Não bastam procuradores tentarem induzir uma testemunha a condenar o Lula, esse crime de contornos insofismáveis: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/crime-procuradores-tentam-induzir-testemunha-contra-lula
Nessa sexta--feira, 29/abril, chega aos leitores de CartaCapital uma nova reportagem de Henrique Beirangê sobre os intestinos da Lava Jato.
Meire Poza, aliada de Youssef, foi agente infiltrada na Lava Jato.
Nesse sórdido papel - digno de seu patrono - ela armou com agentes da Policia Federal do zé e membros do Ministério (sic) Público uma falsa operação de busca e apreensão para validar provas confidenciais vazadas para o PiG.
Beirangê demonstrou a forma criminosa de a Lava Jato programar vazamentos - seu timing e seu destino.
Sórdido !
Os diálogos reproduzidos por Beirangê demonstram que parlamentares já eram alvo de investigações no inicio de 2004, quando o Supremo não havia ainda dado autorização para que detentores de foro privilegiado pudessem ser investigados no âmbito da Lava Jato.
Trata-se de uma operação policial e uma atividade judicial viciadas, politicamente motivadas e criminosas, que, breve, entrarão para a História do Brasil como os processos de Moscou da era estalinista se inscreveram, de forma vil, na Historia da Rússia.
Grampear mictório de preso será, apenas, um detalhe de uma narrativa repugnante.
Como disse o advogado Pedro Serrano , Sergio Moro conduz um julgamento cujo desfecho se conhece antes de confirmadas as provas.
Não é exato afirmar que existam nesse cesto do Dr Moro maçãs podres que contaminariam todas as outras.
As maçãs podres já apodreceram o próprio cesto.
Enquanto o zelador do pomar se cobre da gloria fugaz do prêmio de uma revista americana - Time - cuja relevância desapareceu quando ele ainda não sabia falar inglês, na escola elementar de Maringá.
Nesse ponto, a arbitrariedade se enrosca no deslumbramento provinciano.