Sai um meia, entra um volante. Sempre que isso acontece, a torcida tende a reclamar, chiar, chamar o técnico de retranqueiro. Mas, talvez, poucos se lembrem que essa mudança foi feita na Copa América de 2007, e foi fundamental para a seleção brasileira conquistar o título. Dunga era o técnico e começou o torneio com Elano e Diego. Terminou com Josué e Julio Baptista em seus lugares, e a taça na mão. Oito anos depois, a lesão de Oscar dá a ele a chance de, mais uma vez, fechar seu meio-campo na tentativa de conquistar o bicampeonato pessoal.
Até o meia do Chelsea se machucar, não havia dúvida sobre a formação do meio da Seleção: Luiz Gustavo, Elias, Oscar e Willian. Porém, sua ausência na convocação criou uma lacuna inesperada. Luiz Gustavo também se machucou e foi cortado, mas para seu lugar, Dunga parece já ter optado por Fernandinho. A dúvida para a estreia diante do Peru, no próximo domingo, reside mais à frente.
No amistoso contra o México, o técnico se aproveitou do desfalque de Neymar e escalou Fred, inscrito na lista justamente no lugar de Luiz Gustavo. Reforçou o meio e deixou Diego Tardelli à frente de cinco homens. Três dias depois, diante de Honduras, manteve o esquema e trocou apenas o atacante. Firmino entrou.
É claro que a partir de domingo Neymar será titular, provavelmente ao lado de um dos dois (Tardelli ou Firmino). Sobrará, então, uma vaga no meio, ao lado de Fernandinho, Elias e Willian. São três candidatos. Douglas Costa se apresentou com atraso em razão da disputa da final da Copa da Ucrânia e viu Philippe Coutinho e Fred se destacaram como titulares no primeiro amistoso. Entrou no intervalo na última quarta-feira e o time não manteve o ritmo.
Favoritos, Coutinho e Fred têm características diferentes, embora o esquema tático não seja tão alterado. O primeiro é mais ofensivo, habilidoso, tem mais intimidade com o gol, embora não seja um grande artilheiro. Pode decidir jogos, como fez nos amistosos mais recentes. O segundo prima pela força física, tem uma movimentação mais intensa por todo o setor e maior força na marcação, apesar de boa chegada à frente. Se Fred for o escolhido, não será a primeira vez que Dunga prioriza essas características na seleção brasileira.
Em 2007, a equipe foi derrotada pelo México por 2 a 0 na estreia. O meio-campo tinha Gilberto Silva, Mineiro, Elano e Diego. Para a partida seguinte, ele começou com Anderson, hoje no Internacional, no lugar de Diego, mas o futebol só deslanchou quando Julio Baptista entrou na sua vaga, e Josué na de Elano. Daí por diante, só vitórias, incluindo um 6x1 no Chile e um convincente 3x0 sobre a Argentina na final do torneio.
Se as atuações contra México e Honduras não encheram os olhos e até mereceram vaias, principalmente no Beira-Rio, Dunga ao menos pode comemorar o fato de ter testado uma nova maneira de atuar. Ele agora tem exemplos do que pode dar certo ou errado na Copa América. E optar por um meio mais conservador, que já foi receita de título, não será nenhuma surpresa.
Em 2007, Dunga fez a Seleção embalar na
Copa América quando escalou um meio-
campo menos talentoso e mais forte
No amistoso contra o México, o técnico se aproveitou do desfalque de Neymar e escalou Fred, inscrito na lista justamente no lugar de Luiz Gustavo. Reforçou o meio e deixou Diego Tardelli à frente de cinco homens. Três dias depois, diante de Honduras, manteve o esquema e trocou apenas o atacante. Firmino entrou.
É claro que a partir de domingo Neymar será titular, provavelmente ao lado de um dos dois (Tardelli ou Firmino). Sobrará, então, uma vaga no meio, ao lado de Fernandinho, Elias e Willian. São três candidatos. Douglas Costa se apresentou com atraso em razão da disputa da final da Copa da Ucrânia e viu Philippe Coutinho e Fred se destacaram como titulares no primeiro amistoso. Entrou no intervalo na última quarta-feira e o time não manteve o ritmo.
Philippe Coutinho e Fred foram bem nos
amistosos e disputam a vaga que seria de
Oscar. Parceiro de Neymar é dúvida
Em 2007, a equipe foi derrotada pelo México por 2 a 0 na estreia. O meio-campo tinha Gilberto Silva, Mineiro, Elano e Diego. Para a partida seguinte, ele começou com Anderson, hoje no Internacional, no lugar de Diego, mas o futebol só deslanchou quando Julio Baptista entrou na sua vaga, e Josué na de Elano. Daí por diante, só vitórias, incluindo um 6x1 no Chile e um convincente 3x0 sobre a Argentina na final do torneio.
Se as atuações contra México e Honduras não encheram os olhos e até mereceram vaias, principalmente no Beira-Rio, Dunga ao menos pode comemorar o fato de ter testado uma nova maneira de atuar. Ele agora tem exemplos do que pode dar certo ou errado na Copa América. E optar por um meio mais conservador, que já foi receita de título, não será nenhuma surpresa.
Dunga ainda não anunciou seu meio-campo
titular para a estreia do Brasil na Copa
América (Foto: Marcos Riboll
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