Treze homens e uma homenagem. Os integrantes da geração de prata do vôlei brasileiro estiveram no Maracanãzinho, neste domingo, durante a final da Superliga feminina, para lembrar o locutor esportivo Luciano do Valle, morto no dia 19 de abril, aos 66 anos, vítima de um ataque cardíaco. À exceção de Bernardinho, que vestia o uniforme do Rio de Janeiro, todos os outros entraram em quadra com uma camisa branca do Brasil e o número que usaram nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, em que conquistaram a medalha de prata. Nas costas, em vez dos próprios nomes, William, Bernard, Renan, Montanaro, Xandó, Domingos Maracanã, Fernandão, Amauri, Badá, Rui e Léo tinham o nome do locutor.

- No início dos anos 80, quando essa geração de prata começou a ganhar espaço internacionalmente, a melhorar o nível do vôlei brasileiro, ele acreditou nesse esporte novo e levou para a TV aberta. Trabalhava-se muito, mas a repercussão do vôlei era completamente diferente. Ele abriu as portas e nós estamos aí até hoje - disse o 13º elemento daquele time, o técnico Bebeto de Freitas.
Os atletas posam com Flávia do Valle e a placa em homenagem ao jornalista (Foto: Renata Heilborn)
Além das camisas, os jogadores entraram em quadra segurando uma faixa que dizia: '' Não basta criar uma grande história, alguém precisa conta-lá... Obrigado, Luciano do Valle''. O jornalista que transmitia partidas carregadas de emoção foi um dos promotores do jogo entre o Brasil e a extinta União Soviética, no Maracanã, em 1983. A seleção brasileira venceu a partida por 3 sets a 1. Até hoje, o recorde de público num jogo oficial de vôlei é deste confronto, com 95.887 pagantes.
- Ele foi um marco pro vôlei brasileiro, levantou a nossa modalidade juntamente com a nossa equipe. O Luciano merece todas as homenagens - declarou o "xará" do estádio Mário Filho, Domingos Maracanã.
A viúva do locutor, Flávia do Valle, recebeu uma placa da Confederação Brasileira de Vôlei em homenagem a Luciano, antes da vitória do Rio de Janeiro sobre o Sesi-SP, por 3 sets a 1, que deu ao time de Bernardinho o seu nono título da Superliga feminina.
Renata Heilborn, estagiária, sob supervisão de Eduardo Orgler

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/final-da-superliga-tem-homenagem-especial-luciano-do-volei.html

A geração de prata do vôlei reunida na
final da Superliga feminina
(Foto: Divulgação/CBV)
- No início dos anos 80, quando essa geração de prata começou a ganhar espaço internacionalmente, a melhorar o nível do vôlei brasileiro, ele acreditou nesse esporte novo e levou para a TV aberta. Trabalhava-se muito, mas a repercussão do vôlei era completamente diferente. Ele abriu as portas e nós estamos aí até hoje - disse o 13º elemento daquele time, o técnico Bebeto de Freitas.

- Ele foi um marco pro vôlei brasileiro, levantou a nossa modalidade juntamente com a nossa equipe. O Luciano merece todas as homenagens - declarou o "xará" do estádio Mário Filho, Domingos Maracanã.
A viúva do locutor, Flávia do Valle, recebeu uma placa da Confederação Brasileira de Vôlei em homenagem a Luciano, antes da vitória do Rio de Janeiro sobre o Sesi-SP, por 3 sets a 1, que deu ao time de Bernardinho o seu nono título da Superliga feminina.
Renata Heilborn, estagiária, sob supervisão de Eduardo Orgler

Os jogadores da geração de prata
presentearam Flávia do Valle com
a camisa autografada (Foto:
Renata Heilborn)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/final-da-superliga-tem-homenagem-especial-luciano-do-volei.html