- o jogo
- escalações
A torcida do Rio de Janeiro aproveitou a promoção de ingressos e lotou as arquibancadas do Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte da Cidade Maravilhosa. A equipe de Bernardinho entrou em quadra com a missão de vencer a segunda partida da série melhor de três das semifinais contra o Minas para se garantir na sua 11ª final consecutiva da Superliga feminina sem necessidade do terceiro duelo e não deu bobeira. Assim como no primeiro jogo em Belo Horizonte, a noite era de Natália, que foi a maior pontuadora com 18 pontos. Destaque do time rival na Superliga 2014/2015, Jaque fez um confronto irregular, marcou nove vezes e viu as cariocas vencerem por 3 a 0, parciais de 25/17, 25/18 e 25/21.
- É uma emoção muito grande. Está cada ano mais difícil e a gente consegue se manter ali, não é para qualquer um. Parabéns para essa comissão técnica, que trabalha muito, e para nós jogadoras que lutamos bastante - comemorou a líbero Fabi, que esteve presente nas últimas nove finais da Superliga disputada pelo Rio.
Natália foi o grande destaque ofensivo, mas ela só conseguiu brilhar por causa das bolas de alta qualidade levantadas por Fofão. O reconhecimento da veterana veio com ela sendo escolhida para receber o troféu Viva Vôlei, de melhor jogadora em quadra na noite desta quinta-feira.
Jogadoras do Rio de Janeiro celebram ponto
na vitória que levou o time carioca à sua 11ª
final seguida da Superliga
(Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
(Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
- Lá está uma briga boa que deve ir para o terceiro jogo, porque são duas equipes fortes. O que vier de lá não vai ser fácil. Vamos treinar bastante para essa final - disse a levantadora Fofão, que aos 45 anos de idade vai disputar a sua última partida da carreira.
o jogo
Natália foi o grande nome do Rio na vitória sobre o Minas nesta quinta (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
Marco Queiroga pediu tempo para tentar ajeitar o Minas. Na volta, Jaque pediu tranquilidade à Carol Gattaz, que respondeu: "Estou calma". O time mineiro parecia estar sentindo a pressão do ginásio do Tijuca, recheado de torcedores rivais, e a primeira etapa ficou mesmo com a equipe da casa, que fechou em 25 a 17 com um belo ace de Carol. Natália foi o grande destaque da parcial, com sete pontos marcados.
As duas equipes iniciaram o segundo set forçando o saque, mas ambas falhavam. Juciely, que fez quatro pontos no primeiro set, marcou em um belíssimo ataque após levantamento de costas de Fofão e saiu sorrindo. Mas o Minas conseguiu equilibrar o confronto. Parecia até outra partida tamanha a igualdade em quadra.
Uma jogada incrível aconteceu com 16 a 16 no placar. Depois de uma defesa, a bola foi em direção às placas de publicidade. Régis se jogou e salvou. Na confusão, Gabi se chocou com Carol e sentiu um problema no olho. Ela foi atendida e teve o nome gritado. Em seguida, a vibrante Juciely bloqueou, e o Rio passou a frente. Ela era o destaque da segunda etapa, com 5 pontos, foi com seu bloqueio sobre Jaque que a equipe carioca fechou em 25 a 18.
Gabi ataca, e Mari Paraíba tenta o bloqueio
(Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
(Foto: Marcio Rodrigues / MPIX)
O Rio empatou com Natália e passou a frente na diagonal de Gabi. Jaque explorou o bloqueio para deixar tudo igual. O jogo ficou equilibrado, e as equipes disputavam ponto a ponto. Régis bloqueou Mari Paraíba. Marco Queiroga pediu tempo para organizar o Minas, mas a vitória do time carioca era iminente. Carol bloqueou Carla, e a equipe de Bernardinho foi para o match point. Walewska bloqueou e só adiou o fim do jogo. Depois de um belo rali, Carol fez outro bloqueio e fechou em 25 a 21.
escalações
Fofão, Natália, Régis, Gabi, Juciely e Carol. Líbero - Fabi. Reservas: Mayhara, Bruna, Fofão, Amanda, Roberta e Drussyla. Técnico: Bernardinho.
Minas:
Naiane, Carla, Jaqueline, Mari Paraíba, Walewska e Carol Gattaz. Líbero - Tika. Reservas: Lia, Ju Nogueira, Lais, Val e Camila. Técnico: Marco Queiroga.
FONTE;
http://glo.bo/1Co6nhi