A estreia contra a Tunísia, no domingo, serviu para tirar a tensão dos músculos. Os 3 a 0 vieram sem sustos, e a partir de agora a seleção masculina de vôlei começa a encarar testes mais difíceis no caminho que pode levá-la de volta ao topo nas Olimpíadas. A diferença é que, desta vez, o peso da responsabilidade não está todo nos ombros. Sem o status de imbatível, a equipe de Bernardinho dribla um pouco da pressão e joga o favoritismo no co
lo dos rivais. Em vez de se preocupar com tropeços recentes, o Brasil quer usá-los a seu favor.
- Poucas vezes a gente entrou num campeonato dessa forma. Tira a pressão, ajuda muito. A gente entra até mais calmo, sabendo que existem outras seleções num patamar um pouco acima. Facilita para entrar mais tranquilo e ir para cima dos caras. O mais difícil é o contrário, ter a carga de ganhar uma Liga Mundial e sentir a pressão das Olimpíadas. Tem que saber lidar - afirmou o levantador Ricardinho, que fez sua reestreia nos Jogos após ficar cinco anos longe da seleção e perder a edição de Pequim e 2008.
Bernardinho não vê tanta importância nos rótulos, mas concorda que perder o status de favorito ajuda a aliviar a pressão em cima dos jogadores.
- Tira um pouco dessa imagem de invencibilidade, de que ganha tudo. Temos condição de ganhar. Antes as bolas batiam na trave e entravam. Agora saíram algumas. Há várias equipes em condição de brigar por medalha. Ser ou não ser favorito não muda muito nesse aspecto, só tira um pouco da expectativa do público - explicou
No Pan de 2007, técnico e levantador se separaram. Ricardinho admitiu ter cogitado o fim da linha e agora só quer saber de curtir o clima dos Jogos
.
- Depois de ficar cinco anos fora, sem dúvida pensei que podia não voltar mais, é natural. Qualquer ser humano faria a mesma coisa. Mas é um prazer imenso, estou curtindo demais a Vila Olímpica, nossa movimentação dentro do ônibus, eu estava morrendo de saudade. E o mais importante, que é dentro da quadra - disse o levantador.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/ex-imbativel-brasil-quer-usar-novo-status-favor-no-volei-masculino.html
lo dos rivais. Em vez de se preocupar com tropeços recentes, o Brasil quer usá-los a seu favor.
Bernardinho acha que a mudança de status pode tirar pressão dos jogadores (Foto: AFP)
Bernardinho não vê tanta importância nos rótulos, mas concorda que perder o status de favorito ajuda a aliviar a pressão em cima dos jogadores.
- Tira um pouco dessa imagem de invencibilidade, de que ganha tudo. Temos condição de ganhar. Antes as bolas batiam na trave e entravam. Agora saíram algumas. Há várias equipes em condição de brigar por medalha. Ser ou não ser favorito não muda muito nesse aspecto, só tira um pouco da expectativa do público - explicou
No Pan de 2007, técnico e levantador se separaram. Ricardinho admitiu ter cogitado o fim da linha e agora só quer saber de curtir o clima dos Jogos
.
- Depois de ficar cinco anos fora, sem dúvida pensei que podia não voltar mais, é natural. Qualquer ser humano faria a mesma coisa. Mas é um prazer imenso, estou curtindo demais a Vila Olímpica, nossa movimentação dentro do ônibus, eu estava morrendo de saudade. E o mais importante, que é dentro da quadra - disse o levantador.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2012/07/ex-imbativel-brasil-quer-usar-novo-status-favor-no-volei-masculino.html