A grave lesão no tendão patelar do joelho esquerdo, ocorrida no último mês de maio, deixou sequelas apenas no local da cirurgia, mas não na cabeça de Valeskinha. O alto astral e a confiança desde o momento que soube que teria que "entrar na faca" continuam estampados no rosto da meio de rede do Rio de Janeiro, que aos 37 anos garante não ter pensado, um segundo sequer, no fim da sua carreira, no pior momento dela.
- A cabeça ficou boa desde o início que soube que tinha que operar. Sabia que tinha que fazer. Foi a pior parte da minha carreira, pois fiquei parada e ninguém gosta de não poder atuar. Mas em nenhum momento pensei que tinha acabado carreira, nada disso - afirmou.
O tempo longe das quadras ao mesmo tempo que foi uma eternidade para a jogadora foi mais rápido que a estimativa inicial de seis meses. Recuperada clinicamente, Valeskinha dá os últimos retoques na forma física. Com a paralisação da Superliga a partir da semana que vem até o fim de novembro, por conta da ida da seleção de Zé Roberto para a Copa dos Campeões no Japão, a central terá que esperar mais um mês para matar sua saudade de partidas oficiais.
- Foi uma eternidade para mim, mas uma recuperação rápida. Com 3,5 meses, eu já estava na quadra fazendo fundo, saltando, coisas que, normalmente, só começaria com cinco, cinco meses e meio. Quando retornar a Superliga (final de novembro), o Bernardo pode me colocar entre as 12, mas jogar, não sei. Se precisar, entro. Estou com muita saudade - disse.
Costume entre atletas que se lesionam com gravidade, Valeskinha garante não sentir dor e nem receio em realizar seus movimentos.
- Eles (comissão técnica) ficam mais receosos do que eu. Falam para não fazer, segurar. Eu, agora, estou liberada 100%, mas, quando não estava, tinha que limitar a não cair muito na perna esquerda. Eles pediam para não girar muito. Sentia que estava bom, pois estava na quadra treinando, mas eles sempre estavam preocupados. Eu não - completou.
A camisa 10 da equipe carioca não atua desde o jogo contra o Vélez Sarsfield, da Argentina, pelo Sul-Americano, no dia 5 de maio, em Lima, no Peru. Na ocasião, o Rio de Janeiro levou o inédito título da competição
- A cabeça ficou boa desde o início que soube que tinha que operar. Sabia que tinha que fazer. Foi a pior parte da minha carreira, pois fiquei parada e ninguém gosta de não poder atuar. Mas em nenhum momento pensei que tinha acabado carreira, nada disso - afirmou.
Com joelho operado, Valeskinha é desfalque do Rio de Janeiro
(Foto: Fabio Leme/GLOBOESPORTE.COM
- Foi uma eternidade para mim, mas uma recuperação rápida. Com 3,5 meses, eu já estava na quadra fazendo fundo, saltando, coisas que, normalmente, só começaria com cinco, cinco meses e meio. Quando retornar a Superliga (final de novembro), o Bernardo pode me colocar entre as 12, mas jogar, não sei. Se precisar, entro. Estou com muita saudade - disse.
Valeskinha durante treino com a equipe do Rio de
Janeiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Janeiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
- Eles (comissão técnica) ficam mais receosos do que eu. Falam para não fazer, segurar. Eu, agora, estou liberada 100%, mas, quando não estava, tinha que limitar a não cair muito na perna esquerda. Eles pediam para não girar muito. Sentia que estava bom, pois estava na quadra treinando, mas eles sempre estavam preocupados. Eu não - completou.
A camisa 10 da equipe carioca não atua desde o jogo contra o Vélez Sarsfield, da Argentina, pelo Sul-Americano, no dia 5 de maio, em Lima, no Peru. Na ocasião, o Rio de Janeiro levou o inédito título da competição