Talvez estivesse faltando calma, tranquilidade ou aquele jogador para colocar a bola no chão e controlar a partida. O jogo era pegado, faltoso, foram distribuídos 11 cartões amarelos, e as chances eram poucas. O Joinville se contentava com o empate no Orlando Scarpelli. O Figueirense não. Martelou, empurrou o JEC para o seu campo defensivo. O cenário era óbvio: o gol era questão de tempo. Aliás, os gols. Mazola abriu o placar e Yago, que havia acabado de entrar, decretou o 2 a 0 (confira os melhores momentos da partida no vídeo acima) e a manutenção dos 100% de aproveitamento do Figueira em casa na temporada.
Não que Figueirense e Joinville não tenham feito uma partida emocionante, equilibrada e com a rivalidade tomando conta da atmosfera do Orlando Scarpelli. Mas talvez o ambiente contornado de expectativa pelo reencontro da última decisão do estadual, fez do jogo, que havia iniciado promissor, uma partida truncada, discutida entre os jogadores e sem oportunidades claras. Contudo, os donos da casa se impuseram e o Joinville, como mero espectador, aceitou e sofreu a sua primeira derrota no hexagonal.
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Com a vitória, o Figueirense chega aos quatro pontos, os mesmos da Chapecoense e agora dorme na liderança do hexagonal junto com o time do Oeste. O JEC conhece a sua primeira derrota nesta fase e passa a ocupar a quarta colocação.
Jogadores alvinegros comemoram primeiro
gol da partida, na vitória no Scarpelli
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense)
A partida começou em alta intensidade no Orlando Scarpelli. Aliás, foi assim durante toda a primeira etapa. Se o Figueirense pediu penalidade antes do primeiro minuto, o Joinville respondeu com finalizações de longa distância e obrigou o goleiro Alex a fazer boas intervenções. Por outro lado, Rafael Bastos por pouco não abriu o placar após rápido contra-ataque, que Oliveira espalmou. Tudo isso em menos de dez minutos.
Com o trio de atacantes, os esquemas foram espelhados e o técnico Hemerson Maria moldou sua equipe para segurar o ímpeto alvinegro. O 4-3-3 do Figueirense teve Dudu pela direita, Clayton pelo centro e Mazola pela esquerda. O JEC se posicionava também com três atacantes, mas com Tiago Luís mais solto para armar as jogadas – o principal nome tricolor na primeira etapa. Com a marcação intensa e muita movimentação dos dois lados, as chances de gol diminuíram e os cartões apareceram. Foram cinco distribuídos por Célio Amorim em 45 minutos. O que havia começado repleto de oportunidades, terminou travado e truncado.
Figueirense vence Joinville por 2 a 0 e segue com
100% de aproveitamento em casa (Foto:
José Carlos Fornér/JEC)
Iguais nos nomes, mas diferentes taticamente. Mazola abriu pela direita e Dudu passou a cair pelo lado esquerdo. Por outro lado, para recompor o meio de campo, Hemerson Maria colocou Tiago Luís e Welinton Júnior mais recuados e passou a atuar no 4-5-1. O Figueirense passava então a propor o jogo, enquanto o JEC aguardava por um contragolpe. Sem conseguir furar o bloqueio tricolor, Argel resolveu colocar Carlos Henrique, atacante mais centralizado na área, no lugar de Clayton, e também Fabinho no lugar de França.
As mudanças contribuíram para alterar o panorama da partida. Apesar das faltas continuaram acontecendo, Célio Amorim distribuindo cartões (11 ao todo) o Figueirense conseguiu encontrar o seu gol. Em rápida descida pela direita, Dudu encontrou Mazola na segunda trave para abrir o placar, aos 34 minutos da etapa final. Aos 42, Yago, que havia acabado de entrar, fez bela jogada e recebeu na frente para decretar a invencibilidade alvinegra diante do seu torcedor: 2 a 0 e cinco partidas, cinco vitórias dentro de casa neste Catarinense.
Yago marcou o segundo gol e decretou a vitória
do Figueira em casa (Foto: Luiz
Henrique/Figueirense)
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/campeonato-catarinense/noticia/2015/03/figueirense-empurra-joinville-faz-2-0-e-mantem-100-no-orlando-scarpelli.html