- baterias de quartas de final
- baterias de semifinal
- final
- Estou muito cansada, mas estou muito feliz. Quero parabenizar todas pelo grande evento, o último dia foi muito bom. É muito legal assumir a ponta, estou amarradona. Eu esperei quatro dias entre a minha última bateria e esse último dia, e valeu a pena - disse Tyler.
Tyler Wright venceu no Rio a terceira etapa da
temporada de 2016, após Gold Coast e
Margaret River, na Austrália (Foto:
WSL / Kelly Cestari)
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Sally abriu a final de 35 minutos com uma onda fraca, que lhe rendeu nota 3,17. Com uma leitura melhor do mar, Tyler fez o que se esperava numa decisão e largou com uma pontuação alta. Ele encaixou boas batidas e fechou bem uma direita para receber 8,67 dos juízes e vibrar bastante.
Wright tentou logo aumentar a vantagem, mas a onda acabou fechando após duas manobras e ele só amealhou 3,77, passando a somar 12,44 pontos. Fitzgibbons não se encontrava no mar do Postinho. Além do 3,17, ela havia obtido apenas um 0,93 na sua segunda melhor onda, somando 4,10 após 20 minutos da bateria decisiva.
Sem a mesma intensidade da sua primeira onda, Tyler vislumbrou a possibilidade de abrir boa vantagem ao dropar mais uma onda, quando restavam 13 minutos para o fim da final. Mas ela pecou na questão da progressividade e levou nota 4,10 para, ao menos, aumentar seu somatório para 12,77 pontos. Duas ondas depois, Sally enfim conseguiu demonstrar sua categoria. Ela pegou uma direita, fez duas boas batidas e fechou com estilo para descolar 7,17, chegar aos 10,34 pontos e passar a correr atrás de 5,74 para tirar Wright da ponta.
Nos cinco minutos finais, Tyler ainda trocou a sua segunda melhor nota. Mas a diferença foi muito pequena - de 4,23 para 4,43. Sally buscava 5,94, uma nota fácil de tirar. As ondas, porém, não pintaram para a veterana aussie, e a vitória foi de Wright, tricampeã no Rio e nova líder do ranking mundial de 2016.
Na chave masculina, dez brasileiros seguem na briga pelo título no Rio, e a disputa de vagas na quarta fase será iniciada por uma bateria entre Filipe Toledo, o Filipinho, e o italiano Leonardo Fioravanti. será a vez de Alejo Muniz, argentino naturalizado brasileiro ter pela frente a fera havaiana John John Florence. Na bateria 4, o paulistano Caio Ibelli duela com o australiano Ryan Callinan. Dois duelos depois, Adriano de Souza, o Mineirinho, encara o convidado Lucas Silveira, atual campeão mundial júnior. Na bateria 7, o número 3 do ranking, Italo Ferreira, faz outro duelo 100% brasileiro com o vencedor da triagem, Marco Fernandez. Miguel Pupo confronta o americano Kanoa Igarashi na bateria 8. Quatro embates depois, Gabriel Medina fecha a terceira fase contra Deivid Silva, convidado responsável pela eliminação do líder do ranking, o australiano Matt Wilkinson.
BATERIAS DE QUARTAS DE FINAL
1. Sally Fitzgibbons (AUS) 13,73 x Malia Manuel (HAV) 13,30
3. Tyler Wright (AUS) 14,87 x Johanne Defay (FRA) 12,70
4. Stephanie Gilmore (AUS) 7,50 x Carissa Moore (HAV) 15,84
BATERIAS DE SEMIFINAL
1. Sally Fitzgibbons (AUS) 14,10 x Courtney Conlogue (EUA) 14,00
2. Tyler Wright (AUS) 13,60 x Carissa Moore (HAV) 10,10
FINAL
Sally Fitzggibons (AUS) 10,34 x Tyler Wright (AUS) 13,10
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/05/em-final-australiana-tyler-wright-leva-tri-no-rio-e-assume-ponta-do-ranking.html