O que não é capaz de fazer uma vitória épica em Copa do Mundo? Daniel e Rosana são uruguaios, mas há dez anos moram em Atibaia, no interior de São Paulo. Percorreram mais de 500 quilômetros de carro só para ver um treino parcialmente fechado da Celeste na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Mas não era uma família qualquer. Por incrível coincidência, levam o sobrenome Suárez na carteira de identidade.
Ou seja, superar obstáculos é com eles. Afinal, o que seria um treino ornado de policiais e homens do exército para um sobrenome que conseguiu destroçar a Inglaterra com 29 dias de recuperação de uma cirurgia no joelho? E conseguiram entrar, em meio ao bolo de jornalistas, artigo raro no regime espartano de concentração do grupo de Óscar Tabárez.
Junto ao casal, estava o pequeno Lucas, três anos, e brasileiro. Só de nascença. A camisa era a do Nacional uruguaio, clube que projetou Luisito.
Mas o garoto não queria saber dos jogadores. Só perguntava, curioso:
- Onde está o jacaré?
Na ideia de Lucas, a Arena do Jacaré precisava ter um... jacaré. Colado na grade, procurava com o olhar algum sinal do bicho. Já os pais queriam ver sobretudo Suárez. Um autógrafo seria como um gol diante dos ingleses.
- Vou dizer que sou prima do Suárez - brincou Rosana.
Daniel, que leva outro sobrenome imponente, Figueroa, também estava entusiasmado. Não só por entrar no estádio, mas pela campanha de renascimento da seleção na Copa:
- Essa vitória mudou tudo.
Só não mudou a vigilância uruguaia. Demorou um pouco, mas os segurança perceberam o frenesi do trio. Que saiu junto com a imprensa quando se esgotou o tempo permitido. Assim, não tinha mais treino para o casal. Nem jacaré para o pequeno Lucas. Mas tudo valeu a pena.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/uruguai/noticia/2014/06/familia-suarez-de-sp-percorre-500-km-e-dribla-seguranca-em-treino-celeste.html
Ou seja, superar obstáculos é com eles. Afinal, o que seria um treino ornado de policiais e homens do exército para um sobrenome que conseguiu destroçar a Inglaterra com 29 dias de recuperação de uma cirurgia no joelho? E conseguiram entrar, em meio ao bolo de jornalistas, artigo raro no regime espartano de concentração do grupo de Óscar Tabárez.
Casal de uruguaios com filho brasileiro carrega
sobrenome do ídolo celeste (Foto: Lucas
Rizzatti/GloboEsporte.com)
Junto ao casal, estava o pequeno Lucas, três anos, e brasileiro. Só de nascença. A camisa era a do Nacional uruguaio, clube que projetou Luisito.
Mas o garoto não queria saber dos jogadores. Só perguntava, curioso:
- Onde está o jacaré?
Na ideia de Lucas, a Arena do Jacaré precisava ter um... jacaré. Colado na grade, procurava com o olhar algum sinal do bicho. Já os pais queriam ver sobretudo Suárez. Um autógrafo seria como um gol diante dos ingleses.
- Vou dizer que sou prima do Suárez - brincou Rosana.
Daniel, que leva outro sobrenome imponente, Figueroa, também estava entusiasmado. Não só por entrar no estádio, mas pela campanha de renascimento da seleção na Copa:
- Essa vitória mudou tudo.
Só não mudou a vigilância uruguaia. Demorou um pouco, mas os segurança perceberam o frenesi do trio. Que saiu junto com a imprensa quando se esgotou o tempo permitido. Assim, não tinha mais treino para o casal. Nem jacaré para o pequeno Lucas. Mas tudo valeu a pena.
Pequeno Lucas no treino quase fechado do
Uruguai em Sete Lagoas (Foto:
Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/uruguai/noticia/2014/06/familia-suarez-de-sp-percorre-500-km-e-dribla-seguranca-em-treino-celeste.html