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Figueirense vence Náutico por 2 a 1 com gol de Caio nos acréscimos
Visitantes seguram empate até os 48 minutos do segundo tempo, mas luta dos donos da casa é premiada no último lance da partida A CRÔNICA
Figueirense e Náutico entraram em campo com um objetivo em comum: apagar a má impressão deixada em seus respectivos campeonatos estaduais. E quem levou a melhor foi o time de Santa Catarina, que venceu por 2 a 1 com um gol de Caio, ex-Botafogo, aos 48 minutos do segundo tempo. Os donos da casa saíram na frente com Fernandes. O Timbu descontou com Araújo, de pênalti.
Poucos torcedores compareceram ao estádio Orlando Scarpelli - talvez por conta da forte chuva que caía em Florianópolis ou por estarem desanimados com a derrota do Figueirense na final do Catarinense para o Avaí. Com menos pressão nas arquibancadas, o Timbu conseguiu segurar o ímpeto dos donos da casa no primeiro tempo. Na etapa complementar, o Figueira foi um pouco melhor e conseguiu furar a retranca imposta pelo técnico Alexandre Gallo, que lamentou muito o ponto perdido no lance final.
- Esse é o tipo da derrota que machuca. O jogo já tinha praticamente acabado quando o Figueirense fez o gol. Do outro lado, Caio teve de se segurar para não chorar: - Tenho que agradecer o Figueirense pela oportunidade, minha família, que está sempre comigo, e meus companheiros, que sempre apostaram em mim desde que cheguei. Estou emocionado, o gol vai para eles - comentou. saiba mais - Tempo Real com vídeos dos melhores lances
Tabela e classificação do Brasileirão 2012
Na próxima rodada, o Figureinse jogará fora de casa contra o Fluminense no dia 27, às 18h30m, no Engenhão. O Náutico jogará um dia antes, no sábado, contra o Cruzeiro. A partida será no estádio dos Aflitos, no Recife, às 21h. Figueirense e Náutico fizeram um jogo de pouca técnica (Foto: Antônio Carlos Mafalda / Ag. Estado)
Chuva e pouca inspiração em campo
Precisando dar uma satisfação à torcida após perder o Campeonato Catarinense para o Avaí, depois de vencer dois turnos no Estadual, o Figueirense tomou a iniciativa do jogo. Aos três minutos, os donos da casa já assustava com Guilherme Santos. Ele avançou pela esquerda e mandou a bola para o gol, exigindo que o goleiro Gideão entrasse em ação.
Depois desse lance, o jogo caiu de produtividade e outro momento de perigo só veior aos 13 minutos. Roni, pela equipe do Figueirense, se livrou de diversos marcadores do Náutico, invadiu a área e mandou um torpedo que passou ao lado direito de Gideão.
O Náutico, por sua vez, adotou uma postura mais recuada e mostrou uma falta de entrosamento entre os jogadores que disputaram o Pernambucano e os atletas contratados para a Série A. Uma das melhores chances do Timbu ocorreu aos 25 minutos, com Souza em uma cobrança de falta. O goleiro Wilson espalmou a bola para escanteio.
Souza voltou a assustar ao 29 minutos em nova cobrança de falta, mas dessa vez a bola passou por cima do travessão de Wilson. A tática do Náutico de jogar praticamente nos contra-ataques também incluiu chutes de fora da área. Ramon e Auremir tentaram se valer do gramado molhado para arriscar chutes de longa distância, mas sem maiores perigos.
Ligeiramente mais ofensivo que o Náutico, o Figueirense voltou a atacar nos dez minutos finais da etapa inicial. Aos 36 minutos, Roni chutou a gol e a bola passou por cima do gol de Gideão. Aos 45 minutos, foi a vez de Túlio tentar carimbar a meta alvirrubra, no entanto a bola desviou na zaga e foi para escanteio. Com as equipes pouco inspiradas, o primeiro tempo terminou 0 a 0 e com três cartões amarelos - Souza e Márcio Rosário (pelos visitantes) e Caio (pelos donos da casa).
Pênalti e gol nos acréscimos
Para o segundo tempo, o Náutico entrou com uma mudança. O técnico Alexandre Gallo sacou o estreante Cleverson para promover a entrada de outro estreante: Lúcio. E foi o Timbu quem primeiro chegou com perigo ainda no minuto inicial. Araújo saiu na cara do gol e chutou à esquerda, quase pegando o goleiro Wilson de surpresa.
A resposta do Figueirense não demorou a surgir e logo Túlio já obrigava Gideão a mostrar serviço à frente do gol alvirrubro. Depois desse lance, o Náutico se encolheu em campo e abriu mais espaço para o Figueirense atacar. Nem mesmo a saída de Souza para a entrada de Glaydson melhorou a posse de bola para os visitantes. O Figueirense também mudou peças com a saída de Luiz Fernando para a entrada de Fernandes. A troca deu mais ânimo e aos 15 minutos o Figueira desperdiçava mais uma oportunidade de gol com Toró. Três minutos depois foi a vez de Roni mandar a bola à direita do goleiro Gideão.
Com uma postura bastante defensiva, o Náutico abriu mão de atacar e começou a atrair o Figueirense para dentro de seu campo. Dos 20 aos 24 minutos, o Figueira teve três ótimas oportunidades de abrir o placar com Caio e Yago. O Timbu teve um lampejo ofensivo poucos minutos depois com o atacante Araújo, livre, mas ele tocou fraco na saída do goleiro.
O castigo não tardou a surgir. Aos 31 minutos, Fernandes se livrou da marcação dos zagueiros e chutou no canto direito do goleiro Gideão. A torcida do Figueirense, no entanto, não teve muito tempo de comemorar. Aos 33 minutos, Sandro cometeu pênalti em Ronaldo Alves e na cobrança Araújo empatou a partida.
Aos 38 minutos, o árbitro viu mão na bola do zagueiro Márcio Rosário, que já tinha cartão amarelo, e expulsou o jogador. Com um a menos em campo, o Náutico ainda teve a chance de virar o placar aos 43 minutos com Araújo, o melhor jogador em campo pelo Alvirrubro. Mas o Figueirense não estava satisfeito e se lançou com tudo ao ataque nos minutos finais. Roni perdeu boa chance aos 45. Pouco depois, o goleiro Wilson chegou a ir para a área tentar cabecear. O clima era de decisão. E a bola decisiva foi a última do jogo, aos 48 minutos e 50 segundos. Caio completou um cruzamento e Gideão fez ótima defesa. O rebote, porém, sobrou nos pés do próprio Caio, que tocou para o gol vazio: festa dos catarinenses que enfrentaram chuva, desespero de Gallo e seus comandados.FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/19-05-2012/figueirense-nautico.html
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