Corria a entrevista coletiva de Geoffrey Robertson no escritório de um dos advogados de Lulasobre a ida à Comissão de Direitos Humanos da ONU, para expôr ao mundo que é impossível julgar o Lula no Brasil, com imparcialidade.
Chega atrasada
Ilustre Colonista da Fel-lha, acompanhada de seu consultor jurídico.
(A dupla, aliás, merece a passarela da próxima SP Fashion Week – no desfile da “Versace Sem-Teto”)
A supra-citada
colonista se tornou setorista dessa tribo – os “advogados”.
Para conseguir informações preciosas como essa:
- A decisão de Lula ir à ONU não foi “consensual”;
- “Um dos advogados próximos de Lula chega a chamar a opção do ex-presidente de 'uma maluquice'”!
Por que será que a notável
colonista atribui a decisão a uma “maluquice”?
(Parece aquele outro
colonista ilustre do PiG, o
Ataulpho Merval, que viu no Lula os elementos do Craxi, aquele notório ladrão italiano.)
Porque a ação foi concebida ao longo de quatro longos meses, envolveu a vinda ao Brasil doGeoffrey Robertson e um sem-número de advogados e conselheiros do Lula, e a Ilustre
colonista e seu consultor jurídico não souberam de nada!
Não vazaram!
Não adiantou nada bajular os advogados!Foram os últimos a saber.
E pior.
A única intervenção da Ilustre
colonista na entrevista foi questionar um advogado, quando disse que Lula tinha sido o primeiro brasileiro a recorrer à comissão da ONU.
Não!
O Márcio Thomaz Bastos fez isso antes e dei na minha Ilustre coluna! (Ler em tempo.)
Perplexidade generalizada!
Como é que um maluco desses, os ineptos advogados do Lula dizem tamanha besteira?
Algum tempo depois, quando, em resposta a esse ansioso blogueiro, Robertson já tinha descrito o papel inaceitável, corrosivo e quase criminoso dos vazamentos aos
vazadouros do PiG, só então a Ilustre
colonista se corrigiu.
Tinha confundido OEA com ONU.
Pequeno, desprezível equívoco.
Agora, pergunta-se, amigo navegante: por que esses malucos desses advogados do Lula convidam a Ilustre
colonista e seu consultor jurídico para uma coletiva dessa natureza?
Masoquismo?
Ou complexo de vira-latas dessa especie paulistana que não pode viver sem a
Fel-lha?
(
Em tempo: no
best-seller “O Quarto Poder” , o ansioso blogueiro conta que, numa conversa com Roberto Marinho, um dia, disse: “na minha coluna no Jornal da Globo”… Marinho cortou rápido. “A coluna não é sua. A coluna é do Globo”. O Otavím deveria dizer o mesmo à Ilustre
colonista. A colona é dele, Otavim. Já foi da Joyce Pascovitch, hoje é dessa Ilustre e amanhã, quem sabe?, pode ser do consultor jurídico. Sem intermediários...)
PHA