O rondoniense Sérgio Vasconcelos, 20 anos, deixou Porto Velho, sua terra natal, e se mudou para o Rio de Janeiro. Posteriormente, foi para São Paulo. Aparentemente uma história comum, quando omitida uma informação: Sérgio é irmão de Gabriel Vasconcelos, atacante do Corinthians e um dos artilheiros da Copa São Paulo de Juniores com oito gols. E estava no Pacaembu neste domingo, na final contra o Botafogo-SP.
Junto com ele, estava a família inteira. O pai, Carlos, a mãe, Regina, e a irmã, Lilian, vieram de Porto Velho especialmente para a decisão. A namorada, Jéssica, do Rio de Janeiro, assim como o personal trainer, Alex. Atrás deles, a bandeira de Rondônia estendida, como uma forma de identificação no meio da massa corintiana que lotava a arquibancada. Mesmo com o calor de São Paulo, Sérgio vestia uma camisa social. E explicou o sacrifício que fez para ficar perto do irmão, dois anos mais novo.
- Decidimos há dois anos que eu iria morar com o Gabriel para cuidar da carreira dele e fazer com que ele se preocupasse só em jogar futebol. E tudo relacionado a ele fora do campo passa por mim. Larguei o curso de direito para estudar gestão esportiva e me preparar para isso.
A decisão foi tomada após os três primeiros anos em que Gabriel jogou no Fluminense, clube no qual chegou em 2009 e do qual saiu em setembro de 2014, por não chegar a um acordo salarial.
Jogo tenso e comemoração
Durante a partida, Sérgio torce, assim como os pais, mas de maneira um pouco mais contida. Tenta analisar o jogo. Faz o scout do irmão, e observa atentamente todos os lances. Depois, passa para ele no final do jogo. Sabe de cor como foram os gols de Gabriel na Copinha.
- Três de pê esquerdo, três de cabeça e dois de pé direito.
Na arquibancada, a família assistia, apreensiva, a um jogo equilibrado e com poucas chances de gol. Em alguns momentos, se juntavam aos cantos da torcida corintiana. Em outros, se rendiam ao nervosismo, silenciosos. Quando Túlio Souza, do Botafogo-SP, perdeu um gol sem goleiro, o pânico deu lugar ao alívio em uma fração de segundos.
Pouco depois, Yan perdeu oportunidade de abrir o placar sozinho, após cruzamento de Gabriel. Sérgio comentou o lance.
- Ele é muito inteligente, olha só que passe!
O tom era de admiração, não de euforia. Sérgio faz questão de ressaltar várias vezes que é preciso manter os pés no chão e se preparar para os maus momentos que surgirão.
- Converso sobre isso com o Gabriel sempre. Atacante vive de gols, e vai haver momentos em que ele vai perder mais do que fazer. Precisa estar bem psicologicamente para poder superar esses períodos.
O alívio definitivo veio com o gol de Maycon, após falha do goleiro Talles, e o apito final do árbitro. A apreensão deu lugar a euforia, e a família Vasconcelos pôde, enfim, comemorar o título. Perguntado sobre a primeira coisa que diria ao irmão após o título, além de dar os parabéns, Sérgio respondeu, quase sem pensar.
- Que ele é f... -
Junto com ele, estava a família inteira. O pai, Carlos, a mãe, Regina, e a irmã, Lilian, vieram de Porto Velho especialmente para a decisão. A namorada, Jéssica, do Rio de Janeiro, assim como o personal trainer, Alex. Atrás deles, a bandeira de Rondônia estendida, como uma forma de identificação no meio da massa corintiana que lotava a arquibancada. Mesmo com o calor de São Paulo, Sérgio vestia uma camisa social. E explicou o sacrifício que fez para ficar perto do irmão, dois anos mais novo.
- Decidimos há dois anos que eu iria morar com o Gabriel para cuidar da carreira dele e fazer com que ele se preocupasse só em jogar futebol. E tudo relacionado a ele fora do campo passa por mim. Larguei o curso de direito para estudar gestão esportiva e me preparar para isso.
A decisão foi tomada após os três primeiros anos em que Gabriel jogou no Fluminense, clube no qual chegou em 2009 e do qual saiu em setembro de 2014, por não chegar a um acordo salarial.
Jogo tenso e comemoração
Durante a partida, Sérgio torce, assim como os pais, mas de maneira um pouco mais contida. Tenta analisar o jogo. Faz o scout do irmão, e observa atentamente todos os lances. Depois, passa para ele no final do jogo. Sabe de cor como foram os gols de Gabriel na Copinha.
- Três de pê esquerdo, três de cabeça e dois de pé direito.
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Na arquibancada, a família assistia, apreensiva, a um jogo equilibrado e com poucas chances de gol. Em alguns momentos, se juntavam aos cantos da torcida corintiana. Em outros, se rendiam ao nervosismo, silenciosos. Quando Túlio Souza, do Botafogo-SP, perdeu um gol sem goleiro, o pânico deu lugar ao alívio em uma fração de segundos.
Pouco depois, Yan perdeu oportunidade de abrir o placar sozinho, após cruzamento de Gabriel. Sérgio comentou o lance.
- Ele é muito inteligente, olha só que passe!
O tom era de admiração, não de euforia. Sérgio faz questão de ressaltar várias vezes que é preciso manter os pés no chão e se preparar para os maus momentos que surgirão.
- Converso sobre isso com o Gabriel sempre. Atacante vive de gols, e vai haver momentos em que ele vai perder mais do que fazer. Precisa estar bem psicologicamente para poder superar esses períodos.
O alívio definitivo veio com o gol de Maycon, após falha do goleiro Talles, e o apito final do árbitro. A apreensão deu lugar a euforia, e a família Vasconcelos pôde, enfim, comemorar o título. Perguntado sobre a primeira coisa que diria ao irmão após o título, além de dar os parabéns, Sérgio respondeu, quase sem pensar.
- Que ele é f... -
Família de Gabriel Vasconcelos: Da esquerda
para a direita: Sérgio (irmão), Carlos (pai),
Regina (mãe), Lilian (irmã) e Jessica
(namorada) (Foto: Marcelo Prado)
FONTE:
http://glo.bo/1uPTC1a