Ecclestone defendeu mudanças no regulamento para equilibrar as corridas (Foto: Getty Images)
- Eles (RBR) estão com 100% de razão. Há uma regra que, se não me engano, o Max (Mosley, ex-presidente da FIA) colocou em prática quando estava lá, prevendo que, no caso de uma equipe fazer algo mágico, como a Mercedes fez, a FIA poderia intervir. Eles (Mercedes) fizeram um excelente trabalho, todos reconhecem. Mas precisamos mudar um pouco e tentar nivelar as coisas agora - afirmou Ecclestone segundo o jornal inglês "The Telegraph".
Ainda de acordo com o periódico, o chefão da F-1 disse que não seria o caso de fazer de tudo para diminuir a Mercedes, mas sim criar condições para que as outras equipes e fabricantes de motores pudessem desenvolver seus carros até alcançarem a equipe britânica.
- O que deveríamos ter feito era "congelar" o motor Mercedes e deixar todos os outros fazerem o que quisessem para alcançá-los. Nós devemos apoiar a FIA para que faça mudanças - concluiu Ecclestone.
Após dominar a temporada 2014, Mercedes
mostrou na Austrália que segue muito à f
rente (Foto: EFE / Diego Azubel)
- Estamos insatisfeitos com a forma como a Fórmula 1 está sendo organizada. Quando estávamos vencendo, difusores duplos foram proibidos, escapamentos foram alterados, a carroceria flexível foi banida, o mapeamento do motor mudou. Fizeram de tudo para nos tirar da liderança. Isso não aconteceu apenas com a nossa equipe, mas também com a McLaren e a Williams em anos anteriores.
A FIA tem o poder de equalização. Eu acho que eles deveriam cogitar isso. Se o cálculo de custo-benefício não fizer mais sentido, nós cogitamos um cenário de abandono - afirmou Christian Horner.
As reclamações irritaram a equipe Mercedes. Em resposta, o chefe da equipe, Toto Wolff, afirmou que as outras escuderias deveriam parar de reclamar e começar a trabalhar duro para virarem o jogo.
- Eu penso que elas deveriam abaixar a p... da cabeça, trabalhar duro e tentar resolver o problema. Se você entra na Fórmula 1, tente superar os outros e alcançar o nível mais alto, em vez de pedir equalização da disputa após a primeira corrida. Chorar após a primeira corrida, não foi assim que resolvemos as coisas no passado - afirmou Wolff.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2015/03/ecclestone-apoia-reclamacao-da-rbr-eles-estao-com-100-de-razao.html