Em final australiana, Tyler Wright leva bi no Rio e assume ponta do ranking
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Em final australiana, Tyler Wright leva bi no Rio e assume ponta do ranking





MUNDIAL DE SURFE


Com vitória sobre Sally Fitzgibbons na decisão nas ondas da Barra, surfista de 22 anos ganha terceira etapa nesta temporada e tira dianteira da americana Conlogue




Por
Rio de Janeiro



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Tyler Wright vai lembrar sempre que valeu a pena esperar por seis horas em uma longa manhã chuvosa para saber se entraria em ação no dia em que ela conquistou o Rio Pro 2016, etapa brasileira do Circuito Mundial. A terça-feira amanheceu sem ondas no Postinho, na Barra da Tijuca, mas a Liga Mundial de Surfe (WSL) confiou na chegada de um swell e, no início da tarde, direitas e esquerdas permitiram que fosse realizado o último dia da chave feminina, a partir das quartas. Em ótima temporada, Tyler conquistou o bicampeonato no Rio ao bater a compatriota Sally Fitzgibbons por 13,10 a 10,34 na decisão. Junto com o caneco, a irmã do surfista da elite Owen Wright assumiu a ponta do ranking, ao somar 10.000 pontos e chegar aos 35.200 para ultrapassar a americana Courtney Conlogue, que ficou em terceiro lugar e passou a somar 32.500 para ser a vice, trocando de posição com Tyler. De quebra, a aussie embolsou de premiação US$ 60 mil (cerca de R$ 209 mil). Esta foi a sua terceira vitória no ano, após as conquistas na Gold Coast e em Margaret River.

- Estou muito cansada, mas estou muito feliz. Quero parabenizar todas pelo grande evento, o último dia foi muito bom. É muito legal assumir a ponta, estou amarradona. Eu esperei quatro dias entre a minha última bateria e esse último dia, e valeu a pena - disse Tyler.


Tyler Wright venceu no Rio a terceira etapa da temporada de 2016, após Gold Coast e Margaret River, na Austrália (Foto: WSL / Kelly Cestari)
Tyler Wright venceu no Rio a terceira etapa da 
temporada de 2016, após Gold Coast e 
Margaret River, na Austrália (Foto: 
WSL / Kelly Cestari)


Preferida da torcida brasileira, a havaiana-gaúcha Tatiana Weston-Webb, que nasceu em Porto Alegre, mas compete pelo Havaí, se despediu com a quinta colocação no Rio Pro, ao perder para a Conlogue nas quartas de final. Assim, ela somou 5.200 pontos na lista da WSL e manteve a quarta colocação. A quinta e próxima etapa do Tour para as meninas será nas Ilhas Fiji, de 29 de maio a 3 de junho. Vice-campeã no Rio, Fitzgibbons defende o título em Tavarua.


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Sally abriu a final de 35 minutos com uma onda fraca, que lhe rendeu nota 3,17. Com uma leitura melhor do mar, Tyler fez o que se esperava numa decisão e largou com uma pontuação alta. Ele encaixou boas batidas e fechou bem uma direita para receber 8,67 dos juízes e vibrar bastante.
Wright tentou logo aumentar a vantagem, mas a onda acabou fechando após duas manobras e ele só amealhou 3,77, passando a somar 12,44 pontos. Fitzgibbons não se encontrava no mar do Postinho. Além do 3,17, ela havia obtido apenas um 0,93 na sua segunda melhor onda, somando 4,10 após 20 minutos da bateria decisiva.

Sem a mesma intensidade da sua primeira onda, Tyler vislumbrou a possibilidade de abrir boa vantagem ao dropar mais uma onda, quando restavam 13 minutos para o fim da final. Mas ela pecou na questão da progressividade e levou nota 4,10 para, ao menos, aumentar seu somatório para 12,77 pontos. Duas ondas depois, Sally enfim conseguiu demonstrar sua categoria. Ela pegou uma direita, fez duas boas batidas e fechou com estilo para descolar 7,17, chegar aos 10,34 pontos e passar a correr atrás de 5,74 para tirar Wright da ponta.

Nos cinco minutos finais, Tyler ainda trocou a sua segunda melhor nota. Mas a diferença foi muito pequena - de 4,23 para 4,43. Sally buscava 5,94, uma nota fácil de tirar. As ondas, porém, não pintaram para a veterana aussie, e a vitória foi de Wright, tricampeã no Rio e nova líder do ranking mundial de 2016.

Na chave masculina, dez brasileiros seguem na briga pelo título no Rio, e a disputa de vagas na quarta fase será iniciada por uma bateria entre Filipe Toledo, o Filipinho, e o italiano Leonardo Fioravanti. será a vez de Alejo Muniz, argentino naturalizado brasileiro ter pela frente a fera havaiana John John Florence. Na bateria 4, o paulistano Caio Ibelli duela com o australiano Ryan Callinan. Dois duelos depois, Adriano de Souza, o Mineirinho, encara o convidado Lucas Silveira, atual campeão mundial júnior. Na bateria 7, o número 3 do ranking, Italo Ferreira, faz outro duelo 100% brasileiro com o vencedor da triagem, Marco Fernandez. Miguel Pupo confronta o americano Kanoa Igarashi na bateria 8. Quatro embates depois, Gabriel Medina fecha a terceira fase contra Deivid Silva, convidado responsável pela eliminação do líder do ranking, o australiano Matt Wilkinson.



BATERIAS DE QUARTAS DE FINAL
1. Sally Fitzgibbons (AUS) 13,73 x Malia Manuel (HAV) 13,30
2. Courtney Conlogue (EUA) 16,50 x Tatiana Weston-Webb (HAV) 11,10
3. Tyler Wright (AUS) 14,87 x Johanne Defay (FRA) 12,70
4. Stephanie Gilmore (AUS) 7,50 x Carissa Moore (HAV) 15,84



BATERIAS DE SEMIFINAL
1. Sally Fitzgibbons (AUS) 14,10 x Courtney Conlogue (EUA) 14,00
2. Tyler Wright (AUS) 13,60 x Carissa Moore (HAV) 10,10


FINAL
Sally Fitzggibons (AUS) 10,34 x Tyler Wright (AUS) 13,10


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/05/em-final-australiana-tyler-wright-leva-tri-no-rio-e-assume-ponta-do-ranking.html



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