Riquelme não disputa uma partida desde a final da Taça Libertadores de 2012 (Foto: AFP)
O dirigente, horas depois de afirmar ao GLOBOESPORTE.COM que o martelo só poderia ser batido pelo novo mandatário do clube, mudou sua versão e afirmou que só falta a troca dos contratos assinados para que aconteça o anúncio oficial. O acordo verbal foi feito na quinta-feira, em reunião na Argentina, com a presença de Tirone e do próprio Silva.
- As partes comerciais e financeiras já foram resolvidas. O Riquelme mostrou muita vontade de vestir a camisa do Palmeiras. Ele cedeu um pouco, nós fizemos o mesmo e chegamos a um denominador comum - disse o diretor financeiro.
- O acordo inicial será por três anos e envolverá uma série de ações. Os advogados dos dois lados estão fazendo o contrato e agora é esperar a papelada ficar pronta e anunciar. Se isso ocorrer até segunda, o Tirone assina e pronto. Caso contrário, fica para o outro presidente - emendou o dirigente.
Ou seja: se tudo ficar pronto até segunda, Tirone banca a contratação, e Riquelme será do Palmeiras, independentemente da vontade do próximo presidente. Do contrário, o assunto ficará para Décio Perin ou Paulo Nobre, os candidatos no pleito de segunda-feira. E aí o negócio poderia melar. Perin diz que ainda quer estudar melhor o caso antes de acertar com Riquelme. Já Paulo Nobre se mostrou favorável a um vínculo inicial de um ano, com possibilidade de renovação por produtividade por até duas temporadas. Ambos são, portanto, contrários à ideia de Tirone de oferecer de cara um contrato de três anos a Riquelme.
Há também outro problema. O Conselho de Orientação e Fiscalização do clube, órgão que controla as finanças do Palmeiras, ainda não deu o aval para o acordo, conforme determinado pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada em dezembro. Tirone, porém, disse, no início da tarde, em entrevista à rádio Transamérica, que isso não será empecilho para que tudo seja sacramentado.
Riquelme não disputa uma partida oficial desde 4 de julho do ano passado, quando defendeu o Boca Juniors na decisão da Taça Libertadores da América, vencida pelo Corinthians. Desde então, teve o contrato suspenso pelo time argentino por ter se desentendido com o presidente Daniel Angelucci e com o ex-técnico Julio César Falcioni.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2013/01/diretor-muda-versao-e-riquelme-ainda-pode-ser-anunciado-por-tirone.html