Fora de casa tem sido a dificuldade para a Chapecoense neste Campeonato Brasileiro. Em quatro rodadas, o time comandado pelo técnico Vinícius Eutrópio vive situações distintas. Na Arena Condá, a equipe verde e branca tem 100% de aproveitamento. Longe dos domínio, no entanto, ainda não pontuou. Contra a Ponte Preta, neste sábado, o grupo perdeu por 3 a 1 (confira os melhores momentos no vídeo acima).
Na análise da comissão técnica, o gol da Macaca aos seis minutos de jogo atrapalhou a estratégia da Chape. Para o treinador, o Verdão do Oeste conseguiu se ajustar em campo e equilibrar o confronto, mas não conseguiu o empate. E no inicio do segundo tempo novamente levou gol.
- É um resultado ruim. Se analisar a partida como um todo, a gente demorou para entrar. Eles (a Ponte) fizeram o gol. Depois melhoramos, tivemos chance de empate, mas não conseguimos fazer. No segundo tempo, numa saída errada de bola, eles fizeram o segundo. Depois teve aquela chance incrível que a gente perdeu - comentou o comandante da Chapecoense, em entrevista coletiva.
As coisas ficaram piores com a expulsão do lateral Apodi, aos 17 da etapa final. A partir daí, para Eutrópio, os jogadores fizeram um jogo de heroísmo para suportar a Ponte e descontar com Gil. Nos acréscimo, Renato Cajá marcou um golaço e fechou o placar de 3 a 1.
- As arbitragens estão sendo orientadas para dar cartão para reclamações. E se ele não dá para o adversário, a gente não pode reclamar, porque não conhece o juiz. Independente disso, o time foi heroico. Jogamos cerca de 35 minutos com um jogador a menos. A gente foi para cima, tentou o empate com um a menos - completou.
Ponte Preta venceu Chapecoense por 3 a 1
no Moisés Lucarelli (Foto:
Fabio Leone / PontePress)
Erro no primeiro gol
- Na bola parada a gente sabe que o Renato Cajá é muito bom. Mas era uma cobrança longe, foi erro nosso. Com seis minutos tomar um gol fora de casa baqueou o time. Depois a gente equilibrou e começou a se organizar e ter posse de bola. Terminamos o primeiro tempo melhor.
Substituições
- Justamente com 10 jogadores é bobagem trocar um atacante por outro. Coloquei jogadores para conter o meio-campo e evitar tomar mais gols, preencher com o próprio Wagner. Não pude desfazer atrás. Tive que refazer com Abuda na direita, porque era muito cedo para colocar um atacante ali. Acho que foi um jogo equilibrado, mesmo com dez jogadores.
Contratar mais atacantes?
- A gente avalia jogo a jogo. Temos bons meias. Trazer um meia com uma qualidade muito acima do Maylson? Tem o Wagner que veio como bom destaque do Gauchão. Trazer um meia muito acima deles? Não sei se tem no mercado. Para um jogador para preencher o elenco, daí não adianta.
Elenco enxuto
- O Camilo tem feito boas atuações. Mas a gente tem que dividir essa responsabilidade. Se tiver um grande reforço no mercado, a gente não está fechado para uma grande contratação. O nosso elenco é bem enxuto mesmo. E a gente está atento a tudo.
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