No embate entre as duas maiores adversárias do Brasil na elite do vôlei feminino mundial quem levou a melhor foram os Estados Unidos. De virada, as americanas bateram nesta sexta-feira a Rússia por 3 sets a 1 (22/25, 25/19, 25/18 e 25/17), na primeira partida da forte etapa brasileira do Grand Prix, disputada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Foi um troco do revés americano para as russas na primeira rodada, na última semana, na Turquia. Logo mais, a partir das 14h45, a seleção brasileira encara a Coreia do Sul, no outro embate desta segunda rodada da competição anual entre nações.
Apesar de sentir que dificilmente encontraria forças para retomar as rédeas da partida, a Rússia iniciou com mais consciência no quarto set. As eficientes bolas altas das europeias voltaram das as caras e dificultaram a defesa americana. Entretanto, o melhor jogo coletivo dos Estados Unidos fez com que as meninas de azul e branco não deixassem as garotas de branco e vermelho se recuperaram após perder dois sets seguidos. Akinradewo e Adams ganharam uma companheira de peso na hora de pontuar, tanto que Kelly Murphy até virou a maior pontuadora. Com a oposta inspirada, os EUA acabaram fechando o quarto em 25/17 e o jogo em 3 sets a 1.
Atuais bicampeãs mundiais, as russas terão pela frente neste sábado o Brasil, às 9h50, com transmissão ao vivo da TV Globo e, em Tempo Real, com vídeos, pelo GloboEsporte.com. O próximo adversário das americanas vai ser a Coreia do Sul, neste sábado, às 12h20.
A maior pontuadora da partida foi a oposto americana Kelly Murphy, com 20 pontos. Quem também merece grande destaque foi a respeitada central dos Estados Unidos, Akinradewo, que fez 16 pontos. Do lado russo, Goncharova foi bem, ao fazer 16 pontos.
Americanas vibram durante a vitória s
obre a Rússia, em São Paulo
(Foto: Divulgação/FIVB)
Abusando das suas tradicionais bolas altas, a Rússia dominou a partida desde o início. A oposta Pasynkova era o grande nome em quadra, demonstrando um ótimo aproveitamento no ataque. Apesar de jogar com mais velocidade que as europeias, as americanas tinham dificuldade no contra-ataque. Enquanto isso, as russas viravam bola atrás de bola. Quando parecia que o set caminhava tranquilamente para uma vitória da Rússia, os EUA melhoraram o bloqueio e reagiram, conseguindo encostar no placar (14 a 13). A partir de então, o equilíbrio norteou o primeiro set. Foi assim que as americanas conseguiram empatar o jogo pela primeira vez (19 a 19), principalmente por conta da boa atuação da central Foluke Akinradewo. Porém, para sorte das russas, foram elas quem conseguiram fazer a diferença nos momentos decisivos da parcial e acabou levando a melhor em 25/22.
As americanas começaram melhor o segundo set, contando com a inspiração das habilidosas Akinradewo e Rachael Adams. Errando muito mais do que o normal, a Rússia permitiu que o seu oponente se soltasse em quadra e abrisse logo uma grande vantagem, que chegou a oito pontos (18 a 10). Com tal cenário, a vida americana ficou tranquila. Bastava acertar os contra-ataques para empatar a partida. As russas até esboçaram uma ligeira reação, porém, o segundo set havia de ser americano: 25/19 e 1 set a 1 no marcador. A pegada foi mantida pelas meninas dos EUA na terceira parcial. Novamente, a tônica foi um jogo veloz que contava com a categoria da dupla formada por Akinradewo e Adams, as duas maiores pontuadoras em quadra até então. Não é possível dizer que as russas deixaram de se esforçar, mas uma série de erros minaram as chances de uma retomada na partida. Empolgadas, as americanas levantavam a torcida brasileira, que já ia tomando boa parte das arquibancadas do Ibirapuera, à espera do confronto entre Brasil e Coreia do Sul. Tal junção de fatores, acabou culminando em um fácil 25/18 e os EUA à frente do placar.
A americana Adams encara o bloqueio
duplo da Rússia no triunfo da sua
seleção (Foto: Divulgação/FIVB)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei
/noticia/2014/08/estados-unidos-
viram-para-cima-da-russia-no-
grand-prix-em-sao-paulo.html
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viram-para-cima-da-russia-no-
grand-prix-em-sao-paulo.html