

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/final-da-taca-rio-reune-geracao-de-velhos-amigos-do-futebol-carioca.html



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