Djokovic alerta Nadal sobre pressão de permanecer no topo em 2014

Nadal roubou de Djokovic o posto de número 1 do
mundo na última segunda-feira (Foto: AP)

O ranking da ATP é uma faca de dois gumes, e Rafael Nadal sentirá isso em 2014. Diante de sucessivos triunfos desde o retorno ao circuito em fevereiro, o Touro Miúra terá que defender a partir do mesmo mês do próximo ano todos os 11.310 pontos - atualmente 11.160 contam para o ranking - que conquistou nas últimas 52 semanas. E essa pontuação ainda pode aumentar com os torneios que faltam para o fim da temporada. Vítima da arrancada do espanhol, Novak Djokovic perdeu a liderança do ranking, que ocupava há mais de dois anos, na última segunda-feira. Agora número 2 do mundo, o sérvio alerta o rival sobre a dificuldade de ter que repetir o mesmo rendimento para continuar no topo.

- Agora sou eu quem defende um monte de pontos, mas a partir de fevereiro será ele quem mais defenderá entre todos os tenistas. O ranking vai e vem, muda. Faz parte do esporte. Mas para defender o primeiro lugar precisa ser muito consistente nos resultados. Os rankings existem por uma razão. Nadal tem jogado um tênis fantástico desde sua volta e merece ser o número 1 do mundo. Os resultados dizem isso, está sendo o jogador com mais êxitos no ano - disse Nole.
Djokovic tem 2.510 pontos a defender neste fim de temporada em três competições. Nadal, por outro lado, tem somente pontos a somar e ainda tem pela frente um evento a mais que o rival (ambos jogam em Xangai, Paris e ATP Finals, mas o Miúra também atuará na Basileia). Torneios de janeiro, incluindo o Aberto da Austrália, são mais chances de o espanhol ampliar sua pontuação. Porém, a partir de fevereiro, a grande missão do espanhol será defender as campanhas realizadas em 2013, começando pela semana do vice-campeonato do ATP de Viña del Mar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/10/djokovic-alerta-nadal-sobre-pressao-de-permanecer-no-topo-em-2014.html

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Sérvio reforça fórmula para tenista se manter como número 1 do mundo: 'Para defender o primeiro lugar precisa ser muito consistente nos resultados'