Doriva é enigmático sobre futuro: "Não se decide de cabeça quente"
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Doriva é enigmático sobre futuro: "Não se decide de cabeça quente"


Depois de falar em permanecer no Vasco, apesar de má fase no Brasileirão, treinador fala em pensar sobre a continuidade do trabalho. São cinco derrotas seguidas




Por
Recife

 
Doriva entrou na sala de entrevistas da Arena Pernambuco quase 40 minutos depois do 2 a 1 para o Sport, a quinta derrota consecutiva do Vasco no Brasileirão (confira a íntegra da coletiva do treinador). Antes de ir falar com a imprensa, teve um rápido contato com Paulo Angioni e José Luis Moreira, gerente e vice de futebol, respectivamente. E, depois de responder a seis questionamentos, sempre falando em continuar apesar da má fase, fez uma frase enigmática sobre o futuro. Sendo surpreendente.  

- Não se decide de cabeça quente. Sempre vamos dialogar. É ver a melhor saída sempre - disse o treinador.  

A colocação foi um esclarecimento a outra resposta, na qual, depois de elogiar a postura do presidente Eurico Miranda, que, segundo Doriva, passa confiança no trabalho, continha a expressão “pensar no futuro”.  


Doriva ainda avaliou a partida, neste sábado, como positiva. Para ele, a atuação foi boa. Mas se queixou da falta de sorte: disse que o Vasco não faz gols, e o adversário, sim.  

Com três pontos, o Gigante da Colina é o 19º, na zona do rebaixamento. Enfrenta o Flamengo na próxima rodada.  


A íntegra da entrevista coletiva:  

O jogo
Nas circunstâncias em que estamos, sabemos que a derrota não é normal. Sempre é difícil jogar aqui. Fizemos uma partida equilibrada. Tivemos chances de fazer o gol, mas não estamos sendo felizes. Nossos adversários sempre acertam. Estamos perdendo, estamos tristes, os atletas estão se empenhando e as coisas não acontecem. Temos de esfriar a cabeça. Só nós podemos tirar o Vasco dessa situação.    


Doriva Vasco (Foto: Hector Werlang)
Doriva caminha ao lado do assessor de imprensa 
do Vasco antes da coletiva de imprensa na 
Arena Pernambuco (Foto: Hector Werlang)


Como foi a conversa no vestiário
Quem vive o dia a dia do futebol sabe que o ambiente pós-derrota é tenso. Os atletas e a gente buscando explicações. Realmente, não falamos nada. Fizemos a nossa oração. É ruim falar algo nesse momento de crise. Os ânimos estão à flor da pele e pode haver confusão. Fomos breves e cada uma fará a sua autocritica. Não falei com a direção. Conversamos sobre a derrota. Fizemos uma partida até certo ponto boa. A gente foi razoável pois não conseguimos o objetivo. É uma situação desagradável.  

Pensa em pedir demissão? Como buscar recuperação?
Acredito que o Vasco vai sair dessa situação. O elenco tem bons jogadores. Temos potencial. É uma situação difícil. Temos de pensar. Estou convicto das minhas decisões. Estou 100%. A direção em nenhum momento falou comigo. O nosso presidente é diferente de qualquer outro do Brasil. Ele tem me dado palavras de ânimos, me sinto encorajado. O admiro. Ele conduz isso que é contrário de muitos dirigentes e inclusive da imprensa. Não falei com ninguém sobre isso. Vou esfriar a minha cabeça para pensar no futuro.  


Relação com Eurico
Não falamos sobre essa situação (de demissão). Falamos de elenco. Reforços. Todas as conversas que tive com ele a respeito de ficar ou sair sempre foram bem tranquilas. Sempre me dá respaldo.  
Primeira vitória pode dar sequência de bons resultados?
Quando ganhar a primeira, podemos ter sequencia de vitórias. Se as coisas mudarem, pode, sim. Tivemos sequências vitoriosas esse ano. Boas. Acho que a única maneira de sair dessa situação é vencer.  

Jogo com o Flamengo
A gente vai ter de trabalhar e trabalhar bem. Planejar bem a semana, o nosso adversário é o maior rival. Uma vitória pode amenizar ainda que a gente saiba que dificilmente vá sair ali de trás. É importante.

Doriva Sport Recife x Vasco - Campeonato Brasileiro 2015 (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Doriva comanda equipe na derrota por 2 a 1 
para o Sport neste domingo (Foto: 
Paulo Fernandes/Vasco.com.br)


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