Emerson Sheik já defendeu Fla, Flu e Botafogo no Rio (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
- Se eu gostaria ou não? Não falei nada e não dei delegação a ninguém para falar por mim. Talvez. Quem sabe? Gosto de todos os jogadores, desde que se enquadrem na situação financeira do Vasco. Na minha opinião, ele teria todas as condições de vir para o Vasco. Mas precisa se enquadrar na questão financeira. É preciso falar com o treinador, ver o que ele pensa. Pode ser. Mas hoje não tem nada, zero mesmo. Se eu não souber de uma negociação no Vasco, é porque ela não existe. Hoje a chance é zero, depois pode virar dez. Repito: hoje não tem nada. Mas olha a redundância: pode ser que amanhã elas comecem a começar - disse.
Com folha salarial considerada baixa na Série A do futebol - cerca de R$ 3 milhões -, a diretoria não abre mão do teto imposto no início da temporada para contratações. Atenta ao mercado, o limite de R$ 150 mil para contratações será respeitado, sempre garantem os dirigentes vascaínos, o que praticamente inviabiliza jogadores renomados, caso de Emerson. Em fim de contrato com o Corinthians, Sheik, de 36 anos, recebe mais de R$ 500 mil no time paulista. Em entrevista recente ao GloboEsporte.com, um dirigente vascaíno avisou que o jogador precisaria aceitar receber menos de R$ 200 mil.
- Tenho uma vontade enorme de um dia andar de Maserati. Mas não dá mais pra mim. Não tenho mais condição. Não adianta eu ter vontade se eu não tenho condição. Hoje eu só gosto do que posso alcançar. O que eu não posso, deixo de gostar. Aprendi isso - frisou Eurico.
Renúncia de Blatter
O presidente vascaíno comentou também a renúncia de Joseph Blatter à presidência da Fifa. Eurico deixou claro que nunca tomaria essa atitude.
- Ele deve ter tidos os seus motivos. Eu pessoalmente jamais renunciaria a qualquer coisa. Mas é uma coisa minha. Fosse qual fosse o problema que eu precisasse enfrentar. Pelo que vi das declarações dele, parece que foi um problema de governabilidade. Que tenha sido só isso mesmo. Espero que isso não traga problemas sérios para o futebol brasileiro. O que eu defendo é que o futebol estava sendo dominado por empresas e empresários. A Fifa estava pelo menos tentando regulamentar essa situação. A base do Vasco mesma foi destruída porque entregaram ela a pessoas que visavam seus interesses pessoais. Hoje posso garantir que os jogadores são do Vasco. A Fifa já tinha regulamentado isso e espero que não haja uma mudança radical. Os clubes não podem virar barriga de aluguel - opinou.
FONTE:
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