No primeiro set, em pleno tie-break, quando o tenista precisa, acima de tudo, controlar os nervos, Roger Federer mostrava exatamente o contrário. Ao devolver um ataque de Mikhail Youzhny para fora, no que seria uma simples troca de bola, o suíço número três do mundo não se conteve.
Com toda a força e cara fechada, jogou sua raquete direto na grama. Também pudera.
Desconcentrado, Federer via ir por água abaixo, ao menos naquele momento, a chance de acabar com o jejum de títulos que o acompanhava desde agosto do ano passado, quando venceu o Masters 1000 de Cincinnati.
Mas a diferença de Federer é exatamente essa. Quantos jogadores, numa situação dessas, com tudo remando contra, conseguem se reencontrar? Melhor, se reinventar? Roger consegue. E o fez. De virada, o suíço derrotou o freguês, mas que endureceu demais, Mikhail Youzhny, por 2 sets a 1, com um 6/7(5), 6/3 e 6/4, e conquistou seu sexto título no ATP de Halle, na Alemanha, fechando com chave de ouro o ensaio antes do Grand Slam de Wimbledon, quando a lenda tentará buscar seu oitavo título na grama sagrada do torneio.
Federer não se encontra no início
Youhzny começou sacando. E desde o início do duelo mostrou superioridade diante de Roger Federer. Quando tinha o serviço em mãos, o russo exibia confiança, arriscava-se, fazia caras e bocas nas comemorações e confirmava os saques com tranquilidade. Do outro lado, a conhecida categoria de Federer não era vista. Uma devolução aqui, outra acolá... No mais, o número três do mundo tinha sérias dificuldades em confirmar seus serviços.
Mesmo assim, Federer conseguiu "arrastar" o set até o tie-break, diante de uma torcida surpresa em Halle, que parecia mais uma vez não crer que a "zica" do suíço era "verdadeira". Talvez o próprio tenha passado a acreditar nas superstições, quem sabe? Afinal de contas, mostrou que apesar de dizer que a seca de títulos nos últimos dez meses não incomoda, o tiram do sério. Ao menos neste domingo.
Quando perdia por 4 a 3 o tie-break, após mais uma falha, Federer atirou sua raquete contra a grama, como se dissesse para ele mesmo ser impossível cometer um ato falho em uma jogada tão simples para a sua categoria. Desse jeito, desconcentrado, ele viu Mikhail fechar o primeiro set em 7/6(5), saindo na frente na briga pelo título do ATP de Halle, na Alemanha.
Lenda ressurge
O segundo set veio e a história parecia se repetir. De um lado, Youhzny batia forte, conseguia "achar" as paralelas da grama de Halle. Federer confirmava seus serviços, um game ou outro, até com maior facilidade, mas o jogo ainda tinha a cara do russo. Foi quando veio o game sete.
E como num passe de mágica, a magia de Federer voltou. Confiante como nunca na partida, o suíço abriu 4 a 3 no jogo. No game seguinte, exibiu seu repertório e colocou 5 a 3, quebrando o serviço de Youzhny. Depois, bastou sacar e fechar o set em 6/3, ressurgindo para o jogo e levando a decisão para o terceiro set.
No último e derradeiro set, Youzhny já era um "passageiro" nas mãos de Federer. Se antes comandava as ações, agora o russo sofria até para sacar. Com cinco aces em todo o terceiro set, Federer quebrou o serviço do rival no sétimo game e abriu 4 a 3. Depois, chegou ao placar de 5 a 3 e administrou os games seguintes para fechar em 6/4, vencer Mikhail Youzhny (o 14º triunfo sobre o rival, sem perder uma partida) e acabar com a "zica" que o acompanhava desde o Masters 1000 de Cincinnati, em agosto do ano passado.
Com toda a força e cara fechada, jogou sua raquete direto na grama. Também pudera.
Desconcentrado, Federer via ir por água abaixo, ao menos naquele momento, a chance de acabar com o jejum de títulos que o acompanhava desde agosto do ano passado, quando venceu o Masters 1000 de Cincinnati.
Mas a diferença de Federer é exatamente essa. Quantos jogadores, numa situação dessas, com tudo remando contra, conseguem se reencontrar? Melhor, se reinventar? Roger consegue. E o fez. De virada, o suíço derrotou o freguês, mas que endureceu demais, Mikhail Youzhny, por 2 sets a 1, com um 6/7(5), 6/3 e 6/4, e conquistou seu sexto título no ATP de Halle, na Alemanha, fechando com chave de ouro o ensaio antes do Grand Slam de Wimbledon, quando a lenda tentará buscar seu oitavo título na grama sagrada do torneio.
Federer venceu pela sexta vez em Halle, na Alemanha (Foto: Getty Images)
Youhzny começou sacando. E desde o início do duelo mostrou superioridade diante de Roger Federer. Quando tinha o serviço em mãos, o russo exibia confiança, arriscava-se, fazia caras e bocas nas comemorações e confirmava os saques com tranquilidade. Do outro lado, a conhecida categoria de Federer não era vista. Uma devolução aqui, outra acolá... No mais, o número três do mundo tinha sérias dificuldades em confirmar seus serviços.
Mesmo assim, Federer conseguiu "arrastar" o set até o tie-break, diante de uma torcida surpresa em Halle, que parecia mais uma vez não crer que a "zica" do suíço era "verdadeira". Talvez o próprio tenha passado a acreditar nas superstições, quem sabe? Afinal de contas, mostrou que apesar de dizer que a seca de títulos nos últimos dez meses não incomoda, o tiram do sério. Ao menos neste domingo.
Youzhny venceu o primeiro set, mas viu a lenda Federer virar o jogo (Foto: Agência AP)
Lenda ressurge
O segundo set veio e a história parecia se repetir. De um lado, Youhzny batia forte, conseguia "achar" as paralelas da grama de Halle. Federer confirmava seus serviços, um game ou outro, até com maior facilidade, mas o jogo ainda tinha a cara do russo. Foi quando veio o game sete.
E como num passe de mágica, a magia de Federer voltou. Confiante como nunca na partida, o suíço abriu 4 a 3 no jogo. No game seguinte, exibiu seu repertório e colocou 5 a 3, quebrando o serviço de Youzhny. Depois, bastou sacar e fechar o set em 6/3, ressurgindo para o jogo e levando a decisão para o terceiro set.
No último e derradeiro set, Youzhny já era um "passageiro" nas mãos de Federer. Se antes comandava as ações, agora o russo sofria até para sacar. Com cinco aces em todo o terceiro set, Federer quebrou o serviço do rival no sétimo game e abriu 4 a 3. Depois, chegou ao placar de 5 a 3 e administrou os games seguintes para fechar em 6/4, vencer Mikhail Youzhny (o 14º triunfo sobre o rival, sem perder uma partida) e acabar com a "zica" que o acompanhava desde o Masters 1000 de Cincinnati, em agosto do ano passado.
Federer conseguiu se recuperar e voltou a jogar um tênis acima da média (Foto: Agência AP)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/federer-se-reinventa-vira-em-cima-de-youzhny-e-acaba-com-jejum-de-titulos.html