Jogo ficou parado mais de uma hora até
ser finalmente suspenso (Foto: Reuters)
- Eu não recebi pressão dos jogadores. Nos encontramos no campo para conversar e ver se a situação dos jogadores do River progrediria. Eu pensei de início que poderíamos reiniciar o jogo, mas todas as vezes em que fomos ver os jogadores vimos que não houve melhora – disse Roger Bello, em entrevista publicada pelo jornal “Olé”.
Quase um dia após toda a polêmica, a poeira abaixou, e o delegado pôde dar detalhes do processo que culminou com a suspensão da partida.
- O árbitro me perguntou se eu poderia chamar os médicos do antidoping para inspecionarem e atenderem os jogadores do River. Expliquei a situação ao presidente da Conmebol. Ele pediu para continuar o jogo, se possível, mas disse que a decisão final seria tomada pelo árbitro, que é a autoridade máxima da partida. A ideia era seguir, mas ao ver que não dava para continuar o árbitro decidiu pela suspensão.
Torcida do Boca fez grande festa antes da
confusão começar (Foto: AP)
Jogo de volta das oitavas de final da Taça Libertadores, o clássico entre Boca e River, na Bombonera, foi suspenso antes do começo do segundo tempo, com o placar em 0 a 0, depois que os atletas visitantes foram atingidos por gás de pimenta no túnel que levava até o gramado. Com muitos jogadores afetados pelo incômodo, o árbitro optou por paralisar a partida por mais de uma hora, antes de suspendê-la.
Agora, a Conmebol vai definir se o jogo continua de onde parou ou se o River avança de fase. Após longa reunião em sua sede nesta sexta-feira, a confederação decidiu dar tempo ao Boca Juniors antes de aplicar uma punição pelos incidentes no clássico. Em comunicado em seu site, a entidade lamentou o ocorrido e afirmou que abriu processo disciplinar contra o time xeneize, que terá até as 14h deste sábado para apresentar sua defesa.