Diretor minimiza assédio de equipes a atletas do Rio de Janeiro: 'É natural'
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Diretor minimiza assédio de equipes a atletas do Rio de Janeiro: 'É natural'


José Inácio Salles diz que, desde que patrocinador abandonou projeto, sabia que principais jogadores receberiam propostas, principalmente de fora do país

Por Rio de Janeiro

José Inácio Salles, coordenador do Rio de Janeiro - Vôlei (Foto: Reprodução SporTV)José Inácio Salles, coordenador do Rio de Janeiro - Vôlei (Foto: Reprodução SporTV)
 
Primeiro foi Maurício de Souza, que deixou o Rio de Janeiro para atuar no Halkbank Ankara, da Turquia. Depois foi a vez de Bruninho, que fechou com o Modena, da Itália, e de Thiago Sens, que foi para o Al Jazeera, dos Emirados Árabes Unidos. Leandro Vissotto ainda pode sair. Desde que a empresa petrolífera OGX, do grupo EBX, faliu e deixou o projeto, a equipe de vôlei carioca vive uma crise financeira. Os salários atrasados desde outubro fizeram com que o elenco começasse a se desmanchar. Para o diretor José Inácio Salles, o que vem acontecendo já era esperado.

Ele explicou que, por se tratarem de atletas de ponta, com passagens pela seleção brasileira, é normal que outras equipes, principalmente do exterior, aproveitem para tentar seduzí-los com bons acordos e tirá-los do Rio de Janeiro.



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- Desde que a gente soube que não teria mais o patrocínio, sabíamos que eles seriam assediados. Não sei se eles têm propostas, mas como tem grande representatividade, é natural que muitas equipes do mundo todo possam tentar contratá-los. Isso é normal. Eu faria o mesmo se fosse de outro time - opinou.

Além dos atletas que saíram e de Vissotto, Riad, Mário Jr. e Thiago Alves também tinham seus salários pagos pela OGX. O primeiro garantiu que quer ficar na equipe até o final. O líbero, por sua vez, afirmou que o mercado é restrito na sua posição, já que cada clube tem apenas um como titular.

José Inácio Salles relata que há dificuldades em assinar com novas empresas porque os orçamentos para 2014 já foram fechados. Mesmo assim, ele garante que o Rio de Janeiro continuará brigando até o final da Superliga. Nesta terça-feira, o time perdeu para o lan

terna Taubaté por 3 sets a 0, parciais de 21 a 9, 21 a 13 e 22 a 20, em casa.

Em casa, time de Bruninho bateu o Montes Claros por 3 sets a 0 (Foto: Alexandre Arruda/CBV) 
Bruninho foi um dos primeiros a aceitar proposta 
para deixar o Rio de Janeiro (Foto: 
Alexandre Arruda/CBV)


Entenda a situação do time do Rio de Janeiro

Setembro foi o único mês pago pela empresa OGX, petroleira do grupo EBX, do empresário Eike Batista, que bancava os salários dos principais jogadores e de membros da comissão técnica, como o do próprio treinador Marcelo Fronckowiak. A companhia faliu e saiu do projeto. O patrocínio começou em abril de 2011. Desde então, foram três títulos estaduais e um da Superliga, na edição 2012/2013.

A OGX bancava quase metade do orçamento. A outra parte é de responsabilidade de Furnas e Ironage. Com a crise, os gastos foram cortados. Hotéis mais baratos viraram preferência nas viagens. Até a assessoria de imprensa trabalhou por dois meses, recebendo um, e foi substituída por profissionais de Furnas.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/01/diretor-minimiza-assedio-de-equipes-atletas-do-rio-de-janeiro-e-natural.html




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